Rui Borges analisou o desfecho da terceira jornada da fase de liga. O Sporting recebeu o Marselha no Estádio de Alvalade para a Champions League.
Rui Borges fez o rescaldo do Sporting x Marselha da Champions League. Duelo da terceira jornada da fase de liga da prova terminou 2-1 a favor dos leões, num jogo que teve direito a reviravolta. No final do encontro, o técnico do Sporting disse o seguinte:
«O Sporting teve uma atitude competitiva muito grande do início ao fim do jogo. Uma segunda parte, claro com o coração (é normal, a correr atrás do prejuízo), mas só um grupo e uma grande equipa é que conseguiria dar a volta ao resultado. Mesmo o Marselha com 10 jogadores, não deixa de ser uma grande equipa, muito perigosa no contra-ataque e ataque rápido. Tivemos sempre precavidos para isso, mantivemos essa calma».
«Nos últimos cinco minutos, se calhar perdemos um pouco discernimento, estávamos a tentar ir tudo à pressa. Queríamos ganhar o jogo à pressa. De resto, uma segunda parte muito boa, espírito enorme. Também foi uma boa primeira parte. Levámos com um golo exatamente igual ao do Nápoles, falámos, precavemos e não pode acontecer. É o que é. Soubemos reagir e só uma grande equipa é que daria a volta ao resultado», completou Rui Borges.
Rui Borges falou sobre o impacto das substituições:
«Era algo que o jogo pedia, homens com aceleração, para empurrar o Marselha mais para baixo, com cruzamentos, com tabelas. O Alisson e Geny verticais, que gostam do um para um. Correu bem. Metemos dois homens de área, porque sabíamos que podia haver mais cruzamentos, por isso a entrada do Fotis. Correu bem… vai haver um dia em que não vai correr tão bem. Feliz por eles. É o que digo. O espírito da equipa é extraordinário».
Rui Borges falou sobre ter 6 pontos na fase de liga da Champions League e o papel do VAR nesta partida:
«Significa que temos 6 pontos. Sabemos das dificuldades de cada jogo. Por incrível que pareça, às vezes queixamo-nos tanto do VAR e hoje se não existisse VAR, o futebol era totalmente, não digo uma mentira, mas era diferente. O jogo sem VAR era um penálti que não era contra nós, uma expulsão que não era contra nós, era um golo mal anulado. Temos que nos preocupar mais com o nosso papel para melhorarmos. Tenho culpa e todos nós, falamos o que não devemos. Quero só frisar o que a equipa fez».
Rui Borges dedicou a vitória aos adeptos:
«Aos adeptos porque foram incansáveis. Continuem a acreditar porque só assim na época pasada conseguimos o que conseguimos. Mesmo quando não correu tão bem, ninguém deixou de acreditar no que é o Sporting. O espírito da equipa revê-se nos adeptos. Este grupo merece. Quem trabalha diariamente na academia trabalha muito para que não falte nada. É uma vitória dedicada a nós».