Rui Borges realizou durante este domingo a antevisão da partida entre o Sporting e o Moreirense, relativa à sexta jornada da Primeira Liga.
Rui Borges falou com os jornalistas durante este domingo na sala de imprensa de Alcochete, de maneira a realizar a antevisão ao encontro entre o Sporting e o Moreirense, válido pela sexta jornada da Primeira Liga:
«Sei bem o que é trabalhar naquela estrutura. É uma equipa coesa com alguma tranquilidade. Estão num começo muito forte e são muito organizados, com um dedo do seu treinador. Acredito que estão motivados. Está no top 5 de criação de oportunidades, o que explica bem a qualidade do adversário. Temos de estar focados no que queremos dar ao jogo e queremos ser fortes.
O treinador abordou as lesões:
«O Quenda tem estado muito bem e tem sido aposta agora. Claro que levam para a falha do Geny, mas muitas vezes não é por aí. Estou contente por ter o Quenda no plantel. O Rui Silva, o Diomande e o Geny estão fora do jogo».
O técnico falou sobre o meio campo:
«O Debast entrou para o meio campo e pode dar essa solução. O ano passado esteve muito bem na zona e fomos campeões também por isso. Está num grande crescimento. O João Simões está tão preparado para ser titular como o Kochorashvili. É um miúdo com uma mentalidade diferente. Tem uma grande maturidade e sabe estar focado. Não preciso de ser psicólogo com ele. Ama o Sporting de uma maneira incondicional, é muito apaixonado e vive muito cada minuto. Vai ter um grande futuro e seguramente será um líder daqui a uns anos. Vai ter oportunidades. O Kochorashvili vem de uma exigência diferente, está a entender os colegas, a entrar na dinâmica. Gosta muito de aprender e tem ouvido. Vai colocar em prol da equipa todas as suas qualidades. Nós podemos comprar com o Morita, mas ele trabalha com o Hjulmand há algum tempo».
Rui Borges foi questionado sobre José Mourinho:
«Não vou falar muito nisso. Não ouvi as declarações e passa-me ao lado se ligou ou não ao nosso presidente. Eu identificava-me com ele e identifico-me, é uma referência no futebol nacional e internacional. Fico feliz por enfrentá-lo».
O treinador falou sobre o calendário, que conta com muitos jogos:
«Vamos ter jogos de três em três dias, temos que dar condições aos jogadores para estarem a dar o seu máximo. Eles não são máquinas e temos que estar sempre atentos a tudo, com a ajuda do departamento médico e de performance. Tudo tem o seu porquê. Estamos todos ligados em prol do melhor em cada jogo. Claro que aqui ou ali podemos gerir de outra forma».
Rui Borges elogiou Luis Suárez:
«Acho que o Luis Suárez é um avançado muito completo e que vai fazer golo, tal como o Ioannidis. São jogadores que vão dar muito aos colegas, que os vão fazer crescer. O Luis Suárez não é apenas jogo associativo, faz boas diagonais, dá profundidade, dá coisas que o ano passado não tínhamos, devido ao avançado que tínhamos. É um jogador que dá uma variabilidade à equipa e eu gosto disso. O Fotis também vai fazer isso».
O técnico admitiu que a pressão no trabalho está sempre presente:
«Aqui a pressão é diária, nem sequer olho para os adversários. Nem olho para a classificação. Estamos numa fase inicial. A pressão é de ganhar e de jogar bem, dando o nosso melhor. Não se pode é ganhar sempre porque não jogamos sozinhos. Não estou ligado ao papel dos outros, mas sim ao nosso».