Rui Costa, presidente do Benfica, já reagiu à polémica no Santa Clara x Sporting. Líder das águias falou sobre vários temas.
Rui Costa, presidente do Benfica, começa discurso da festa de Natal do clube com um comentário sobre o final polémico no Santa Clara x Sporting. Nos Pavilhões do Complexo Desportivo da Luz, o líder dos encarnados reagiu ao sucedido e colocou depois o foco no Benfica:
«As minhas desculpas por este pequeno atraso, mas eu estive lá fora a ver mais um escândalo do futebol português e estive à espera que o árbitro desse penálti. Mas como a festa hoje é nossa, e só nossa, foquemo-nos em nós».
Rui Costa aborda ano do Benfica, em que descreve como «particularmente exigente»:
«Este ano que termina foi particularmente exigente e fica marcado pelos títulos conquistados e pelas vitórias alcançadas, que muitos nos honram e que refletem o trabalho, a competência e a ambição de todos os que servem o Clube. Devemos enaltecer esses sucessos, mas também ter a lucidez e a exigência de reconhecer que o Benfica tem de querer sempre muito mais. A nossa história assim o determina. Ganhar faz parte da nossa identidade, mas a ambição de vencer de forma consistente e sustentada tem de ser permanente».
Rui Costa prosseguiu, com um olhar sobre vários momentos do ano:
«2025 é um ano que vai ficar na história do Benfica por várias razões. Ultrapassámos os 400 mil sócios. Disputámos o primeiro Campeonato do Mundo de Clubes, onde chegamos aos oitavos de final. Somos referência e recorde mundial numa eleição associativa com quase 94 mil sócios a votarem no dia 8 de novembro. A nossa Formação e a fábrica de talentos do Benfica Campus teve uma época de excelência, vencendo em todos os escalões de formação, um feito inédito e que culminou com 9 atletas campeões do mundo de Sub-17. Acabámos o ano a lançar a Benfica FM, cumprindo uma velha pretensão de vivermos o Benfica de forma ainda mais intensa e próxima de todos os Benfiquistas».
Rui Costa deixa palavras para 2026:
«Olhamos para 2026 com enorme ambição desportiva. Queremos continuar a lutar por todos os troféus em todas as competições – repito: em todas as competições; reforçar a nossa competitividade interna e internacional e afirmar, de forma clara, que o Benfica entra em cada época para ganhar. Esse é o nosso compromisso com os sócios, adeptos e com a grandeza do Clube. Representar o Benfica é uma responsabilidade imensa. É carregar um símbolo que atravessa gerações, que une milhões de Benfiquistas em todo o mundo e que exige máximo profissionalismo, máxima dedicação e respeito em cada decisão e em cada jogo. Essa responsabilidade deve ser sentida por todos – dirigentes, atletas, técnicos e colaboradores. Todos os dias. A todo o momento».
Rui Costa abordou também os direitos televisivos:
«Nos direitos televisivos vamos ser, uma vez mais, a referência no panorama audiovisual português com o contrato a celebrar para o período 26/28, e que, em breve, será assinado. Quer do ponto de vista dos valores, melhorando o que temos atualmente, quer em termos de inovação de conteúdos, vamos ser, uma vez mais, líderes. Uma realidade que nos permite deixar aqui o alerta relativamente à centralização prevista para depois de 2028: são precisas garantias firmes de que todos os clubes saiam beneficiados. No caso do Benfica, a fasquia é elevada. E, como já disse publicamente, não vamos aceitar ser prejudicados. Vamos ser intransigentes na defesa dos interesses do Sport Lisboa e Benfica».
Rui Costa aborda objetivo de chegar aos 500 mil sócios:
«No plano social, associativo e económico enfrentamos igualmente grandes desafios no próximo ano. Temos como objetivo alcançar os 500 mil associados e reforçar a afirmação do Benfica como maior clube do mundo. O Congresso das Casas em 27 e 28 de março do próximo ano vai ser importante nesse desígnio e, estou certo, ficará como um dos grandes marcos de 2026».
Rui Costa afirma desejo de continuar a investir no Benfica Campus:
«No plano das infraestruturas desportivas, queremos continuar a investir no Benfica Campus, criando ainda mais condições de excelência na nossa academia, que é uma referência internacional. Mais campos e novos equipamentos capazes de potenciar os talentos da formação e do nosso futebol feminino».
Rui Costa aborda vertente económica:
«No patamar económico, o Benfica District assume-se como fundamental para uma dinâmica de desenvolvimento ainda mais forte do nosso Clube. Ambicionamos chegar aos 500 milhões de euros de receita consolidada tão rápido quanto possível, aumentando o potencial de investimento nas nossas equipas em todas as vertentes. O Benfica District vai ser estratégico nessa caminhada, mas vai igualmente relançar a experiência e a vivência dos sócios e dos adeptos na relação com o nosso Estádio da Luz, revolucionando toda a área envolvente».
«A inauguração, já no dia 6 de janeiro, do 1904 Benfica Hotel, que recupera o edifício histórico da nossa antiga sede na Rua do Jardim do Regedor, reforça ainda mais o papel decisivo da Fundação Benfica naquilo que é o apoio do Clube às grandes causas sociais», referiu ainda.
Eis o discurso de Rui Costa:
Boa noite a todos. As minhas desculpas por este pequeno atraso, mas eu estive lá fora a ver mais um escândalo do futebol português e estive à espera que o árbitro desse penálti. Mas como a festa hoje é nossa, e só nossa, foquemo-nos em nós… Caros colegas dos órgãos sociais, caros treinadores, atletas e demais colaboradores: em primeiro lugar, a minha gratidão pela vossa presença. O Natal é uma época de comunhão e solidariedade. É, portanto, sinónimo de Benfica no que respeita aos valores que queremos enaltecer entre a nossa vasta Família Benfiquista e igualmente entre nós.
Este ano que termina foi particularmente exigente e fica marcado pelos títulos conquistados e pelas vitórias alcançadas, que muitos nos honram e que refletem o trabalho, a competência e a ambição de todos os que servem o Clube. Devemos enaltecer esses sucessos, mas também ter a lucidez e a exigência de reconhecer que o Benfica tem de querer sempre muito mais. A nossa história assim o determina. Ganhar faz parte da nossa identidade, mas a ambição de vencer de forma consistente e sustentada tem de ser permanente.
2025 é um ano que vai ficar na história do Benfica por várias razões. Ultrapassámos os 400 mil sócios. Disputámos o primeiro Campeonato do Mundo de Clubes, onde chegamos aos oitavos de final. Somos referência e recorde mundial numa eleição associativa com quase 94 mil sócios a votarem no dia 8 de novembro. A nossa Formação e a fábrica de talentos do Benfica Campus teve uma época de excelência, vencendo em todos os escalões de formação, um feito inédito e que culminou com 9 atletas campeões do mundo de Sub-17. Acabámos o ano a lançar a Benfica FM, cumprindo uma velha pretensão de vivermos o Benfica de forma ainda mais intensa e próxima de todos os Benfiquistas.
Olhamos para 2026 com enorme ambição desportiva. Queremos continuar a lutar por todos os troféus em todas as competições – repito: em todas as competições; reforçar a nossa competitividade interna e internacional e afirmar, de forma clara, que o Benfica entra em cada época para ganhar. Esse é o nosso compromisso com os sócios, adeptos e com a grandeza do Clube. Representar o Benfica é uma responsabilidade imensa. É carregar um símbolo que atravessa gerações, que une milhões de Benfiquistas em todo o mundo e que exige máximo profissionalismo, máxima dedicação e respeito em cada decisão e em cada jogo. Essa responsabilidade deve ser sentida por todos – dirigentes, atletas, técnicos e colaboradores. Todos os dias. A todo o momento.
Uma ambição para 2026 que se estende a todas as áreas do Clube e aos vários dossiês estruturantes que temos vindo a trabalhar ao longo dos últimos meses.
Nos direitos televisivos vamos ser, uma vez mais, a referência no panorama audiovisual português com o contrato a celebrar para o período 26/28, e que, em breve, será assinado. Quer do ponto de vista dos valores, melhorando o que temos atualmente, quer em termos de inovação de conteúdos, vamos ser, uma vez mais, liderantes. Uma realidade que nos permite deixar aqui o alerta relativamente à centralização prevista para depois de 2028: são precisas garantias firmes de que todos os clubes saiam beneficiados. No caso do Benfica, a fasquia é elevada. E, como já disse publicamente, não vamos aceitar ser prejudicados. Vamos ser intransigentes na defesa dos interesses do Sport Lisboa e Benfica.
No plano social, associativo e económico enfrentamos igualmente grandes desafios no próximo ano. Temos como objetivo alcançar os 500 mil associados e reforçar a afirmação do Benfica como maior clube do mundo. O Congresso das Casas em 27 e 28 de março do próximo ano vai ser importante nesse desígnio e, estou certo, ficará como um dos grandes marcos de 2026.
No plano das infraestruturas desportivas, queremos continuar a investir no Benfica Campus, criando ainda mais condições de excelência na nossa academia, que é uma referência internacional. Mais campos e novos equipamentos capazes de potenciar os talentos da formação e do nosso futebol feminino.
No patamar económico, o Benfica District assume-se como fundamental para uma dinâmica de desenvolvimento ainda mais forte do nosso Clube. Ambicionamos chegar aos 500 milhões de euros de receita consolidada tão rápido quanto possível, aumentando o potencial de investimento nas nossas equipas em todas as vertentes. O Benfica District vai ser estratégico nessa caminhada, mas vai igualmente relançar a experiência e a vivência dos sócios e dos adeptos na relação com o nosso Estádio da Luz, revolucionando toda a área envolvente.
A inauguração, já no dia 6 de janeiro, do 1904 Benfica Hotel, que recupera o edifício histórico da nossa antiga sede na Rua do Jardim do Regedor, reforça ainda mais o papel decisivo da Fundação Benfica naquilo que é o apoio do Clube às grandes causas sociais.
Como já tenho dito, o Benfica do futuro constrói-se no presente. E constrói-se com todos. Sócios, dirigentes, treinadores, atletas e colaboradores. Porque a grandeza deste nosso Benfica não seria possível sem as pessoas que aqui trabalham todos os dias. Sem o contributo diário e apaixonado de todos os colaboradores do Clube, num trabalho muitas vezes invisível, mas permanente, nem sempre suficientemente valorizado, mas que é fundamental para garantir vitórias sempre que uma equipa ou um atleta do Benfica estão presentes. A todos vós, deixo uma palavra de profundo agradecimento pelo trabalho, pelo profissionalismo e pela dedicação com que servem o Benfica todos os dias. O vosso esforço é essencial para que o Clube continue a crescer e a vencer. A todos vós, a minha salva de palmas.
Que este Natal seja vivido com alegria, saúde e esperança, junto de quem mais gostam, e que o novo ano nos traga ainda mais conquistas, dentro e fora do campo. Viva o nosso Sport Lisboa e Benfica».

