Rui Costa lança candidatura: «Virei presidente do dia para a noite para não deixar o Benfica cair. Virei presidente do Benfica impreparado»

Rui Costa lançou a sua candidatura à presidência do Benfica em Paredes. Presidente encarnado tocou em vários temas.

Rui Costa lançou esta noite a sua candidatura à presidência do Benfica. O atual líder das águias é recandidato ao cargo que ocupa e, a pouco mais de um mês, fez a primeira ação de campanha.

Num jantar com apoiantes em Paredes, no Norte de Portugal, Rui Costa assumiu «humildade» na avaliação do seu mandato e assumiu que, quando agarrou a presidência após os processos judiciais de Luís Filipe Vieira, estava «impreparado».

Em baixo, fica com as principais ideias do discurso de Rui Costa.

Apresentação da candidatura:

«É com humildade que me apresento aqui e digo chegar ao fim do mandato com quatro títulos no futebol é pouco. Com humildade, reconhecer que gostaria de estar aqui a festejar muitos mais título no futebol; e numa semana também diferente. Percebo na perfeição, porque entrei para este clube com oito anos de idade, a responsabilidade que é estar à frente de um clube desta dimensão, assim como percebo a frustração dos nossos sócios e adeptos quando não ganhamos, e nunca fugirei a essas responsabilidades. É uma tristeza para mim, não o escondo, não ter conseguido mais títulos para o futebol neste período. Ninguém sofre mais com isso. Acreditem que ninguém sente mais do que eu a ausência desses títulos. Também sei que quando o futebol não ganha tudo passa ao lado e parece que está errado, mas não».

Presidência do Benfica:

«Lembro-me como entrei como presidente do clube, talvez no momento mais controverso da nossa história. Virei presidente do dia para a noite para não deixar o Benfica cair. Virei presidente do Benfica impreparado, porque de manhã estava no Seixal a trabalhar com a equipa de futebol e ao fim do dia era presidente. Não esqueço o que vivi nesse período, mas não me arrependo, porque nunca me escondi. Nunca me vou esconder à responsabilidade que é ser benfiquista. Naquele período apareci eu e o Francisco Benitez e tenho muito respeito por ele por isso. Não apareceu mais ninguém. Aí se calhar o Benfica precisava de tantos candidatos à presidência. Mas muitos esconderam-se, eu não me escondi e nunca o vou fazer».

Importância das Casas do Benfica:

«É de enaltecer tudo aquilo que as casas fazem em prol do clube, verdadeiros embaixadores do benfiquismo, daquilo que é a nossa chama imensa, espalhados por todo o Mundo. Tem sempre de ser reforçada a importância que as casas têm para o nosso clube. Agradeço também o facto de estar aqui com vocês no início da minha campanha. Como sabem privilegiei, naturalmente, enquanto presidente do Benfica, preparar as nossas equipas e o clube para aquilo que era a época desportiva, sem me preocupar demasiado com as eleições, pese embora seja candidato. É para mim um orgulho, e uma escolha, que a minha primeira apresentação enquanto candidato seja numa casa do Benfica e não numa televisão. Porque é no meio dos benfiquistas que gosto de estar, é para os benfiquistas que tenho de falar e provar que mereço continuar a ser o presidente do Benfica».

Insucesso desportivo:

«É verdade que viemos de um ano em que, além de não ganharmos o campeonato, a frustração aumentou ainda mais pelo facto de termos chegado ao fim da época, a uma semana do final da temporada, com a possibilidade de ter ganho tudo. Vitória na Taça da Liga, uma penúltima jornada para decidir quem partia para a última em primeiro lugar, e uma final da Taça de que nem quero falar».

Situação financeira:

«Muitos têm ouvido falar da problemática de situação financeira do Benfica. Se ela tivesse problemática, não apareciam seis candidatos. Não sou eu que o digo, é a história do Benfica. Um mandato que termina com um resultado positivo de 34,4 milhões de euros. É um mandato que acaba sem nenhum problema com atletas, funcionários, clubes, fornecedores, serviços externos».

Diogo Ribeiro
Diogo Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação, está a terminar o mestrado em Jornalismo e tem o coração doutorado pelo futebol. Acredita que nem tudo gira à volta do futebol, mas que o mundo fica muito mais bonito quando a bola começa a girar.

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