Míchel não poupou nas críticas a Dominik Livakovic, revelando que este forçou a ausência na Taça do Rei para poder sair em janeiro.
Na antevisão do duelo com a Real Sociedad, o treinador Míchel perdeu a paciência e expôs publicamente um conflito grave com Dominik Livakovic. O guarda-redes croata, que chegou por empréstimo do Fenerbahçe, recusou-se a jogar um jogo da Taça do Rei (contra o Ourense), obrigando o titular Paulo Gazzaniga a ter que sacrificar-se para jogar.
«Esta situação mexe-me com os co**** [irrita-me profundamente]. Ele quer jogar o Mundial depois ir para outro clube», afirmou o treinador.
O treinador explicou que a ausência de Dominik Livakovic não foi técnica, mas sim uma recusa direta do jogador.
«Ele me disse que não queria jogar aqui. O Gazzaniga teve que jogar com 38 graus de febre e gripe porque não queria jogar na Taça», expressou.
A explicação para a atitude do jogador é estratégica. Dominik Livakovic já representou o Fenerbahçe esta época antes de ser cedido. Se fizesse um jogo oficial pelo Girona, ficaria impedido de representar um terceiro clube na mesma temporada (segundo os regulamentos da FIFA), o que bloquearia uma transferência em janeiro.

