Vasco Botelho da Costa analisou ao triunfo do FC Porto em Moreira de Cónegos na 9.ª jornada da Primeira Liga. Técnico respondeu à pergunta do Bola na Rede.
Vasco Botelho da Costa fez a análise à derrota do Moreirense frente ao FC Porto na nona jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas e, em conferência de imprensa, teve a possibilidade de colocar uma questão ao treinador dos cónegos.
Lê também a pergunta a Francesco Farioli, treinador do FC Porto.
Bola na Rede: O FC Porto entrou forte e o Moreirense teve algumas dificuldades nas saídas para o ataque sobretudo até ao golo de Alanzinho. Ouvia o mister até a pedir para a equipa segurar e trocar mais a bola em certos momentos. O que sentiu que estava a faltar à equipa nessa parte inicial da primeira parte?
Vasco Botelho da Costa: É algo normal. É coragem, é crescimento, é colocarmos na cabeça que estamos a jogar um jogo como outro qualquer. É óbvio que os clubes grandes são equipas avassaladoras e é complicado desbloquear na cabeça a ideia de que, à partida, vamos perder. Eu próprio disse, no dia em que cheguei, que um dos meus grandes objetivos era conseguirmos ser competitivos e lutar pelo resultado, seja qual for o adversário e acho que estamos a caminhar nesse sentido. Tem um pouco a ver com isso: percebermos que, quando temos calma e coragem, o FC Porto já não consegue pressionar da mesma forma, nem expor-se tanto. Claro que há momentos em que passamos mais tempo a defender, tivemos ali períodos de um ou dois minutos em que estávamos a defender, mas ter bola também cansa o adversário. E acaba por ser mais simples despachar a bola. Estou satisfeito porque vejo crescimento na equipa. Tenho de olhar jogo a jogo, em função das situações que acontecem. Uma coisa é jogarmos contra um bloco médio, em que temos de fazer determinadas coisas ofensivamente; outra é jogarmos contra uma pressão a campo inteiro. Quando fomos sujeitos a isso, foi em Alvalade. Hoje voltámos a ser sujeitos a isso e, mesmo assim, conseguimos bater a linha de pressão em alguns momentos. Fomos muito mais perigosos na profundidade, porque era o espaço que o Porto estava a dar e podíamos explorar as costas da defesa. Vamos continuar a crescer, estamos num bom caminho, mas temos de parar de fazer penáltis.

