«Não quero ser um treinador mediano, quero chegar à Champions e ser treinador da Premier League» – Entrevista BnR a Bruno Moraes

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    Bruno Moraes é um nome que é facilmente ligado a um célebre Clássico entre FC Porto e Benfica, de 2006/07. Mas os tempos são outros e o jogador deu lugar ao treinador. Agora, depois de dar os primeiros passos no modesto Canidelo, o técnico brasileiro quer chegar a novos voos como treinador e, desta vez, não há lesões que sejam entrave no caminho. Eis a entrevista exclusiva do Bola na Rede.

    «Voltei sempre para cá e quis sempre continuar a jogar em Portugal».

    Bola na Rede: Bruno Moraes, antes de mais obrigado pela disponibilidade. É a segunda vez no Bola na Rede. Lembras-te da primeira?

    Bruno Moraes: Olá, Mário. Honestamente, não me recordo bem. Mas não foi há muito tempo.

    Bola na Rede: É verdade, depois envio-te o link da primeira. Estás devidamente fixado em Portugal desde o final da tua carreira, correto?

    Bruno Moraes: Sim, estou em Canidelo. Acabei por vir viver para aqui quando estava no Porto. É uma zona de que gosto muito. Mesmo quando fui para o estrangeiro, para a Roménia, Chipre ou Hungria, mas sempre quis ter a base em Portugal. Voltei sempre para cá e quis sempre continuar a jogar em Portugal. E era um desejo meu.

    Bola na Rede: Agora estás como treinador dos juniores no Canidelo. Como é que está a correr? É algo que pretendes seguir a 100%?

    Bruno Moraes: Sim, desde pequeno. Entre uma aula e outro da escola, enquanto a professora falava, estava a fazer desenhos sobre tática com campos de futebol e esse desejo já vinha comigo desde pequeno. Entretanto, durante a minha carreira, tive a oportunidade de fazer o curso, quando estava no Gil Vicente, em 2013/14, e interessei-me muito. Gostei do curso e acabei por estar lá enquanto estava lesionado. Como sabes, tive muitas lesões na minha carreira e tinha algum tempo. Também serviu para ocupar a cabeça com conhecimento e aumentar os meus horizontes em relação ao futebol e ao meu futuro. Gostei e comecei a interessar-me mais pela informação e pela parte mais estratégica do jogo. Comecei a analisar mais e, mesmo na carreira, já tinha esse olhar mais observador sobre o jogo e a querer falar mais com os treinadores sobre isso. Depois, desde aí, era continuar a carreira de jogador, mas já a pensar em ser treinador de futebol profissional.

    Bola na Rede: A verdade é que, e já falaste disso, tens como ponto mais infeliz na tua carreira a questão das lesões. Mas, de certa forma, as lesões também potenciaram a tua carreira de treinador porque te deu esse tempo para pensares no jogo de outra forma e para trabalhares no curso de forma prematura…

    Bruno Moraes: Sem dúvida. Eu conquistei alguns títulos, é verdade. Mas não foi da forma como eu mais gostaria. A jogar finais e de forma regular. Não consegui e ficou aquele bichinho e a vontade de conquistar mais coisas. Nesse sentido, toda essa motivação vai ser importante para conquistar títulos a partir do banco de suplentes. Agora, de uma forma mais influente.

    Bola na Rede: Estiveste nos juniores do Canidelo e a trabalhar com os mais jovens. Já vamos à questão mais técnico-tática. Mas, em termos de valores e experiências de carreira, o que lhes tentas passar da tua experiência como jogador e treinador?

    Bruno Moraes: O que sempre procuro passar para eles é que o trabalho não pode faltar. Neste contexto, aqui no Canidelo, encontramos jogadores que às vezes não estão tão motivados para jogar. E eu tento passar um pouco a mensagem do lema do clube. E, claro, a dedicação e o respeito que devem existir, sempre. Quero passar esses valores para eles. Só depois olhar para os treinos e para a forma de estar no futebol. Queremos ser alegres, mas há momentos para tudo. Momentos para brincar e momentos para levar a sério e de concentração. E eles acabam por aprender e é satisfatório encontrá-los mais tarde e ver que eles chegam à equipa senior com resultados. E isso não é um resultado só meu, é de todos os que trabalham no clube. A formação é mesmo isso: cada ano é um recomeço e é importante passar-lhes valores: não só a tática, mas que saiam dali bem. Até porque muitos não vão ser jogadores da equipa senior. Os que sobem são muito poucos. Quero é que aproveitem aquilo que o desporto consegue acrescentar na vida das pessoas. Quero que sejam seres-humanos melhores e bem-formados.

    Bola na Rede. Em termos de objetivos, Bruno. Ainda estás numa fase muito inicial, mas já tens aqui algumas primeiras metas como treinador? Queres continuar em Portugal ou outras experiências no estrangeiro?

    Bruno Moraes: O meu principal objetivo é chegar ao mais alto nível. Não quero ser um treinador mediano, quero chegar à Liga dos Campeões e ser treinador da Premier League. Esse é o meu objetivo. Ou estar aqui na Primeira Liga, também. Quero treinar uma equipa grande. Quero chegar ao alto nível, mas, claro, para isso existem processos. É preciso crescer e de forma sustentada. Quero crescer com as minhas ideias e convicções táticas. Quero explorar tudo isso ao máximo durante esse processo de aprendizagem para estar bem bem preparado quando surgirem oportunidades. Sabemos que o futebol vive de resultados e que o mercado está sempre em mudança. Para já, gostava de continuar em Portugal, mas adquirir muito conhecimento e experiência para chegar bem preparado a uma Primeira ou Segunda Liga.

    Bola na Rede: Foste orientado por grandes treinadores na tua carreira e, claro, que isso deverá ter ajudado muito na tua carreira. Quais é que foram os técnicos que mais te ajudaram e o que é mais procuraste retirar de cada um?

    Bruno Moraes: Estar só a falar de um treinador, seria injusto. Desde a minha formação no Brasil até à chegada à equipa senior e à minha vinda para Portugal… Trabalhei com grandes nomes como o José Mourinho. Claro que deu para beber desse conhecimento e acho que cada um acrescentou um pouco.. Gostei de trabalhar com o mister Mourinho, mas, por exemplo, no final da carreira apanhei o mister Rui Quinta que, no Espinho, tivemos uma boa parceria. Ele acreditou que eu poderia ajudar a equipa, mesmo depois de tantas lesões. E deu resultados: eu consegui ajudar e jogar. Essas duas experiências foram muito importantes, mas tive também outros bons treinadores como o Jesualdo Ferreira ou o Co Adriaanse, que tinha uma cultura diferente. Tentei sempre encontrar algo de positivo em cada um deles, apesar de todos terem a sua maneira de gerir a equipa.

    «Gostava muito de jogar um jogo chamado Football Manager».

    Bola na Rede: Em termos de filosofia, já tens uma ideia daquilo que queres para as tuas equipas. Isto falando do sistema tático e forma de jogar: queres um estilo de jogo mais direto ou mais em posse. Tens uma ideia mais concreta daquilo que preferes ou sentes que vais ser um treinador que mais vai procurar adaptar-se ao contexto que tem.

    Bruno Moraes: Acho que o treinador tem sempre de se adaptar ao contexto em que está. Não de se adaptar ao adversário que tem, mas ao contexto do seu clube. Vou dar um exemplo rápido. O contexto de senior de uma equipa de Primeira ou Segunda Liga, com jogadores profissionais, que treinam de manhã e passam o resto do dia a preparar a próxima sessão ou o próximo jogo. Depois tens um contexto de distrital, com jogadores que acordam cedo, trabalham e só treinam no final do dia. São exigências diferentes e que já obrigam a analisar e a pensar de outra forma o teu treino. Muda o teu nível de exigência de dia para dia e o treinador tem sempre de resolver problemas e tem de ser um bom gestor de pessoas. Dentro disso, o contexto é muito importante e tem muito peso. Vou ser um treinador que vou estar eternamente a aprender e com a mente aberta para poder crescer. Dentro disso, quero explorar e adaptar-me rapidamente a cada clube.

    Bola na Rede: Bruno, puxando agora a fita atrás e olhando também para os teus momentos de carreira de jogador que acabam por ter influência na tua vida. Acabas por ter uma história com altos e baixos, naturalmente, mas, quando chegas em 2003 para jogar no FC Porto, havia muita expectativa em relação a ti e as lesões impediram o teu progresso: vamos olhar para isto de outra forma: achas que se tivesses tido uma carreira sem grandes problemas físicos, hoje estaria aqui a falar com um Bruno Moraes com menos ambição de ser treinador?

    Bruno Moraes: É uma pergunta muito interessante. Mas ainda assim, mesmo antes das lesões, sem saber o que ia acontecer, eu já dava sinais de que gostava dessa parte da liderança, do sistema tático e da estratégia. Enfim, vou dar dois exemplos: fazia muitos desenhos nos cadernos, com bonecos, quando era miúdo. E eu também gostava muito de jogar um jogo chamado Football Manager.

    Canidelo Bruno Moraes jogadores
    Fonte: Canidelo

    Bola na Rede: Somos dois (risos).

    Bruno Moraes: Ainda joguei muitas horas. Mas hoje já estou mais voltado para a vida real e não para o simulador. A vontade já lá estava e eu já dava sinais de que queria ser treinador. O meu pai [Aluísio Guerreiro] também foi treinador, apesar de eu não ter acompanhado muito. Mas via alguns treinos no campo. Portanto, acho que mesmo sem a questão das lesões, eu iria sempre procurar estar ligado à competição e estar perto do campo. Sou um apaixonado por futebol e envolvo-me muito como o futebol. É um desporto maravilhoso.

    «As lesões marcam muito e elas tiraram-me muito».

    Bola na Rede: Bruno, ainda sobre a tua carreira de jogador: tens, efetivamente, dois momentos marcantes. Quando se pensa em Bruno Moraes, todos pensam naquele célebre FC Porto x Benfica de 2006, em que resolves o encontro [3-2] aos 90+2’. É o golo que marca a tua carreira? Ou o facto de teres estado naquele plantel que ganhou a Champions pelo FC Porto em 2003/04 supera tudo?

    Bruno Moraes: Fazer parte daquele plantel, foi, sem dúvida, o maior e melhor momento em termos coletivos. O golo contra o Benfica deu-me muita notoriedade em Portugal. A nível interno, aumentou muito a minha ligação com os portugueses. Mesmo depois de tanto tempo, as pessoas ainda têm memórias. Os portistas porque ficaram contentes e os benfiquistas que brincam com isso e dizem-me que “não podem comigo”. Mas é sempre na boa, nunca ninguém me provocou por causa disso de forma mais negativa. São dois momentos diferentes. 2003/04 fiz parte de uma equipa que vai ser lembrada para o resto da história. Era um aprendiz naquela equipa recheada de jogadores consagrados. Era um dos mais novos. Já em 2006/07, quando faço aquele golo ao Benfica no campeonato, foi uma prenda para a minha carreira. Foi o momento mais alto, sem dúvida, que eu tive pelo FC Porto. Foi brilhante para mim, depois de tanta luta e de tantas lesões. Consegui retribuir um pouco o carinho dos adeptos e a oportunidade que o FC Porto meu deu por jogar num clube tão grande.

    Bola na Rede: Portanto, em termos coletivos: 2003/04. E individual é, sem dúvida, esse momento.

    Bruno Moraes: Sim, é sem dúvida isso. São momentos que me dão visibilidade.

    Bola na Rede: Só para te recordar, a entrevista que nos deste, em 2020, tem como título: “O golo ao Benfica foi um presente na minha carreira”. Portanto, bate certo com o que ainda dizes.

    Bruno Moraes: É isso. As lesões marcam muito e elas tiraram-me muito. Vimos o Evanílson no FC Porto, na época passada. Não atingiu o mesmo nível porque teve muitas quebras físicas devido a lesões. Eu falei que era uma prenda ter marcado esse golo porque ele foi importante e histórico, tal como o do Kelvin. Mas é um golo que chama mais à atenção por tudo o que envolveu esse Clássico. A forma como foi: já tínhamos adeptos a sair do estádio, estivemos a ganhar 2-0, deixámo-nos empatar. Estava muito difícil, depois de ter começado fácil. Depois tive a minha crença e motivação. Entrei perto do fim e consegui desbloquear esse jogo. Foi fantástico e só tenho boas recordações.

    Bola na Rede: Já agora, em relação ao FC Porto, e aproveitando alguns pontos de ligação que tens. Um dos jogadores com quem partilhaste balneário é, provavelmente, um dos homens destes últimos anos: o Pepe, que terminou a carreira. Na altura, esperavas esta longevidade na carreira do Pepe e que exemplo é que ele vos passava enquanto jogador?

    Bruno Moraes: É verdade, tive oportunidade de me cruzar com ele. Se eu esperava que ele jogasse ao mais alto nível até aos 41 anos, eu diria que não. É impressionante a forma como ele conseguia estar fisicamente ao mesmo nível dos outros jogadores. Acho que ele tem muito mérito, resiliência e uma grande mentalidade. Acredito que ele também encontrou um clube que o acarinhou e que o recebeu sempre de portas abertas. O FC Porto, junto com a equipa técnica, proporcionaram-lhe também este bem-estar e oportunidade de terminar a carreira ao mais alto nível.

    Bola na Rede: Aproveito também para nos dares uma palavra sobre outro teu antigo colega, o Jorge Costa, que tem outras funções com André Villas-Boas, que também esteve ligado a ti no FC Porto. Estão ambos a trabalhar numa sequência nova no clube. O que tens achado deste início, após a saída de Jorge Nuno Pinto da Costa?

    Bruno Moraes: Sim, eu tenho acompanhado. Estava no Brasil quando o FC Porto começou a temporada e já estava a ver que tinham começado bem. Fizeram muitos jogos e sempre com consistência defensiva e a sofrerem poucos golos. O FC Porto tem uma equipa com uma faixa etária baixa e a estrutura tem mantido uma coerência com o que foi falado na campanha. Tudo o que tem sido feito, tem seguido uma linha orientadora, que passa pelo presidente, André Villas-Boas, ao Jorge Costa e equipa técnica. E tudo tem corrido bem. Todos estão alinhados. Fizeram uma boa pré-época, tiveram uma reviravolta histórica com o Sporting na Supertaça. Para os jogadores, esse início foi importante. Tudo deu maior confiança para a equipa técnica e o FC Porto tem tido bons resultados. Só o jogo em Alvalade é que foi muito mais difícil, com o Sporting. Mas não tira nenhum mérito ao que o FC Porto tem feito até agora. Essas derrotas também acabam por ensinar algumas coisas e deixar a equipa ainda mais forte para o resto da época.

    «Daqui a dez [quero treinar] na Premier League e na Champions League».

    Bola na Rede: Desde que vieste para Portugal, tens 4 experiências no estrangeiro [Gloria Bistrita da Roménia em 2010, Ujpest da Hungria em 2012, Portuguesa em 2014 e ENP do Chipre em 2016/17] e todas de curta de duração e com poucos jogos. Foi com elas que sentiste que já estavas muito ligado a Portugal e que acabarias sempre por voltar ao futebol português?

    Bruno Moraes: Sim, Mário, sem dúvida. Sabes que antes de chegar a Portugal, como passavam poucos jogos da Liga Portuguesa no Brasil, não conhecia bem o campeonato…

    Bola na Rede: Uma realidade bem diferente da atual, hoje em dia temos muito Brasileirão em Portugal e os brasileiros estão também mais atentos ao futebol português:

    Bruno Moraes: Sem dúvida, agora há muito mais conexão. Tudo melhorou muito, felizmente. Mas, na época, não havia isso. Eu nem pensava se vinha para cá. Acabei por vir para Portugal, sem esperar, e acabei por fazer parte de uma equipa que foi logo campeã da Europa. E isso mudou logo o meu ponto de vista. Comecei a aprender muito sobre a cultura e sobre Portugal. Quando estou há muito tempo ligado ao FC Porto, fui aumentando a minha conexão ao país. Comprei casa cá e acabei sempre por voltar para cá. O facto de continuar a jogar cá, mesmo não sendo a um nível tão alto quanto eu pretendia, acabou por ser sempre uma nova forma de me inovar. Era sempre um recomeço e isso fez-me crescer. Por exemplo, fui jogar para a Roménia, porque o meu irmão [Júnior Moraes] estava lá, mas acabei por não me adaptar e não gostei do contexto. Depois voltei logo. Tive também oportunidade de jogar na Hungria, mas acabei por voltar de forma forçada porque tive uma lesão no braço. Parti o braço num acidente e acabei por ter de fazer fisioterapia e não ficou a 100%. Tive de vir para Portugal para fazer cirurgia e acabei por ficar. E a minha base acabou por ser sempre Portugal. A partir do momento em que comecei a jogar aqui, acabei sempre por voltar para cá e sinto-me feliz aqui. Tenho a família aqui e estamos tranquilos.

    Bola na Rede: E é para continuar?

    Bruno Moraes: Sim, é para continuar. Mas também sabemos que a carreira de treinador é um pouco parecida com a de jogador. Ainda pretendo continuar e acabar a minha formação de treinador em Portugal. Quero treinar e fazer o curso. Ainda me falta o UEFA A e o Pro. Mas sabemos que se aparecer uma proposta para sair do país e que seja interessante, eu vou sempre analisar.

    Bruno Moraes Canidelo
    Fonte: Canidelo

    Bola na Rede: Bruno, olhando agora para o futuro. Há pouco falaste sobre as tuas ambições de chegar ao topo. Em termos práticos, se tivesses de fazer uma pequena previsão: daqui a cinco anos, onde é que te vês?

    Bruno Moraes: Vejo-me a treinar na Primeira Liga Portuguesa.

    Bola na Rede: E daqui a dez anos: na Premier League?

    Bruno Moraes: Daqui a dez na Premier League e na Champions League.

    Bola na Rede: Tens o sonho de orientar algum clube como treinador:

    Bruno Moraes: Tenho. O FC Porto, sem dúvida. Também o Santos. São clubes que me dizem muito. Como jogador, fui mais frio e profissional. É a minha postura. Se tiver a oportunidade de treinar um clube desses ou um clube que pagasse muito, mas num contexto mais longínquo, não olharia para a parte financeira. Vou sempre escolher o clube que me diz mais.

    Bola na Rede: Ou seja, vais sempre privilegiar a questão desportiva em detrimento da financeira. Imaginemos, recebes uma proposta da Arábia Saudita, ias sempre ponderar primeiro a vertente desportiva?

    Bruno Moraes: Sim, acredito que sim. Claro que teria sempre de analisar. Mas se fosse hoje, optaria sempre por estar envolvido num clube que me diga mais do que simplesmente o dinheiro. O dinheiro, nesse caso, não falaria mais alto.

    Bola na Rede: Para fechar: três características que achas que tens para ser um bom treinador e diferente dos restantes?

    Bruno Moraes: Uma delas é a liderança. A outra é a coragem. E a outra seria a observação. Acho que tenho essas três características e são importantes para um treinador.

    Bola na Rede: Muito bem, Bruno. Muito obrigado.

    Bruno Moraes: Mário, eu é que agradeço. Muito obrigado.

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    Mário Cagica Oliveira
    Mário Cagica Oliveirahttp://www.bolanarede.pt
    O Mário é o fundador do Bola na Rede e comentador de Desporto. Já pensou em ser treinador de futebol por causa de José Mourinho, mas, infelizmente, a coisa não avançou e preferiu dedicar-se a outras área dentro do mundo desportivo.