A bola está quase a rolar e o Bola na Rede não quer que percas nada: damos hoje o pontapé de saída para a cobertura das Fases Finais dos Campeonatos Universitários de Lisboa da ADESL. E haveria melhor forma de começar que não fosse com uma entrevista exclusiva ao seu presidente? O presente e o futuro dos Campeonatos Universitários de Lisboa, bem como a antevisão das Fases Finais deste ano, pela boca de Gonçalo Rosmaninho, que nos recebeu no Estádio Universitário de Lisboa.
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Bola na Rede (BnR): O que é a ADESL?
Gonçalo Rosmaninho (GR): A ADESL é a associação que organiza os campeonatos universitários em Lisboa. É a responsável por não só fazer o apuramento do campeão regional, mas também fazer o apuramento para os campeonatos nacionais, conforme o número de participantes. O número de equipas influencia a participação no campeonato nacional.
BnR: O teu mandato começou no início deste ano letivo: quais eram os seus objetivos?
GR: Os objetivos para este mandato basearam-se na comunicação e na melhoria da comunicação interna e externa da Associação. Seja com fotografias, com meios multimédia: o objetivo é que a imagem de marca da ADESL comece a ser reconhecida neste meio. A nível dos media também tínhamos a ambição de começar a entrar por essa via, bem como a nível de formações de dirigentes associativos. Queremos formar não só os dirigentes, como jogadores e treinadores, tudo o que houver por aí. Esses são os pilares principais. Fazer também a ligação com os centros de poder, como o IPDJ, e renovar o contrato de programa com a Câmara Municipal de Lisboa são muito importantes. Todos esses apoios são fundamentais para uma estrutura que depende financeiramente por parte da FADU [Federação Académica de Desporto Universitário] e dos seus associados. E se queremos crescer, tem de haver um maior quadro a nível de funcionários, a nível organizativo, e isso só é permitido se crescermos a nível financeiro. Por isso, também é um financiamento na parte dos parceiros e patrocinadores, que dão maior visibilidade aos campeonatos.
BnR: Têm cumprido a maior parte dos objetivos?
GR: Sim, todos os objetivos têm sido cumpridos. O feedback por parte dos atletas e dirigentes tem sido bastante positivo.
Gonçalo Rosmaninho levou-nos a conhecer o Estádio Universitário antes da entrevista Fonte: Bola na Rede/Magda Cruz
BnR: Que lacunas identificas ainda no desporto universitário em Portugal e, mais propriamente, em Lisboa?
GR: Falta muita coisa, se calhar. A começar pelo nível de organização interna das associações, falta trabalhar muito esse parâmetro. Se calhar é uma falha também da ADESL, que não dá o apoio total e necessário. Estamos a falar de cerca de 200 equipas e 64 clubes. São 3500 atletas, é muita gente. Muitas equipas, muitos clubes. A nível de orgânica é complicado gerir tudo. Mas, se tivermos uma orgânica forte, acredito que seja possível haver um crescimento no número de atletas e da qualidade e mérito dos campeonatos.
BnR: Quantos estudantes é que têm neste momento sob a vossa alçada?
GR: São cerca de 3000, 3500 atletas. Se contarmos com outros agentes desportivos (dirigentes, delegados, etc), falamos de cerca de 3500. Só atletas, cerca de 3000, 3200.
BnR: O número tem vindo a aumentar?
GR: Tem-se mantido de há uns anos para cá. Quando tens um decréscimo em algumas modalidades, acabas por ter um decréscimo noutras. Mas a nível de números físicos tem-se mantido. O objetivo é começar a trabalhar para que haja um crescimento a nível de números e também uma preparação dos atletas que competem aqui em Lisboa para os campeonatos nacionais.
Durante os seus primeiros seis anos de vida, o André não ligava a futebol. Até que no dia 24 de junho de 2004, quando viu o Ricardo a defender um penálti sem luvas, se apaixonou pelo jogo. Amante da história de futebol e sempre com factos na ponta da língua, tem Cristiano Ronaldo e Rui Patrício como os seus maiores ídolos.
O André escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Nuno Pinto da Costa recorreu ao livro «Azul até ao fim» da autoria do avô para reagir aos Dragões de Ouro. Jorge Nuno Pinto da Costa recebeu «Dragão de Honra».