«Quem me conhece sabe que se há coisa que eu não gosto é que apontem o dedo ao meu trabalho» – Entrevista Bola na Rede a Pedro Pelágio

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    Pedro Pelágio tem apenas 24 anos, mas conta com currículo de jogador experiente. Após ter-se afirmado com tenra idade no Marítimo, rumou para fora do país para enfrentar o desafio de disputar a Liga do Chipre e o calor do Médio Oriente. Encontra-se ao serviço do Chaves e 2024/25 tem sido uma época marcante para o médio, com uma nega dada pelo clube do coração e a experiência de ter atuado pela primeira vez em competições internacionais. É o mais recente convidado do Entrevista Bola na Rede.

    Bola na Rede: Olá, Pedro. É um prazer estar aqui a falar contigo. Em primeiro lugar quero agradecer-te por teres aceitado o nosso convite.

    Pedro Pelágio: Boas! O prazer é todo meu.

    Bola na Rede: Como é que começou a tua ligação com o futebol?

    Pedro Pelágio: Foi desde cedo. Tinha uns quatro anos, era miudinho. Os meus pais também incutiram isso em mim, mais da parte do meu pai. São coisas de família. Normalmente é assim, quando se é menino tenta-se sempre incutir o futebol. Foi assim que foi surgindo o bichinho dentro de mim.

    Bola na Rede: Realizaste grande parte da tua formação no Marítimo. Foste sempre médio ou também saltitaste de posições?

    Pedro Pelágio: No começo já era um jogador do meio-campo, mas houve fases em que tive de passar por várias posições. Considero que isso foi muito importante para a minha formação. Hoje em dia acho que uma das minhas boas caraterísticas é conseguir adaptar-me bem, independentemente do lugar em que esteja a jogar. Passei pela lateral, pela posição de defesa central. Joguei em todas as posições, menos na de guarda-redes.

    Bola na Rede: Passaste também pela equipa B e pelos Sub-23. Acreditas que são escalões importantes para o desenvolvimento de um jogador?

    Pedro Pelágio: Claro que são importantes. Muitas vezes os jogadores dos Sub-19 não estão preparados para dar o salto que é preciso para fazer a transição do futebol de formação para o profissional. Esses dois patamares são muito relevantes, porque na formação estás a treinar à tarde e no profissional passas a treinar de manhã. Há jogadores a estudar, que ainda têm que terminar os estudos. Nessa fase decide-se muito do futuro de uma pessoa. É sempre importante ter esses dois escalões. Quando se acaba a formação é raro um jogador integrar um plantel profissional com muita facilidade. Pode acontecer? Claro que sim, mas não é a regra. Há vários miúdos que vão precisar dessa transição e esses escalões ajudam a que os jogadores fiquem nos clubes onde foram formados, não tendo que transitar para outros lugares.

    Pedro Pelágio
    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Bola na Rede: O que é que sentiste naquele dia 29 de dezembro de 2018, quando te estreaste pelos seniores do Marítimo?

    Pedro Pelágio: Foi um sentimento muito bonito. Foi um jogo em casa, perante a família e amigos. Toda a malta que me conhecia estava lá. É o clube que me formou enquanto jogador e enquanto homem. É um misto de sentimentos, de agradecimento a todos por terem acreditado no meu trabalho. Foi muito bom.

    Bola na Rede: Depois acabaste por te afirmar na equipa principal…

    Pedro Pelágio: Sim, é o que eu costumo dizer. Quem me conhece sabe que se há coisa que eu não gosto é que apontem o dedo ao meu trabalho e dou sempre 100% de mim. Uma vez que acreditam em mim não posso desapontar as pessoas. Tenho sempre que dar o meu máximo.

    Bola na Rede: Ficaste quatro anos na equipa principal do Marítimo. Como é que foram esses a jogar na equipa do teu coração. Qual foi o teu sentimento?

    Pedro Pelágio: Foi muito bom. Acho que todos os jogadores querem passar por isto. Fazer a transição que podemos chamar perfeita. Sais dos juniores e depois passas para a equipa principal. Estamos em casa, és o menino do clube. Há muitos anos que já não acontecia no Marítimo um jovem da formação ingressar na equipa principal e acabar mesmo por jogar. Recebi muitos carinhos, mas há que ter os pés bem assetes na terra. É normal, és miúdo, os mais velhos estão acima de ti e há que respeitá-los. Hoje em dia sou eu um dos mais velhos, já tenho uns aninhos de bola e sei como é que funcionam melhor as coisas. Antes não o entendia. As equipas B e os Sub-23 também são positivas por isto mesmo. São patamares que nos fazem ter o equilíbrio, especialmente ao nível mental.

    «Quem me conhece sabe que se há coisa que eu não gosto é que apontem o dedo ao meu trabalho e dou sempre 100% de mim».

    Bola na Rede: Ficaste quatro temporadas na equipa principal do Marítimo. Em seguida foste emprestado ao Pafos. Como é que soubeste e qual foi a sensação?

    Pedro Pelágio: Eu já sabia. A opção de empréstimo veio pelo meu lado. Estava numa fase em que já tinha ido duas vezes falar com o presidente, que falou recentemente sobre isso. A nível salarial achava que merecia um bocadinho mais de reconhecimento do meu trabalho. Isso foi me negado. A oportunidade do Chipre surgiu por aí. Não foi apenas por este simples motivo, mas foi um dos que me levou a aceitar o desafio de sair.

    Fonte: Arquivo de Pedro Pelágio

    Bola na Rede: Como é que te adaptaste ao Chipre?

    Pedro Pelágio: Os primeiros meses foram muito complicados. Foram mesmo muito difíceis, tínhamos acabado de ser pais e o menino tinha apenas seis meses. Disseram-me que ia para lá e que ia jogar, aqueles ‘blablablas’ que já sabemos. O primeiro mês foi o pior. Era tudo novo, era uma língua estrangeira, se bem que falamos bem inglês. É uma adaptação à cultura, aos lugares, às pessoas diferentes que íamos apanhar no trabalho. Mas temos de nos adaptar rápido, senão vais sempre criando uma bolha em que não te consegues desenvolver…

    Bola na Rede: A somar a isso foi a primeira que estiveste longe de casa, chamemos-lhe assim. Depois até acabaste por ficar em definitivo…

    Pedro Pelágio: Fiquei em definitivo porque o Pafos me comprou. Mas era como estava a dizer. Se há coisa que eu não gosto é que falem mal do meu trabalho. Esses primeiros meses foram muito difíceis, fiquei seis meses sem jogar, desde junho até dezembro. Se não fosse o apoio da minha mulher, da minha família e do meu filho… nós os três estamos sempre juntos. O meu psicológico foi abaixo e muitas vezes eu queria desistir. Porém, consegui ultrapassar isto. É um dos meus lemas, tal como da minha mulher: nunca deixar que nos apontem o dedo ao nosso trabalho. Nunca baixei os braços e algum dia tinha que dar certo. Eu depois consegui adaptar-me bem às pessoas, ao balneário, todos gostavam de mim. Acabou por ser perfeito e a nível pessoal e profissional desenvolvi-me bastante. Saí de uma bolha em que eu estava habituado a estar perto de casa. Acho que isto deve ser algo que todos os jogadores da formação devem passar, sair da zona de conforto, explorar outras coisas. Isso faz-nos crescer enquanto homens e enquanto jogadores.

    «Quando fui para o Chipre Saí de uma bolha em que eu estava habituado a estar perto de casa. Acho que isto deve ser algo que todos os jogadores da formação devem passar, sair da zona de conforto, explorar outras coisas».

    Bola na Rede: O campeonato do Chipre desde os anos 2000 tem sido muito atrativo para os portugueses. Quais as razões?

    Pedro Pelágio: Hoje em dia tem mais jogadores portugueses. Antes de vir para o Chaves joguei com vários portugueses, desde o Pepê, o João Correia, vários Sub-19, o Pizzi está no Apoel, o Sérgio Conceição, há muitos. No começo nunca tinha ouvido falar do Chipre. Sabia que era só o Apoel (risos). Esse toda a gente conhece. Mas depois de estar lá é uma ilha incrível, mesmo brutal. Ninguém sabe onde fica o Chipre (risos). Depois de estar lá passas a adorar aquilo, o clima é fantástico, comida muito boa, é verão quase todo o ano, há dois ou três meses em que é inverno, em que há um bocadinho de frio, mas não é nada agressivo. As pessoas são muito simpáticas, gostam de nos juntar, de sermos bem acolhidos. O campeonato achava que era mais fraco, mas quando cheguei vi que era um campeonato bom e que me ia poder desenvolver. Os primeiros jogos admito que eram algo desequilibrados, porque vinha de outra realidade. Não achava tão difícil, no primeiro ano em que eu fui. No segundo já estava mais complicado, estava muito mais equilibrado. O nível competitivo tinha subido.

    Bola na Rede: Apesar dos teus 24 anos já viveste uma aventura no Médio Oriente. Há muitas diferenças para o futebol europeu?

    Pedro Pelágio: Há muitas diferenças mesmo. Eu fui para o Dubai porque me lesionei ali em janeiro. Eles queriam-me emprestar, mas não tinha surgido ainda algo para que isso acontecesse. A lesão veio num mau momento. Por oito milímetros não parti o pé. Foi um momento difícil. Em janeiro o mercado ainda estava aberto e foi-nos informado no final do mês que não contavam comigo para o resto do campeonato. No Chipre há vagas limitadas para cima de 23 anos, apenas podem ser 18 jogadores. Eles queriam inscrever mais jogadores e tinham que sair alguns com mais de 23 anos. Como eu estava lesionado, eles aproveitaram esse aspeto. Eles tinham uma equipa no Dubai, o Dubai United, e mandaram-me para lá. Aquilo é totalmente diferente. Chegas lá, o clima é péssimo, há muito calor. Saímos do Chipre às seis da manhã, com casacos e tal. Chegámos lá e o calor era impressionante, deviam estar uns 35 graus. Os treinos eram sempre à tarde, devido ao calor. Como era segunda divisão havia jogadores a trabalhar, os locais. Havia polícias, bombeiros, outros trabalhavam no aeroporto. Os outros 50% eram estrangeiros. Eu e o Samuel Pedro eramos os portugueses, havia também um argentino. O resto era malta dos Emirados e mais uns africanos. Era acordar de manhã, dar um passeio e ir conhecer algumas coisas. Durante a tarde focar no trabalho. Na altura do Ramadão os treinos passavam para as 22 horas. Eu saía de casa a minha família já estava a dormir. Os jogos nessa altura também eram mais tarde. E o futebol é totalmente diferente.

    Bola na Rede: Para pior, suponho…

    Pedro Pelágio: Sim, para pior. É uma segunda divisão, mas com todo o meu respeito, aquilo era semelhante a um Campeonato de Portugal.

    Fonte: Arquivo de Pedro Pelágio

    Bola na Rede: O teu dia-a-dia mudou completamente, certo?

    Pedro Pelágio: Completamente. E depois estava numa fase em que pensava: «se eu não der aqui um ‘upzinho’ eu vou entrar na mesma onda que outros jogadores. Vou estar aqui relaxado. Isto não é o meu lugar, não posso estar aqui». Se eu não fizesse por mim, não havia ninguém a fazer nem ninguém a ajudar-me.

    Bola na Rede: Falamos de um país que aparenta ser muito rico, mas não é como a Europa…

    Pedro Pelágio: Eu digo-te uma coisa, é um país caro, mas não é em tudo. Podemos fazer uma vida muito normal. As pessoas pensam que ir para lá morar é luxuoso. Eu gastava menos no supermercado do que gasto aqui em Portugal, por exemplo. A nível de casas já não digo o mesmo, já não tem nada a ver. Ali não arranjas um T1 por menos de mil euros por mês.

    «Gastava menos nas compras de supermercado no dubai do que aqui em portugal. podemos fazer uma vida normal».

    Bola na Rede: Em 2024/25, antes de regressares a Portugal. Estreaste-te nas competições europeias, na Europa League e na Conference League. O que sentiste?

    Pedro Pelágio: Foi muito bom. É um dos principais objetivos de qualquer jogador profissional que ambicionam jogar ligas europeias. É muito importante. É um patamar muito bom porque conheces outro país, outros jogadores. Vês clubes na televisão e na PlayStation e pensas que vais jogar contra eles. São viagens que tu fazes pelo futebol que na vida talvez nunca vás fazer. são experiências que ficam para a vida.

    Bola na Rede: Regressaste a Portugal no último verão. Tinhas o desejo de regressar?

    Pedro Pelágio: Já tinha o desejo de regressar a Portugal já fazia algum tempo, desde quando me lesionei. Surgiu a hipótese de voltar e agora estou aqui no Chaves, de braços abertos. Agradecer a oportunidade que me estão a dar, sem eles não era possível. Agora temos que tentar subir a equipa de divisão.

    Fonte: Arquivo de Pedro Pelágio

    Bola na Rede: Antes de tocarmos no Chaves, recentemente deste uma entrevista onde confirmaste que falaste com o presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, por duas vezes, para regressares ao Marítimo, algo que ele rejeitou. Qual foi a sensação de veres o clube que é a tua casa fechar-te as portas?

    Pedro Pelágio: Foi tal como eu disse antes. A mim sempre me disseram que se precisasse de alguma coisa a porta estaria sempre aberta. Eu tentei duas vezes, primeiro foi quando me lesionei, em vez de ir para o Dubai preferia regressar a casa, embora na Segunda Liga, ia dar-me um nível e futebol diferente. Antes de ir para o Chaves surgiu a hipótese. As duas hipóteses foram-me negadas. Fiquei desiludido, fiquei um pouco triste. Na vida não podemos esperar muito das pessoas. O que tu dás e o tanto que tu deste, nunca vais receber tanto das mesmas pessoas. Eu aprendi isso na vida. Nós podemos dar tudo o que temos, mas nunca podemos esperar o mesmo das pessoas. É o que é, faz parte. É uma página que já virei. Agora estou 100% focado no Chaves e o próximo jogo é mesmo contra o Marítimo e o meu pensamento está apenas em esmagá-los aqui em Trás-os Montes [encontro já decorreu e terminou empatado com um 1-1].

    Bola na Rede: Tu já sentias esta instabilidade que o Marítimo vive na altura em que jogavas lá? Falamos de um histórico que está na Segunda Liga, bem longe de lutar pela subida…

    Pedro Pelágio: Quando estava lá nada disto acontecia. Não vou estar a falar da presidência de cada um, a mim não me diz respeito. Enquanto adepto do clube, que o sou, acho que há um bocadinho de instabilidade. Estamos a falar de um histórico de Portugal. Mas é o que é. Não vou estar a falar muito. Estou noutro clube que é o mais importante.

    «No Marítimo sempre me disseram que se precisasse de alguma coisa a porta estaria sempre aberta. Eu tentei duas vezes e as duas hipóteses foram-me negadas».

    Bola na Rede: Como tem sido a experiência em Chaves?

    Pedro Pelágio: Está a ser uma experiência muito boa, mas com muito frio (risos). Não estava há espera, embora me tivessem avisado disto. Mas é muito bom, já queria ter voltado a Portugal. Tinha saudades de voltar a sentir-me assim útil. Voltar a ter estas coisas de ser jogador, estes convívios, a forma como se está no balneário, as regrazinhas que não se têm em muitos países. É gratificante.

    Bola na Rede: Acreditas que vão subir de divisão? Neste momento estão em quinto lugar.

    Pedro Pelágio: Claro. Estamos em quinto lugar, mas a diferença não é muito grande. Todos temos o objetivo e todos queremos subir para a Primeira Liga. A verdade é que as contas só se fazem no fim e temos de fazer esse caminho, devagar, devagarinho, a ver onde vamos chegar. Temos de tentar não ter percalços, o mais importante é estar sempre a pontuar, tentar ganhar em casa todos os jogos. Fora também queremos ganhar ou empatar. O importante é não perder. Em casa temos de fazer aqui do nosso campo um castelo, onde seja difícil de pontuar.

    Bola na Rede: Para quem não conhece o Pedro Pelágio, como é que te descreverias como jogador?

    Pedro Pelágio: O que posso dizer é que sou um jogador que dá tudo dele. Vai a todos os lances como se fossem os últimos. Acho que em qualquer das posições que me possas ver jogar vou dar tudo de mim. Acho que consigo ler bem os momentos do jogo. Tenho uma boa resistência, consigo durar o tempo útil de jogo. Tenho um bom lançamento (risos). Sou muito agressivo.

    «O mister Vasco Seabra… Criámos todos uma ligação incrível com ele. É uma pessoa altamente profissional e pessoalmente é espetacular. Das melhores pessoas que eu já apanhei, ele e a equipa técnica».

    Bola na Rede: Quais é que são os teus sonhos para o futuro próximo?

    Pedro Pelágio: Não sei, gosto de fazer as coisas devagar, passo a passo, não dar dois passos de uma vez. Depois a queda pode ser muito grande. É o que for, seja o que seja. O que vier já está nas mãos de quem tem que estar. Seja o que Deus quiser. Claro que tenho a ambição de chegar a um grande campeonato, qualquer jogador ambiciona chegar aos maiores patamares, além de representar a seleção A do nosso país. Há que trabalhar. Nunca sabemos o dia do amanhã.

    Bola na Rede: Quem foi o jogador que mais te influenciou na tua maneira de jogar?

    Pedro Pelágio: Se queres que te seja sincero nem eu sei. Apreciava muito na altura de formação, quando era apanha-bolas, o Fransérgio e o Danilo Pereira. Eram das minhas posições e eu apreciava muito pela qualidade deles, da capacidade de perceção de jogo, qualidade técnica. Eram jogadores que faziam bem o seu papel. Não é por acaso que chegaram onde chegaram. Vamos ver o que me espera.

    Bola na Rede: Qual foi o treinador que te vai ficar sempre na memória?

    Pedro Pelágio: Tenho muitos, essa é a verdade. Da formação saliento o mister José Pedro, que está na equipa B do Marítimo. Foi um treinador que ao início foi muito rígido comigo, mas eu precisava disso. Estava numa fase de conforto muito grande. Por vezes menosprezava os outros a jogar, era aquele ‘o estilo’ que eles falam (risos). A nível profissional tenho alguns que tenho de destacar. O mister Petit acreditou em mim com 18 anos e lançou-me. O mister Vasco Seabra, criámos todos uma ligação incrível com ele. É uma pessoa altamente profissional e pessoalmente é espetacular. Das melhores pessoas que eu já apanhei, ele e a equipa técnica. No Chipre cruzei-me com o Juan Carlos Carcedo. Ele e a equipa técnica eram impecáveis como pessoas, a nível de trabalho eram incríveis, aprendi muita coisa com eles que fazem de mim o jogador que sou hoje. Mas sou muito agradecido a todos os treinadores que apanhei, mesmo sendo bons ou maus, se não fossem eles talvez não estaria onde estou hoje.

    Bola na Rede: Obrigado por esta bela conversa.

    Pedro Pelágio: Foi um gosto! Até à próxima.

    Zainadine Júnior Pedro Pelágio
    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

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