«Se soubesse o que sei hoje, não teria ido para o Sporting» – Entrevista BnR com Wender

    – Meia época em Alvalade e Regresso ao Minho –

    BnR: De seguida, dá-se a saída para o Sporting CP, num processo que durou quase até ao fim do mercado de verão. Chegaste a duvidar de que virias mesmo para Alvalade?

    W: Sim, em muitos momentos cheguei a pensar nisso, porque não é natural que uma “novela” dessas comece no primeiro dia da nova época, e até antes, pois já se estava a falar em vários jornais de que o Sporting me queria, o mister José Peseiro me queria e que iam fazer de tudo para me levar. A nova época começou a 4 de julho, e o processo só foi finalizado no dia 29 ou 30 de agosto, já bastante perto do fecho de mercado. Se eu soubesse o que sei hoje, naturalmente não teria ido para lá. A nível contratual foi bom para mim e para o Braga que recebeu o dinheiro que pretendia, mas agora uma novela dessas é um enorme desgaste e espera, o que leva a uma maior ânsia por aquele jogador. Não é bom um jogador perder a pré-temporada, pois acho que a pré-temporada é momento de socialização para os jogadores se conhecerem, é aquela convivência toda que vai dizer qual vai ser o nível da tua performance durante o ano. Vendo bem as coisas atualmente, teria feito de forma diferente.

    BnR: Apesar disso, os primeiros jogos de Leão ao peito foram excelentes: estreias-te com uma vitória sobre o Benfica para a Liga e no jogo seguinte mais um triunfo contra o Halmstads na Suécia para a eliminatória da Taça UEFA, onde fazes um golo e uma assistência. Esperavas ter esse início em grande?

    W: Isso prova que eu não era assim tão mau, não é? (risos). A minha intenção era chegar ao clube e jogar, só que houve algumas conversas e a equipa jogava em 4-4-2 losango, era o meio-campo que tinha um homem a mais e o ataque tinha outro mais próximo do Liedson, e houve aquelas conversas dentro do balneário: “A equipa vai ficar mais desprotegida assim e tal…” e houve esse desconforto. A intenção do mister Peseiro era colocar o Douala de um lado e eu no outro lado, com o Liedson na frente.

    BnR: Apostar num 4-3-3.

    W: Sim, e já na minha primeira semana antes do jogo com o Benfica, houve essa conversa por parte dos jogadores e ficou uma certa dúvida no ar. No sábado, temos o jogo contra o Benfica em que me estreei e vencemos. A seguir, há esse jogo com Halmstads em que marco um golo e até na segunda mão volto a marcar. Só que nisso tudo há uma mudança muito rápida, o homem que me queria tanto saí e é promovido o Paulo Bento que veio com ideias claras daquilo que pretendia que era lançar muitos jovens na equipa como os casos do Nani, Varela, Rui Patrício e entre outros. Comecei logo a ver que não ia ter tanto espaço na equipa e então preferi regressar ao Braga.

    BnR: O José Peseiro foi quem teve um papel importante na tua ida para Alvalade, mas acaba despedido em outubro de 2005 devido à forte contestação dos adeptos, um pouco também devido às perdas do campeonato e da Taça UEFA na mesma semana na época anterior. Isso impediu uma possível afirmação no Sporting?

    W: Sem dúvida, acho que isso foi crucial. Quando cheguei já encontrei um balneário bastante pesado por essas derrotas, ainda para mais a Taça UEFA em que o Sporting perdeu na final em casa e era o sonho de todos os jogadores e do treinador vencer essa competição, e já havia esse peso no balneário. Depois, só trabalhei com o mister Peseiro nem foram dois meses, pois cheguei no final de Agosto e ele em outubro saiu. Só tenho de agradecer-lhe por toda a força que fez para me levar para o Sporting, mas com a saída tão rápida acabas por ver que as coisas não estavam a convergir para que desse certo, e então acabo por preferir voltar ao Braga.

    BnR: Depois regressas ao Braga em janeiro, e logo no primeiro jogo, por ironia do destino, jogas contra o Sporting e fazes um bis. Essa partida foi especial para ti, tendo em conta o que se passou nos meses anteriores?

    W: Foi muito especial, por que quando isso acontece, tu vês que afinal não confiavam assim tanto em ti (risos). Eles emprestaram-me e permitiram que jogasse, em que poderiam ter-me segurado mais um pouco, mas o Sporting sempre foi um clube correto comigo e só tenho que agradecer por isso. Depois é algo natural, eu joguei com um pouco mais de “ganas”, pois já colocava isso em campo, e naquele jogo ainda mais. Felizmente para mim, as coisas correram bem e o Braga venceu o jogo. 

    BnR: Em 2006, foste importante na eliminatória contra o Chievo Verona que carimbou a passagem do Braga à fase de grupos da Taça UEFA. Que memórias guardas desses jogos?

    W: (Wender esboça um sorriso) Até hoje, isso é um momento fabuloso de lembrar. O meu período no Braga sempre foi a subir, a elevar a minha performance não só a nível individual, mas também do clube. Já eram muitos anos que o Braga não ia à Taça UEFA, e eu e os meus colegas conseguimos colocar esse Braga forte na Europa. Na primeira tentativa (2004/2005), perdemos com o Hearts da Escócia e não conseguimos entrar. E era crucial entrarmos na fase de grupos e foi um ano espetacular. No primeiro jogo ganhamos por 2-0, em que assisto de livre o Paulo Jorge para o primeiro golo e fiz o 2-0 de penalty. Fomos lá jogar bastante confiantes e estávamos bem, e do nada sofremos dois golos e tivemos de ir a prolongamento. No prolongamento, há um lance de cruzamento em que estou a correr da esquerda para dentro, o Maciel está à minha frente e a bola vem certinha para eu cabecear, só que com o Maciel na minha frente, quase que tive de empurrá-lo (risos). Quando vejo a bola passar por ele, já tinha feito o movimento instintivo de cabecear (Wender faz o movimento de cabecear) e a bola toca na minha cabeça e ombro, que a faz tocar no relvado e enganar o guarda-redes. Até hoje não sei como é que o golo direto, mas o importante é que a bola entrou.

    Fonte: Facebook de Wender

    BnR: A partir dessa presença, o Braga acabou por consolidar ano após ano a sua posição nos primeiros lugares da Liga e começou a ir às competições europeias com maior frequência. Enquanto atleta, como viste esta evolução do clube no panorama nacional desde a tua chegada em 2002?

    W: Fiquei feliz, no primeiro ano foi mais difícil em que felizmente conseguimos manter na Primeira Liga. Segundo ano acabamos em quinto, o terceiro em quarto e assim adiante. Depois poder jogar os jogos todos para vencer, e fico feliz por muitas vezes ser recordado na rua pelos adeptos e faço parte da história desse grandioso clube. Também estive na formação do Braga como treinador, e é um clube e uma cidade que me diz muito e foi uma felicidade enorme.   

    BnR: Juntando os anos todos ao serviço do Braga, joga 195 jogos e faz 47 golos – não me esqueci dos dois marcados na Liga Intercalar (risos) – e ainda ajudas a conquistar a Taça Intertoto em 2008. Sentes que conseguiste deixar uma marca no clube minhoto?

    W: São números bastante significativos, a verdade é essa. Acho que se for ver a história do clube, vai encontrar poucos jogadores com esse número entre jogos e golos, ainda para mais um jogador que não era ponta de lança. Fui o melhor marcador da equipa por duas vezes, ao nível do número de assistências nem se conta então, mas sinto que o grande handicap disso tudo é olhar na história dos meus quase seis anos no Braga, é que o clube só venceu uma vez sem eu estar em campo. Só por isso podes ver a importância de um jogador devido a esses números tão substanciais.

    BnR: No início dessa época em que conquistas a Taça Intertoto, acabas por ir para o C.F. “Os Belenenses” devido a um desentendimento com Jorge Jesus. O que aconteceu de facto? E ficas-te magoado pela forma como terminou a ligação ao clube?

    W: De certa forma, sinto que não saí da forma que merecia. A decisão da saída não foi do clube, mas sim do mister e do diretor desportivo, na altura o Carlos Freitas, que devem ter tomado essa decisão em conjunto. Só que a história é totalmente diferente daquela contada há uns dias pelo Mossoró quando falou sobre o Jorge Jesus. Ou seja, não contou a história real, até porque quem está de fora por vezes lembra-se de alguns factos, mas esses podem ser soltos. A verdade é que apenas contei essa história a uns amigos, mas nunca em público ou entrevista, pois não valia muita pena recordar isso.

    BnR: Força.

    W: Já que o Mossoró falou sobre a forma como o JJ gritava e era de certa forma autoritário, rigoroso e disciplinador, só que aconteceu um desgaste na pré-temporada, sobre capitães, isto e aquilo. Chegou o primeiro jogo contra o Sivasspor na Turquia, sou o capitão de equipa, e o Jorge Jesus tinha um pequeno boneco que dava no final ao jogador que fosse o melhor em campo em cada jogo. Após esse jogo, ele disse “Wender, fizeste o que pedi e assim, foste o melhor em campo” e deu-me o bonequinho. Na semana seguinte foi o jogo da segunda mão, fui capitão, ganhámos, voltei a ser o melhor em campo e fico com o boneco outra vez no cacifo. Isso foi a uma quarta e depois só voltaríamos a jogar na outra semana. Regressamos aos treinos e senti que ele pretendia fazer alguma mudança, passam dois/três dias e o Jorge Jesus coloca o César Peixoto no meu lugar, se não me engano. Colocou-o e fiquei tranquilo na minha, só que no dia seguinte, terça-feira – e íamos jogar na quinta contra Zrinjski Mostar da Bósnia e Herzegovina -, há um desentendimento entre mim e o Raul José, onde eu estou com a bola, vou e faço um golo. O Raul José apita e diz que a bola saiu,  e realmente a bola tinha saído um pouco. Passados três minutos, a outra equipa tem o mesmo lance e ele dá golo. E nisso, vou questionar e falo: “F**a-se, ao bocado fiz a mesma coisa, parou o jogo e não foi golo. Agora acontece do outro lado e já é golo?!”. Aí, ele veio falar comigo e de repente vem o Jorge Jesus a correr. Ele estava atrás da baliza, veio a correr até mim e começou a falar: “Quem sabe e manda sou eu” e apontou-me o dedo na minha cara. Eu vendo aquilo, afastei o dedo dele da cara, pois não gostei da forma com que ele estava a falar comigo e disse: “Mister, você é que manda, tudo bem. Agora dessa forma não”. Ele voltou a barafustar e a dizer “Eu é que mando”, e eu “Mister, você é que manda, mas dessa forma não” e voltei a baixar o dedo dele. E ele ali, numa situação à JJ, diz “Acabou o treino, toda a gente para o auditório!” e lá fomos. Chegou ao auditório, e começou a dizer: “Já disse que isso é para bom andamento do treino e para o treino fluir. Agora vocês querem acabar com o treino e tal, e é tudo faltinha!”. Aí, pedi permissão para falar e disse: “Mister, eu só questionei porque é que de um lado foi de uma forma e do outro lado foi de outra forma, apenas isso”. “Mas isso é para o bom andamento do treino!”, e eu “Se é para o bom andamento do treino, peço desculpa e acabou. Se vai ser dessa forma para todos os jogadores, tudo bem”. Ele voltou a falar e disse “Pronto, está tudo resolvido”. Pronto, se estava tudo resolvido, é por que estava tudo apaziguado no meu pensamento. Na quarta temos treino novamente, achei que não ia ser convocado depois do que tinha acontecido, mas acabei por ser chamado, fiquei no banco e a equipa estava empatada e ele colocou-me na segunda parte, ganhámos 1-0 com um golo do (Roland) Linz. Depois disso, treinámos sexta e sábado, e há jogo no domingo contra o Leixões para a Taça da Liga e perguntei para mim mesmo “Será que ele me vai convocar?”, mas voltei a ser convocado e fui outra vez para o banco. Começamos a ganhar 1-0, 2-0, 3-0 e 4-0 e nesse jogo não precisou de mim, mas no anterior em que estava empatado e um pouco mais apertado, já necessitou que eu entrasse, mas sem problema. Na segunda, estávamos de folga e, às dez da manhã, o meu telefone começou a tocar. Vejo que é o Carlos Freitas, que me diz “Vem aqui ao clube que temos uma reunião – e era dia 20 e tal de agosto – para falarmos”. Pensei logo que alguma coisa estava errado. Cheguei lá e era para me dizer que o mister não contava comigo, tanto que achei estanho, “pois isso foi na terça passada, hoje é segunda e estava tudo bem, e agora isso? Vocês estão de brincadeira comigo…”. “Não, não é isso. Foi a decisão que ele tomou”. “Tudo bem, vamos resolver isso”. Depois fui falar com o presidente e ele queria que eu fosse pedir desculpa ao treinador, só que na minha ideia ia ficar “parado” a treinar sozinho e como era o meu último ano de contrato, tinha de resolver a minha vida. Havia a hipótese Académica que tinha o Domingos Paciência, mas preferi ir para o Belenenses porque no meu entender tinha uma equipa com mais nome a nível de jogadores e foi uma época mediana da minha parte. O engraçado é que depois quem veio para o Braga foi o Domingos Paciência, se calhar se tivesse ido para a Académica, poderia ter voltado ao Braga. Na minha cabeça, pensava que o Jorge Jesus, que tem muita qualidade enquanto treinador, ia ficar muitos anos no Braga e foi por isso também que quis sair, pois sentia que ele ia manter-se muito tempo à frente da equipa e não tinha como ficar lá no meu último ano de contrato dessa forma. E essa foi a história, não da forma como o Mossoró contou.

    BnR: E que tal foi o ano em Lisboa?

    W: Foi um pouco diferente, pois tive de ir à última da hora e sem a família, mas é um clube histórico e gostei de vestir a camisola do Belenenses. Fiz seis golos na época e foi um clube que me alegrou muito de representar.

     

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    O Guilherme é licenciado em Gestão. É um amante de qualquer modalidade desportiva, embora seja o futebol que o faz vibrar mais intensamente. Gosta bastante de rir e de fazer rir as pessoas que o rodeiam, daí acompanhar com bastante regularidade tudo o que envolve o humor.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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