“Agora tudo está diferente e queremos subir de divisão. Não vou afirmar que vamos subir, mas queremos lutar por isso”.
BnR: Falando um pouco da época actual, estão em primeiro lugar do campeonato e ainda na luta pela Taça da AF Lisboa. Quais são as expectativas?
MS: Acho que temos uma equipa muito unida. Como disse há pouco, estamos todos do mesmo lado; a ligação entre os jogadores e os dirigentes, feita aqui pelo Rui, tem sido óptima e, em termos de equipa, os jogadores têm sido incansáveis. Há muita qualidade e acredito mesmo que temos muito bons jogadores.
BnR: E do lado menos bom?
MS: Temos tido alguns empates, também tivemos algumas lesões que estão – finalmente – a ficar sanadas, mas não há nada verdadeiramente negativo. Os empates e as derrotas fazem parte do Futebol; apenas tivemos um jogo frente ao Club Sintra Football onde não estivemos ao nosso nível [derrota por 3-1].
BnR: E acredita na conquista do campeonato e vitória na taça?
MS: O nosso objectivo não passava por troféus. Não era a nossa prioridade, sequer, subir de divisão; o nosso objectivo era fazer um bom campeonato e andar nos primeiros lugares. Agora tudo está diferente e queremos subir de divisão. Não vou afirmar que vamos subir, mas queremos lutar por isso. É um objectivo, agora é um objectivo.
Fonte: Bola na Rede
BnR: E a taça?
MS: Também é um objectivo e vamos lutar por ela.
BnR: É uma competição histórica. O ano passado, o Atlético CP foi inclusivamente o vencedor…
RF: Foi à final, mas perdeu com ACDR Coutada.
MS: Este ano temos um jogo em atraso, não sabemos se vamos jogar com o GD Santo António de Lisboa ou com o SC Linda-a-Velha.
RF: Já saiu o sorteio todo, se ganharmos esse jogo, visitamos o ACDR Arneiros nos quartos de final. Mas, puxando um pouco a fita atrás, o ano passado tínhamos um plantel de quarenta jogadores; desses, ficaram apenas sete este ano. Quando tu sobes e uma equipa já é boa, é mais fácil manter a qualidade, acrescentando um ou outro jogador. Este ano, tivemos que mudar tudo e quisemos, para além de bons jogadores, ter um cuidado especial em ter pessoas com boas qualidades humanas e que vão de encontro aos valores do clube, e a prova disso é que muitos andam na faculdade ou já são formados. São pessoas que, acima de jogadores, são bem-educadas e sabem estar na vida – o que nos agrada – e que até trabalham na nossa formação. Sobre os objectivos, como o Presidente disse, passavam por realizar um bom campeonato, mas, no balneário, os jogadores gostam sempre de ganhar todos os domingos e têm feito um esforço entre eles para querer mais qualquer coisa. Tivemos uma fase menos boa, com quatro empates consecutivos, mas não largámos o topo e temos conseguido vitórias importantes. Daqui a duas jornadas, recebemos o segundo classificado, o AC Malveira, que pode ser um jogo importante. Vamos fazer tudo para conseguir a subida e a taça também é um objectivo. O Pêro Pinheiro quer vencer todas as competições em que entra e o nosso treinador reflecte essa vontade. Tem 32 anos, quer vencer e fomos buscar jogadores com a mesma mentalidade que o clube.
“Este ano tivemos que mudar tudo e quisemos, para além de bons jogadores, ter um cuidado especial em ter pessoas com boas qualidades humanas e que vão de encontro aos valores do clube”.
BnR: Ou seja, um treinador bastante novo, um plantel também com uma média de idades bastante baixa e muita vontade.
RF: Sim, o jogador mais velho é o Tiago [Santos] e veio em Dezembro, tem 33 anos. É o único nos trinta.
Fonte: Bola na Rede
BnR: Há, portanto, muita matéria-prima para trabalhar e para crescer.
RF: Isso mesmo. Inclusivamente, integrámos seis juniores aos sete que transitaram do ano passado, e o resto fomos buscar. É um plantel quase construído de raiz, e às vezes criar dinâmicas demora tempo, mas com o trabalho da equipa técnica e direcção criámos um bom grupo de trabalho.
Vítor Miguel Gonçalves
Vítor Miguel Gonçalves
Para Vítor, os domingos da sua infância eram passados no velhinho Alvalade, com jogos das camadas jovens de manhã, modalidades na nave e futebol sénior ao final da tarde.
Vítor Miguel Gonçalves
Vítor Miguel Gonçalves
Para Vítor, os domingos da sua infância eram passados no velhinho Alvalade, com jogos das camadas jovens de manhã, modalidades na nave e futebol sénior ao final da tarde.