Portimonense SC 0-0 Académica OAF: Costinha dá nó cego

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    “Recuperação” era a palavra de ordem. De um lado, o líder Portimonense à procura do rumo das vitórias depois de um empate e uma derrota; do outro, directamente do último lugar no pódio, uma Académica apostada em encurtar o espaço pontual (12 pontos à entrada da jornada) para a zona de acesso à Primeira Liga.

    Condicionada por expulsões e saídas de última hora, a Académica apresentou quatro mudanças no onze (sim, Costinha foi a jogo com onze tal como prometera na conferência de imprensa após o jogo com o Penafiel ).

    Yuri e Traquina entraram directamente para o lugar dos castigados Diogo Coelho e Marinho; Rui Miguel colmatou a saída de Tozé Marreco para Famalicão; e Nuno Piloto, face à expulsão de Nuno Santos ocupou o lugar do meio-campo de Makonda, que foi “arrastado” para o lado esquerdo da defesa.

    Alterações, essas, que não afectaram as dinâmicas defensivas da equipa, nem a forma de condicionar o Portimonense (com apenas uma alteração, dado o regresso de Zambujo), limitando a largura com a qual os algarvios tanto gostam de jogar, destacando-se, neste aspecto, o trabalho defensivo dos extremos Traquina e Ernest.

    Perante este contexto, o jogo tornou-se alérgico a situações de perigo na primeira parte, necessitando de um anti-histamínico chamado “iniciativa individual”, que chegou pelos pés de Everton. O brasileiro ziguezagueou pela zona central da Briosa e serviu Wilson Manafá, que rematou ao lado.

    A segunda parte fazia adivinhar um jogo mais vivo. A Académica decidiu correr mais riscos, e tirou dividendos – logo aos 49 minutos, Traquina teve o golo nos pés, beneficiando de um ressalto após livre cobrado por Leandro, mas precipitou-se e atirou contra o corpo do guarda-redes do Portimonense, Luís Ferreira.

    Esta ocasião de golo teve o condão de abrir o jogo e a bola passou a circular mais perto das áreas (sobretudo a do Portimonense)  beneficiando dos rasgos de jogadores como Wilson Manafá, Everton, Traquina ou Ernest. Porém, Costinha decidiu pôr um travão a isto. Preferiu não perder a ganhar. E colocou Ki no lugar do ganês. O jogo estagnou. A entrada do coreano, mais central, sossegou o jogo e oportunidades de perigo nem vê-las até ao final do encontro.

    A procurada “recuperação” não foi conseguida por nenhuma das equipas, porque um dos treinadores decidiu (e conseguiu) colocar o jogo no congelador. O Aves pode, agora, ganhar pontos a ambas as equipas – em caso de vitória aproxima-se do Portimonense (pior sequência da época) e afasta-se da Académica.

    Foto de capa: Portimonense SC

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    Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.