Eslováquia 2-1 Espanha: O fim do ciclo continua

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    A ressaca do Mundial parecia ter sido curada com a goleada espanhola frente à Macedónia; contudo, nem tudo está bem no reino de Del Bosque. A prova disso mesmo foi o encontro de hoje frente à Eslováquia.

    A missão não se adivinhava nada fácil, mas pior ficou aos 17 minutos, com o golo de Kucka, contando com uma grande ajuda de Casillas. A seleção espanhola jogava a passo, sem grande dinâmica e tardava em reagir ao golo sofrido. Em contraste, a seleção eslovaca encontrava-se bastante bem organizada, assentando o seu jogo ofensivo em Weiss e Hamsik. Del Bosque ia trocando algumas peças – saíram Raul Albiol e David Silva para dar lugar a Pedro e Paco Alcácer -, mas continuava a esbarrar na excelente organização defensiva da equipa da casa. Acabou por ser o avançado Paco Alcácer, aos 81 minutos, a fazer o empate numa finalização de grande classe. Quando tudo fazia prever um forcing final da roja, eis que surge o golo de Stoch, levando os adeptos presentes no estádio de Zilina à loucura.

    Kucka, festejando o primeiro golo dos eslovacos  Fonte: rte.ie
    Kucka, festejando o primeiro golo dos eslovacos
    Fonte: rte.ie

    Não se podia pedir aos eslovacos que jogassem olhos nos olhos com a seleção Ibérica – convém relembrar que são duas realidades completamente diferentes -, mas não me parece que o resultado seja justo. A ex-campeã do mundo atacou mais, rematou mais e criou mais oportunidades de golo.

    Parece-me que o resultado mais justo teria sido o empate. Seria um justo prémio para os eslovacos e não penalizaria tanto os comandados de Del Bosque. De recordar que a Espanha não perdia um jogo de qualificação desde a derrota frente à Suécia por 2-0 em 2006. A seleção eslovaca apresentou-se muito organizada e podemos esperar excelentes resultados num futuro próximo. A seleção espanhola terá de continuar o processo de renovação que se tem vindo a fazer desde o mundial do Brasil.

    Individualmente, quero destacar alguns nomes – Skrtel e Hamsik, em capítulos diferentes, foram os melhores na seleção da casa; na seleção de nuestros hermanos, Diego Costa foi dos que se apresentou menos bem e Paco Alcácer só precisou de 10 minutos para faturar.

    A Figura

    Stoch – saiu do banco para dar três pontos aos eslovacos quando nada o fazia prever.

    O Fora-de-Jogo

    Casillas – a derrocada espanhola começou na baliza – Casillas é muito mal batido no primeiro golo.

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