Inglaterra 1-1 Rússia: Nova Geração, Pecados Antigos

    RÚSSIA

    Fonte: UEFA
    Fonte: UEFA

    As dificuldades eram esperadas e, por isso, foram enfrentadas com boa dose de humildade e sacrifício. O adversário era superior, o que não invalida, todavia, que a Rússia tivesse uma palavra a dizer – tinha e teve; e uma vez mais, apenas quebrou perante a principal arma do opositor: os lances de bola parada.

    Leonid Slutsky optou por um 4x4x2 rígido, com linhas bem definidas e apertadas, dando pouco (ou nenhum) espaço a uma equipa que, embora com domínio do esférico e boa circulação, era possível manter afastada da baliza de Akinfeev, desde que com concentração e acerto. Os laterais Smolnikov e Shchennikov foram, provavelmente, os que mais suaram numa fase inicial, perante as investidas incessantes de Walker e Rose, que, muitas vezes, obrigavam Smolov e Shatov a trabalhos defensivos redobrados, no apoio aos colegas mais recuados.

    A estratégia russa passaria, certamente, pelo aproveitamento do balanceamento ofensivo inglês, através de rápidos contra-ataques, normalmente, conduzidos por Shatov. Nem sempre isso foi possível de concretizar e, durante largos períodos, Dzyuba, embora muito lutador, deambulou sozinho e perdido dos restantes companheiros.

    Apenas na 2.ª parte, a Rússia surgiu mais afoita no ataque, mostrando querer mais do que, simplesmente, deixar o tempo correr. Foi curiosamente na sua melhor fase, que a equipa se viu em desvantagem, através do golo de Eric Dier. A reacção foi, no entanto, notável – perante as intenções de contenção e conservadoras de Roy Hodgson, Slutsky arriscou naquilo que podia, sendo recompensando já perto do fim, novamente na sequência de um lance de bola parada. Vasili Berezutsky saltou mais alto que todos, culminando uma exibição muito positiva (a par do seu colega de sector Sergei Ignashevich) com o golo da igualdade.

    Notas aos jogadores:

    Akinfeev – 7

    Igor Smolnikov – 5

    Sergei Ignashevich – 7

    Vasili Berezutsky – 7

    Roman Shchennikov – 5

    Neustadter – 6

    Alexander Golovin – 5

    Kokorin – 6

    Olega Shatov – 6

    Fyodor Smolov – 5

    Artyom Dzyuba – 6

    Shirokov – 5

    Glushakov – 5

    Mamaev – 5

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    João Amaral Santos
    João Amaral Santoshttp://www.bolanarede.pt
    O João já nasceu apaixonado por desporto. Depois, veio a escrita – onde encontra o seu lugar feliz. Embora apaixonado por futebol, a natureza tosca dos seus pés cedo o convenceu a jogar ao teclado. Ex-jogador de andebol, é jornalista desde 2002 (de jornal e rádio) e adora (tentar) contar uma boa história envolvendo os verdadeiros protagonistas. Adora viajar, literatura e cinema. E anseia pelo regresso da Académica à 1.ª divisão..                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.