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Inglaterra 2-0 Alemanha: Football’s coming home?

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A CRÓNICA: LOW SAI SEM GLÓRIA AOS PÉS DOS INGLESES

Para nós, obviamente que o Portugal vs Bélgica era o jogo mais esperado deste Campeonato da Europa, mas o Inglaterra vs Alemanha era talvez – para o resto do mundo – a partida mais esperada. Uma autêntica eliminatória histórica, uma rivalidade que ultrapassa os limites do futebol e que já conheceu vários episódios. Hoje, escreveu-se mais um capítulo desta rivalidade, precisamente no “desporto-rei”. O vencedor passa aos quartos-de-final e tem pela frente – na teoria, claro – o quadro mais favorável para chegar à final, que se joga neste mesmo estádio: Wembley.

A partida começou numa toada morna, mas com a Alemanha muito pressionante, na minha opinião, para tentar condicionar uma selecção inglesa que estava a dar indicações de estar pouco confortável com a estratégia escolhida por Southgate. No entanto, o primeiro grande momento do jogo aconteceu perto dos 16 minutos, num excelente remate de Sterling de meia-distância, que Neuer defendeu com qualidade.

A partida adormeceu e, até ao intervalo, apenas houve mais duas grandes ocasiões de golo, por intermédio de Werner e outra a “meias” entre Sterling e Kane. Não estava um jogo especialmente divertido de se ver, principalmente depois das duas eliminatórias que tivemos ontem.

A segunda parte parecia querer começar mais rápida e com as duas equipas a tentarem chegar ao golo, mas as defesas iam-se superiorizando. As oportunidades escasseavam, mas a entrada de Gnabry e Grealish faziam-me acreditar que algo poderia acontecer em breve. Foi aos 75 minutos que Shaw, depois de um bom movimento de ataque posicional de Inglaterra (chocante, eu sei), faz um bom cruzamento rasteiro para Sterling, bem colocado, finalizado de forma fácil. Vantagem no marcador e o estádio explodiu tal e qual um vulcão.

A emoção regressava ao jogo e uma perda de bola incrível de Sterling deixou Muller isolado, que falha a baliza. A oportunidade de ouro desperdiçada fez o avançado levar as mãos à cabeça. Aos 85 minutos, Grealish encontra espaço na ala e faz meio-golo para que Harry Kane pudesse fazer a outra metade e inaugurar a sua contagem no Campeonato da Europa 2020.

Football’s coming home? Vamos ouvir muito isto, mas o certo é que Inglaterra carimbou a passagem aos quartos-de-final!

 

A FIGURA

Jack Grealish – Só jogou cerca de 20 minutos, mas foi o suficiente para percebermos que devia ter sido titular. Não só neste, mas pelo menos na maioria dos jogos. A diferença que faz para os restantes é abismal. Encontra sempre espaço, sabe jogar ao primeiro toque… Enfim, um craque destes nunca pode estar no banco e isso leva-me ao meu fora de jogo.

O FORA DE JOGO

Gareth Southgate – Ganhou o jogo, os meus parabéns, mas será Southgate engenheiro? É impossível não nos lembrarmos de Fernando Santos quando vemos as opções tomadas pelo técnico inglês. Com tanto craque no banco, e ao colocar tanta gente para defender o resultado desde o início, para mim vai estar sempre mais perto de perder do que de ganhar. Hoje, correu bem, mas, a continuar assim, duvido que vençam o Campeonato da Europa 2020.

 

ANÁLISE TÁTICA – INGLATERRA

Confesso que fiquei surpreendido quando às 15h50 vi o onze de Inglaterra para este jogo. Uma tática de 3-4-3 escolhida por Gareth Southgate que tinha na sua génese o facto de ser conservadora, o que para a qualidade do plantel inglês me pareceu demasiado redutora.

Saka mereceu novamente a confiança do técnico inglês, bem como Kalvin Phillips, que se tem tornado num esteio desta equipa (e um dos melhores). Walker volta a fazer uma posição que não lhe é estranha, de central pelo lado direito, e Maguire parece estar de regresso na máxima força, uma má notícia, visto que considero qualquer uma das opções no banco superior ao central do Manchester United FC.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Pickford (6)

Maguire (6)

Stones (7)

Walker (6)

Shaw (7)

Rice (6)

Phillips (6)

Trippier (5)

Sterling (7)

Kane (6)

Saka (5)

SUBS UTILIZADOS

Grealish (8)

Henderson (-)

 

ANÁLISE TÁTICA – ALEMANHA

Joachim Low não inovou, optou por utilizar a mesma tática que tem utilizado ao longo deste Euro 2020. Também um 3-4-3, mas com diferenças no setor atacante: em vez de dois extremos puros, tem dois médios criativos (Havertz e Muller) no apoio a Werner, que para mim foi a maior surpresa no onze. Pelas características dos jogadores e pela matriz de jogo a que estamos habituados nos germânicos, muito focada no ataque posicional, não considero esta ideia de jogo conservadora.

Durante o jogo percebia-se claramente que Kroos e Kimmich eram as escolhas para começar o processo ofensivo e que a velocidade de Werner era aposta para conseguir enganar as costas inglesas.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Neuer (6)

Rudiger (6)

Hummels (6)

Ginter (6)

Gosens (5)

Kroos (5)

Goretzka (5)

Kimmich (5)

Havertz (6)

Muller (6)

Werner (5)

SUBS UTILIZADOS

Gnabry (5)

Sané (-)

Can (-)

Musiala (-)

Artigo revisto por Joana Mendes

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
Com licenciatura e mestrado em Jornalismo, Comunicação e Cultura, o Carlos é natural de um distrito que, já há muitos anos, não tem clubes de futebol ao mais alto nível: Portalegre. Porém, essa particularidade não o impede de ser um “viciado” na modalidade, que no âmbito nacional, quer no âmbito internacional. Adepto incondicional do Sport Lisboa e Benfica desde que se lembra de gostar do “desporto-rei”.                                                                                                                                                 O Carlos escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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