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Países Baixos 3-1 Estados Unidos da América: «Laranja Mecânica» nos quartos de final

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A CRÓNICA: PARTIDA RECHEADA DE MOMENTOS COM DUMFRIES A ATROPELAR PELA DIREITA O “SONHO AMERICANO”

Hoje começou a fase a eliminar: 90 minutos (ou mais) de luta para no final haver quem celebre e quem arrume as malas para casa. Avizinham-se emoções fortes e, para dar o pontapé de saída dos “oitavos”, contámos com um Países Baixos x Estados Unidos da América.

Nos primeiros minutos, os EUA estavam a ser superiores em todos os níveis (domínio de posse, maior perigo ofensivo e neutralização do adversário). A mudança chamou-se Memphis Depay. Aos 10´, na primeira vez que os Países Baixos conseguiram ter bola mais tempo, construíram uma fabulosa jogada até Dumfries assistir o craque do Barcelona (1-0).

Depois do golo, foram os neerlandeses quem passaram a controlar o ritmo de jogo, assegurando maior estabilidade e segurança, porém sem grande entusiasmo ofensivo. E se, à porta do intervalo, os EUA estavam a apertar e aproximar-se da área, Blind não só chega à área como ao golo (2-0). E novamente, Dumfries a assistir de igual forma.

No retomo da partida, os EUA mostraram que não iam baixar os braços e a segunda parte começava ligada à corrente, com oportunidades de parte a parte. Todas as partidas são definidas por momentos e isso foi coisa que não faltou. Foram uns atrás dos outros. Primeiro, Matt Turner faz duas grandes defesas para evitar o 3-0; depois Timber corta em cima da linha o golo dos EUA; de seguida, Wright marca mesmo com alguma sorte (2-1) e, aos 81´, Dumfries dilata a vantagem, acabando com o “sonho americano”.

Termina a partida e os Países Baixos prosseguem para os quartos-de-final, deixando por terra os EUA que fizeram um bom papel neste Campeonato do Mundo. A evolução é notável e o caminho parece ser para cima.

 

A FIGURA

Denzel Dumfries (Países Baixos) – Embora tenha falhado vários passes, não há dúvida que acertou os mais decisivos e foi o jogador mais influente da partida ao estar ligado aos três golos (duas assistências e um golo). Com espaço, pode bem ser um grande perigo no corredor direito.

 

O FORA DE JOGO

Sergiño Dest (EUA) – Tanto defensiva como ofensivamente esteve longe do seu melhor, registando, aos meus olhos, uma exibição muito pobre. Além disso, perdeu a bola várias vezes e apenas conseguiu um drible em cinco.

 

ANÁLISE TÁTICA – PAÍSES BAIXOS

Sem grandes surpresas, os Países Baixos voltaram a apostar no seu 3-4-3 que, na hora de defender, se transformava num 5-3-2 com Timber atento à mobilidade do Pulisic, Van Djik a sair na antecipação em certos momentos e Aké de olho num Tim Weah aberto. Para controlar as intensões ofensivas dos extremos americanos, a seleção neerlandesa procurava cortar o espaço nas costas, em bloco intermédio. Vale a pena frisar que os dois primeiros golos saíram da mesma forma: Dumfries forte no corredor direito a abrir e colocar em zona central de finalização.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Andries Noppert (8)

Nathan Aké (7)

Virgil van Djik (7)

Jurrien Timber (7)

Daley Blind (9)

Frenkie de Jong (7)

Marten de Roon (5)

Denzel Dumfries (9)

Davy Klaassen (5)

Memphis Depay (7)

Cody Gakpo (7)

SUBS UTILIZADOS

Teun Koopmeiners (6)

Steven Bergwijn (5)

Xavi Simons (6)

Wout Weghorst (-)

Matthijs de Ligt (-)

  

ANÁLISE TÁTICA – EUA

Tal como nos últimos jogos, os EUA adotaram uma estratégia defensiva com grande foque na pressão: a começar com os três homens nos três centrais neerlandeses para condicionar a 1ª fase de construção e, também, no portador da bola, assim como na reação à perda. Tyler Adams é muito importante nesse aspeto. Em vários momentos do jogo, foram competentes na 2ª fase de construção ofensiva, mas falta melhorar a conclusão no último terço.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matt Turner (6)

Robinson (6)

Tim Ream (6)

Zimmerman (7)

Sergino Dest (4)

Yunus Musah (6)

Tyler Adams (7)

Weston McKennie (7)

Christian Pulisic (7)

Jesus Ferreira (6)

Timothy Weah (6)

SUBS UTILIZADOS

Giovanni Reyna (7)

Aaronson (6)

Haji Wright (7)

DeAndre Yedlin (5)

Jordan Morris (-)

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

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