GRUPO D
No grupo D, tal como no grupo C, teríamos um jogo de menor expressão e um jogo de grande destaque. O grupo abriu com um Panama x Bolívia (2-1), onde já se esperava um Panama mais preparado dada a melhor forma recente em relação à Bolívia. No final, as estatísticas demonstraram o porquê de um vencedor. Ainda que as mesmas digam que foi equilibrado ao nível do nº de passes (Panama – 245 e Bolívia – 248), o mesmo já não se pode dizer da eficácia dos mesmos (Panama – 82% e Bolívia – 75%) e referente ao nº de remates (Panama – 16, 7 à baliza e Bolívia – 5, 2 à baliza). Em destaque esteve o veterano Blas Pérez do Panama. O grande jogo da jornada foi o Argentina x Chile (2×1). Um jogo ao nivel do México x Uruguai do Grupo C. A Argentina jogou com qualidade e inteligência. Soube ser paciente e apostou forte nas transições ofensivas e no contra-ataque rápido. Aproveitou os espaços concedidos por uma falta de organização defensiva evidente do Chile. Conseguiu um resultado importante frente a um adversário difícil que tem crescido muito nos últimos anos. Verdade, que a Argentina sem o astro Messi teve em Di Maria e Éver Banega os homens do jogo, mas não foi superior em tudo. Aliás, apenas nos remates: 16 contra 9. Mas, valeu-lhe Romero na baliza (até ao último lance do jogo que deu o golo do Chile) já que defendeu 5 dos 6 remates entre os postes (uma delas soberba a remate de Alexis Sánchez). Já na posse e circulação de bola, contabilizando o número de passes, o Chile fez 523 contra 351 da Argentina.
Fonte: Copa América Centenário
Anatomia do golo em destaque da 1ª jornada no Grupo C vai para os dois golos da argentina que são praticamente uma fotocópia um do outro. No primeiro é Banega que recupera a bola no meio campo e progride com ela pelo meio libertando para Di Maria na esquerda finalizar ao 1º poste; e no segundo é Di Maria que progride com a bola pelo meio desde o meio campo e passe para Banega na esquerda finalizar ao 1º poste. Tudo idêntico onde creio que Claudio Bravo (Chile)poderia e deveria ter feito mais!
A exibição de destaque vai para Di Maria (Argentina), pois assumiu o jogo no lugar de Messi, mesmo condicionado emocionalmente, como demonstrou no final do jogo, com a morte da sua avó. Por esta razão o destaque vai para si, que também teria sido igualmente merecido para Banega.
Concluindo, será relevante apontar:
Jogo da Jornada: México [3 x 1] Uruguai
Equipas em destaque da Jornada: México e Argentina
Figuras da Jornada: Placide (HAI); J. Paredes (EQU); B. Pérez (PAN); Di Maria (ARG) e R. Jiménez (MEX)
Fora-de-jogo da Jornada: Higuaín (ARG); A. Vidal (CHI), Elias (BRA), Cavani (URU) e C. Bravo (CHI)