Copa América Centenário 2016: Uma estreia a medo na 1.ª jornada

    Cabeçalho Futebol Internacional

    Terminada a 1.ª jornada desta CA, segue um curto rescaldo do que foram os jogos de abertura de cada um dos grupos. Podemos perceber que algumas equipas se estrearam a medo – mais interessadas em não perder do que ganhar – talvez pelo fato de alguns dos jogos colocarem frente-a-frente favoritos do grupo.

    GRUPO A

    No rescaldo deste grupo A – visto como o mais equilibrado da CA – assistimos a uma Colômbia a mais para um EUA a menos, no jogo da abertura. Algo previsível, diga-se! Vimos uma Colômbia com uma intensidade forte e um futebol com critério. A Colômbia levaria facilmente de vencido o desafio com os EUA (2-0), fruto de uma 1ª parte sólida e de um futebol com critério, que só não foi alargada na 2ª parte porque Bacca foi infeliz numa das finalizações. Previsibilidade essa estendida ao jogo entre Costa Rica x Paraguai (0x0). Um futebol bem ao estilo de cada uma das seleções, que se equivaleram em termos de competitividade e no resultado. Creio que ambos os desfechos eram os esperados.

    Os colombianos entraram com o pé direito Fonte: Copa América Centenário
    Os colombianos entraram com o pé direito
    Fonte: Copa América Centenário

    Anatomia do golo em destaque da 1ª jornada no Grupo A vai para o 1 a 0 da Colômbia – marcado pelo veterano Zapata – após um lance de canto estudado. Aposta declarada dos EUA em defender homem-a-homem, quebrada pelo excelente movimento de fuga à marcação e uma estratégia de bloqueios previamente pensada. Um remate fulminante que uma defesa zonal teria evitado o golo.

    A exibição de destaque vai para o talentoso jogador Colômbiano do Monterrey – Edwin Cardona, com a camisa 8, que foi o grande impulsionador do meio campo e que esteve presente em alguns dos melhores momentos da sua seleção.

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    Paulo Sousa
    Paulo Sousahttp://www.bolanarede.pt
    Um português residente no Brasil. Vive com intensidade e aprendeu a não ter medo de escolher. Ama e trabalha com o Futebol, que colide com alguns dos seus valores morais. Futebolísticamente interessa-se por assuntos polémicos e desmistificar ideias não sustentadas em fatos. Inconformado, contagia-se pelos porquês que o levam a amadurecer.                                                                                                                                                 O Paulo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.