Liga Europa | 5 pontos de interesse na primeira jornada

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    Sem estreantes, mas com regressos – Ao contrário do que era habitual, a Liga Europa desta época não conta com muitos clubes mais “exóticos”. A redução de 48 para 32 equipas e a introdução da Conference League no calendário – essa sim com algumas equipas nada habituais – podem ser explicar essa realidade.

    De resto, entre os participantes não há nenhum estreante absoluto, ou seja, todos os clubes já participaram na Liga Europa ou na antiga Taça UEFA. Se quisermos ser mais precisos, o West Ham United FC e o Brondby IF são os únicos a participar pela primeira vez na Liga Europa, criada em 2009/2010. Ora, os ingleses podem ser uma das equipas a acompanhar nesta edição da prova.

    Apesar de terem uma Taça das Taças no palmarés, conquistada em 1965, os “Hammers” não são uma presença habitual nas competições europeias. Na Taça UEFA, só estiveram em duas ocasiões e sem grande sucesso. Em 1999/2000 foram afastados na segunda ronda e em 2006/2007 caíram logo na primeira ronda, aos pés do USC Palermo. De ressalvar que esta “primeira eliminatória” de 2006/2007, apesar de anteceder a fase de grupos, já fazia parte do torneio principal, ao contrário das “pré-eliminatórias” e “play-off”, que são considerados fases de qualificação.

    Depois da surpreendente campanha da época transata, onde até lutaram pelo acesso à Liga dos Campeões, os “Hammers” mantém grande parte das peças-chave e o mesmo treinador. Para além disso, David Moyes recebeu alguns reforços de peso como, o guarda-redes, Areola, o central, Kurt Zouma e, os médios, Alex Kral e Nikola Vlasic.

    É certo que o impacto de jogar mais uma competição, num já sobrecarregado calendário inglês, pode trazer novas dificuldades ao West Ham. Mas é também dado adquirido que há muita qualidade no emblema londrino e David Moyes sabe como meter a máquina a funcionar. A deslocação a Zagreb, na primeira jornada, vai ser um bom teste.

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    Vasco Borges
    Vasco Borgeshttp://www.bolanarede.pt
    Frequentador de estádios e consumidor de bifanas desde os 5, aprendeu cedo que é melhor a ver do que a jogar futebol. Aos 22, estuda Jornalismo e vai escrevendo sobre os jogos que valem o preço do bilhete e as estórias que só se ouvem no bar, ao intervalo.                                                                                                                                                 O Vasco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.