LUTA PELA EUROPA
Passez à autre chose,et préparer le match de mercredi face à West Ham 👊💪 #brunofernandes #BF18 #ManUtd pic.twitter.com/AhSBVhhLan
— Bruno Fernandes France 🇫🇷 (@FR_BFernandes18) July 19, 2020
A luta pelo acesso às competições europeias esteve ao rubro, com dois confrontos entre clubes com aspirações europeias na última jornada.
Não posso falar desta luta sem falar da renovada equipa do Chelsea. Impedidos de contratar jogadores pela UEFA e vendo partir a sua maior figura nos últimos cinco anos, os blues de Roman Abramovich viveram uma nova realidade, construindo uma equipa nova, apostando na formação e contratando um treinador que, apesar de conhecer muito bem a casa, ainda era novo nestas andanças.
Apesar de ter tardado a assentar as suas ideias, a lenda do clube londrino conseguiu montar um colectivo sólido e capaz de valorizar os jogadores, relevando nomes como Mason Mount, Tammy Abraham, Reece James e Billy Gilmour. Todo o mérito para Frank Lampard que para além de ter qualificado o Chelsea para a Champions League e por ter construído uma equipa competitiva num contexto completamente novo para o clube.
Outros dois clubes dos quais não posso deixar de falar são o Manchester United e o Tottenham. Os ainda vice-campeões europeus tiveram um defeso conturbado e enfrentaram vários conflitos no balneário que desagregaram o plantel. Todas estas circunstâncias levaram a um decréscimo brutal do desempenho da equipa, que culminou com o despedimento de Maurício Pochettino em Novembro, com o clube a ocupar o 14º lugar na Premier.
José Mourinho seria o treinador escolhido para arrumar a casa, sendo que o próprio também tinha o objectivo de limpar a imagem após ter saído do Manchester United pela porta pequena. O técnico setubalense conseguiu dar alguma estabilidade à equipa e fez com que o clube reentrasse na luta pelo acesso às competições europeias, conseguindo o sexto lugar que dá acesso à Liga Europa na próxima época, competição onde Mourinho deverá querer apostar forte. Porém, José Mourinho ainda não reúne consensualidade por parte dos adeptos, sendo que a próxima época será decisiva para o clube do norte de Londres.
Já o Manchester United, cedo se “suicidou” neste campeonato. Com um planeamento mal feito e um plantel mal montado, os Red Devils afastaram-se rapidamente da luta pelo título, e tudo encaminhava para o clube alcançar a pior classificação dos últimos 30 anos. Porém, a contratação de Bruno Fernandes daria uma nova alma à equipa.
O internacional português assumiu-se imediatamente como uma mais-valia na equipa, não só pelo seu talento, mas também pela sua capacidade de liderança. Sob a sua batuta, o Manchester United reentrou nos lugares cimeiros da tabela classificativa, conseguindo a qualificação para a Champions na última jornada, mas a verdade é que para vermos o United de outros tempos, o clube ainda tem de crescer muito dentro e fora das quatro linhas.