A CRÓNICA: FINAL RESOLVIDA NA PRIMEIRA PARTE
O Manchester City FC derrotou esta tarde o Aston Villa FC e venceu a sua terceira Taça da Liga consecutiva.
Na final disputada em Wembley, Aguero e Rodrigo marcaram para os azuis de Manchester na primeira meia hora, ao passo que Samatta reduziu ainda antes do intervalo. Até ao final, a equipa de Pep Guardiola controlou o jogo e segurou a vantagem obtida no primeiro tempo.
Os Villains até entraram melhor no jogo e controlaram os primeiros dez minutos. El Ghazi deu o primeiro sinal de perigo aos 3’ mas o City equilibrou a partida e Aguero esteve perto de inaugurar o marcador pouco depois. Aos 20’, o argentino mostrou mais eficácia e fez o primeiro golo da tarde numa grande jogada coletiva.
A partir daí, a equipa de Pep Guardiola controlou o jogo e dilatou a vantagem num cabeceamento de Rodri (30’), após canto de Gundogan. Já perto do intervalo, aproveitando um erro de Stones, El Ghazi fugiu pelo corredor esquerdo e centrou tenso, com Samatta a mergulhar e a cabecear para o 2-1 (41’).
Na segunda parte, o City controlou as operações e podia ter aumentado a vantagem mas faltou algum acerto no momento da finalização. O Aston Villa teve dificuldades em contrariar o jogo em posse do adversário e o melhor que conseguiu foi uma bola no poste após cabeceamento de Engels, já em cima dos 90’.
A FIGURA

Phil Foden – Exibição de luxo do jogador inglês. Fez a assistência para o primeiro golo do jogo e somou incontáveis pormenores de classe, só ao alcance dos predestinados. Está cada vez mais maduro e mais consistente, o que fez subir em grande escala o seu nível de jogo.
O FORA DE JOGO

Falta de soluções do Aston Villa – Com a saída de El Ghazi e Samatta, os dois melhores elementos da equipa esta tarde, o Aston Villa ficou totalmente inoperante na frente de ataque. Uma equipa sem ideias, órfã do talento de dois jogadores.
ANÁLISE TÁTICA – ASTON VILLA FC
O Aston Villa entrou em campo em 4-3-3, com Nyland na baliza, Guilbert, Engels, Mings e Targett na linha defensiva, meio-campo composto por Nakamba, Douglas Luiz e Elmohamady. O ataque dos Villains ficou entregue a Jack Grealish, El Ghazi e Samatta. Grealish surgiu muitas vezes a jogar entre linhas e fora da posição, deambulando pela frente de ataque do Aston Villa para confundir as marcações da defesa do City.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Nyland (6)
Guilbert (5)
Engels (6)
Mings (6)
Targett (5)
Nakamba (5)
Douglas Luiz (6)
Elmohamady (5)
Jack Grealish (6)
El Ghazi (7)
Samatta (7)
SUBS UTILIZADOS
Trezeguet (3)
Hourihane (3)
Davis (-)
ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER CITY FC
Pep Guardiola escalou a equipa em 4-3-3, com várias alterações em relação ao onze que venceu o Real Madrid no Santiago Bernabéu. As mudanças começaram logo na baliza, com Bravo a surgir no lugar de Ederson, assim como na defesa, apenas com Kyle Walker a manter a titularidade em relação ao último jogo. Zinchenko surgiu na esquerda em detrimento de Mendy, enquanto a dupla de centrais foi constituída por Fernandinho e Stones. No meio campo, Rodri e Gundogan mantiveram-se no onze inicial e David Silva entrou para o lugar de Kevin De Bruyne. Na frente, o tridente atacante Mahrez, Bernardo Silva e Gabriel Jesus deu lugar à tripla Phil Foden, Sterling e Aguero.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Bravo (8)
Kyle Walker (6)
John Stones (6)
Fernandinho (7)
Zinchenko (7)
Rodrigo (8)
Gundogan (7)
David Silva (6)
Phil Foden (8)
Sterling (6)
Aguero (8)
SUBS UTILIZADOS
Kevin de Bruyne (5)
Bernardo Silva (4)
Gabriel Jesus (-)
Foto de Capa: Manchester City FC