Boxing Day: Mágico como sempre

Giroud salva Arsenal de serviços mínimos

O passado recente do Boxing Day não eram a melhor para os adeptos do Arsenal. Ainda estava por sarar a ferida causada pelos 4-0 sofridos em Southampton no ano passado, numa partida em que os gunners… não apareceram.

Decididos a anestesiar a dor, os comandados por Arséne Wenger estavam determinados em vencer o West Bromwich Albion, partindo de um 4x2x3x1, onde Giroud (dada a ausência de Walcott) era a principal referência ofensiva, dando mais pujança física no eixo do ataque. A procura por bolas aéreas aumentou na mesma razão da previsibilidade. Os intentos dos gunners esbarravam num bloco compacto de quase duas linhas de 5 entre defesa e meio-campo.

Golo do francês sob o apito final garantiu os três pontos Fonte: Arsenal
Golo do francês sob o apito final garantiu os três pontos
Fonte: Arsenal

Havia muita posse de bola (79%!), mas não se criava perigo com ela e no final da primeira parte, adivinhava-se um Boxing Day sem vitórias no Norte de Londres. O jogo recomeçou, os gunners tentaram agitar o jogo, sobretudo através de Alexis Sanchez, que inclusivé atirou uma bola ao poste, mas foi sol de pouca dura. O West Bromwich voltou a conseguir entupir os acessos à baliza de Ben Foster. e os londrinos tiveram dificuldades.

Os minutos foram passando e foi preciso esperar pelo minuto 87 para que se respirasse de alívio. Giroud, servido por Ozil (acordou a tempo!) numa bola longa, fez o único golo do jogo e mandou embora o pessimismo reinante nas bancadas.

O West Bromwich pagou a factura de jogar de forma desinteressada nos três pontos. O Arsenal tem muito que trabalhar o seu processo ofensivo de forma a tornar-se mais acutilante. Em jogos contra equipas com uma proposta de jogo tão fechada, a circulação de bola tem de ser mais rápida e… colada ao chão. Sim, há a atenuante de não se dispôr da velocidade de Walcott, e as coisas seriam diferentes neste capítulo… mas sem a pujança física de Giroud não venceriam este jogo. O problema do jogo do Arsenal é, pois, estrutural.

Pedro Machado
Pedro Machado
Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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