O líder da Liga Inglesa, o Liverpool, recebeu o Chelsea na oitava jornada da competição, confirmando o bom momento e, após seis vitórias consecutivas, conquista mais uma vitória, desta feita, contra um dos candidatos a vencer a prova. Já a equipa de Londres, que vinha de sete encontros sem perder, deixa-se cair em Anfield.
Num duelo bastante equilibrado, em perspetiva, foram os blues a entrarem mais focados e objetivos, no entanto, sentiu-se a dificuldade, de ambas as partes, para colocar em campo todas as suas qualidades.
Sem jogo interior, o Chelsea não criou, nem o Liverpool. Foi necessário o penálti conquistado, aos 27 minutos, por Curtis Jones e convertido por Salah para desbloquear um duelo que estava amarrado.
Um tento que veio para melhorar o espetáculo. O Chelsea sentiu necessidade de se evidenciar e já na segunda parte, Nico Jackson restabelece a igualdade, aos 48´, depois de um impressionante passe de Moisés Caicedo que deu esperanças à equipa comandada por Enzo Maresca, mas não por muito tempo.
Aos 51 minutos, novamente, Curtis Jones volta a ser a peça fulcral. O médio inglês aparece, de surpresa, na área do Chelsea para finalizar uma jogada que tinha selo de golo após o passe de Salah. Desta forma, anotaria o 2-1, num resultado que não teria mais alterações até ao fim do jogo.
Os londrinos ainda tentaram mexer com algumas alterações, mas sem êxito. Faltou tudo para a equipa levar os três pontos para “casa”. Pouca fluidez e ligação entre setores e, além disso, não houve a expiração individual que, em outros momentos da época, fez toda a diferença. Cole Palmer, Sancho, Madueke, entre outros, não estiveram nos seus dias e o resultado acaba por refletir isso mesmo.
De relembrar que Pedro Neto e Renato Veiga entraram em campo, mas João Félix ficou no banco de suplentes e acabou por não ser opção.
Com esta vitória o Liverpool soma e segue para um título que lhe escapa desde 2020 e o Chelsea desce para o sexto lugar, classificação que não lhe dá acesso às competições europeias.