A CRÓNICA: QUE RAIO SE PASSOU NA SEGUNDA PARTE?
Manchester United: uma Fénix invicta ultimamente, um passarinho contra os “Big 6” fora de casa. Continuam com zero vitórias como visitantes face estas equipas e é absolutamente humilhado. Já o Liverpool, é muito feliz e encurta distâncias do top quatro da Liga Inglesa.
Com a ajuda do fator casa, os Reds entraram mais forte e dominaram, em bola, a primeira parte. Numa demanda pelo golo, jogaram em ataque organizado, enquanto que o United se apoiava num estilo pragmático e direto saindo em contra-ataques rápidos e priorizando o controlo defensivo. E sempre que chegavam à área de Alisson criavam muito perigo. Até é estranho ler isto depois do desfecho final. Perto do intervalo, Casemiro marcou de cabeça, mas é invalidado por fora-de-jogo. Dois minutos depois, Robertson encontra maravilhosamente Cody Gakpo na desmarcação. Dominou, “diagonou” e marcou. Como bem sabe.
Melhor forma de começar a segunda parte, impossível. Isto para o Liverpool, Darwin (golo de cabeça) e Gakpo (chapéu e bis). O segundo golo é uma obra de arte tanto pelo trabalho de Salah como pelo toque final do neerlandês. Esperava-se um plano reativo de Ten Hag ao intervalo, mas a equipa regressou ao campo passiva e desconcentrada.
E assim continuou – sem resposta. O Liverpool estava prestes a traumatizar os adeptos de Manchester com uma das noites mais memoráveis de sempre. Começou pela história. Salah tornou-se o maior goleador de sempre do clube, sendo a ponte entre uma vitória folgadíssima e uma goleada (4-0). Aos 75´, Darwin quis acompanhar Gakpo e bisou de cabeça (5-0). E aos 82´, Salah quis acompanhar Darwin e bisou (6-0). Assustador! Chamem as ambulâncias, a Fénix de Manchester cai estrondosamente. E calma que Roberto Firmino também quis entrar na festa. Esqueçam as ambulâncias, a Fénix já está mais que morta.
A FIGURA
Mohamed Salah (Liverpool) – Facilmente, poderia destacar o trio ofensivo dos Reds. Todos bisaram, mas coloco Salah não só pela assistência acrescida como pelo seu recorde histórico (maior artilheiro de sempre do clube). Aniquilação total.
O FORA DE JOGO
Segunda parte do Manchester United – Não sei se é a única vez que os Red Devils sofreram seis golos numa parte, mas não duvido nada. Entraram em campo sem agressividade e completamente desconcentrados, no qual cada golo era novo tiro a nível psicológico. Foram destruídos a todos os níveis e o mais estranho é que a primeira parte até tinham sido bem competitivos, criando muito perigo. O que se passou?…