Manchester City FC 1-0 Tottenham HFC: Sem Mourinho, Tottenham continua sem títulos

    A CRÓNICA: FELICIDADE AZUL ELEVA-SE SOB FRACASSO LONDRINO

    Depois de uma atribulada semana devido à Superliga e demissão de José Mourinho, é dia de final da Taça da Liga Inglesa: Manchester City vs Tottenham HFC. O que será que o futebol reservará para hoje? O fim do jejum de títulos para os Spurs ou o início de uma bela história para os Citizens? Todos querem ganhar, mas como sabemos apenas um será o vencedor. Resta saber quem será feliz nesta tarde de domingo.

    Nos primeiros instantes de jogo, o Manchester City FC entrou com mais “fome”, criando diversas oportunidades de golo com Sterling em destaque. Uma realidade que se vai manter na restante primeira parte. A posse de bola era claramente azul e o Tottenham HFC evidenciava grandes dificuldades na construção de jogo. Até ao momento, a linha defensiva dos Spurs merece o devido respeito pela quantidade de remates intercetados. Porém, Lloris teve também uma palavra a dizer com duas defesas monumentais.  Não sei como, mas o marcador chegou intacto ao intervalo. Uma parte sem golos, mas muito energética e agradável de se ver.

    Na segunda parte, o Tottenham HFC entrou em campo com um aviso à baliza azul de Lo Celso. Já o City aparenta uma postura menos agressiva e ameaçadora, comparativamente aos primeiros 45´. Constata-se um jogo bem mais renhido e equilibrado com oportunidades de ambas as formações. O tempo está-se a esgotar e o fator sorte não joga a favor dos Citizens. Até que aos 82´, Kevin de Bruyne, de livre, coloca a bola no coração da área à espera que alguém finalizasse o trabalho. Com uma impulsão distintiva, Laporte cabeceou o esférico para o 1-0, colocando um sorriso na boca dos fãs e colegas de equipa.

    Chegou aos 93´ e soa o apito final. É oficial: o Manchester City FC é campeão da Taça da Liga Inglesa!

    A FIGURA


    Aymeric Laporte – Pode não ter sido o melhor jogador da partida, mas é sem dúvida a “figura” do jogo (são duas coisas diferentes). Depois de inúmeras tentativas falhadas, foi Laporte que conseguiu dar o passo final para a conquista da oitava “Carabao Cup” (quatro de seguida).

    O FORA DE JOGO


    Bloco ofensivo do Tottenham HFC – Penso que não seja surpresa nenhuma o fracasso ofensivo dos Spurs ser o “fora de jogo” desta partida. O objetivo era ganhar a final e para isso, era preciso remates e golos. Em 90 minutos, a equipa londrina apenas teve um remate enquadrado à baliza, com meia de dúzia de ataques em toda a partida. Podia ter sido bem melhor, mas também temos de ter a noção de que é apenas o segundo jogo de Ryan Mason enquanto técnico.

     

    ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER CITY FC

    Para esta final, Pep Guardiola optou pelo 4-2-3-1 como sistema tático. Na baliza, Zack Steffen substitui Ederson Moraes e agarra a titularidade. À sua frente, organiza-se uma linha de quatro defesas com Cancelo, Rúben Dias, Laporte e Walker. Em certos momentos de jogo, verificou-se Cancelo em zonas mais interiores, junto de Fernandinho.

    No meio campo, encontra-se Fernandinho que é o capitão dos Citizens e lança Rodrigo para o banco de suplentes. A seu lado, aparece Ilkay Gundogan que controla e estabiliza esta parte do terreno. Entretanto, Kevin de Bruyne tem uma papel vital no processo ofensivo, ajudando Sterling e Mahrez (projetados nas alas) e Phil Foden (avançado).

     

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Zack Steffen (6)

    João Cancelo (7)

    Aymeric Laporte (8)

    Rúben Dias (6)

    Kyle Walker (6)

    Fernandinho (7)

    Ilkay Gundogan (7)

    Raheem Sterling (7)

    Phil Foden (7)

    Riyad Mahrez (8)

     

    SUBS UTILIZADOS

    Rodrigo (6)

    Bernardo Silva (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – TOTTENHAM HFC

    O 4-3-3 foi a tática escolhida pelo recém-treinador Ryan Mason, após a demissão de José Mourinho. O jogo estratégico dos Spurs ficou marcado pela sua defesa intransponível, procurando sair em contra-ataque rápido. O meio campo dos Spurs foi comandado por Hojbjerg, Lo Celso e Winks. No ataque, Lucas Moura e Heung-Min Son alinharam nas faixas laterais em busca do ataque à profundidade, enquanto que Harry Kane era o avançado (sem surpresas) desta tarde, mesmo que tenha descido por vezes para organizar jogo.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Hugo Lloris (7)

    Sergio Reguillon (5)

    Eric Dier (6)

    Toby Alderweireld (7)

    Serge Aurier (7)

    Pierre-Emile Hojbjerg (6)

    Harry Winks (6)

    Giovani Lo Celso (7)

    Heung-min Son (7)

    Lucas Moura (7)

    Harry Kane (6)

     

    SUBS UTILIZADOS

    Gareth Bale (6)

    Moussa Sissoko (6)

    Dele Alli (5)

    Steven Bergwijn (6)

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    Diogo Lagos Reis
    Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.