Manchester City FC 1-2 Manchester Unied FC: Dérbi é dérbi

    …e o resultado está à vista! O sempre empolgante dérbi de Manchester terminou com um triunfo justo do United por duas bolas a uma, deixando o City a 14 (!) pontos do líder Liverpool.

    Mas que primeira parte a todo o gás! A formação de Solksjaer entrou melhor e a primeira meia hora de jogo foi o espelho do seu fantástico arranque. James foi o primeiro a tentar a sua sorte, Martial e Lingard deixaram o aviso e, sensivelmente a meio do primeiro tempo, foi Rashford quem tratou de inaugurar o marcador. Bernardo Silva cometeu falta sobre o avançado dentro da grande área, o VAR alertou e o árbitro marcou a grande penalidade, exemplarmente convertida pelo jovem inglês

    Perspetivava-se que fosse o City a partir para cima do adversário numa tentativa de reagir ao golo sofrido, mas aconteceu precisamente o contrário, com uma sucessão de oportunidades junto da baliza de Ederson. Remates enquadrados, transições bem desenhadas e futebol objetivo chegavam para caracterizar a forma como os red devils se apresentavam no Ethiad. Na sequência de dois contra-ataques, Rashford dispôs de mais duas ocasiões para ampliar a vantagem: na primeira rematou ao lado, na segunda atirou, em jeito, à barra.

    Chegada a meia hora de jogo, o United tratou de traduzir a objetividade em mais um golo. Boa jogada coletiva, construída perante a passividade da defensiva adversária e Martial a fazer o segundo golo.

    Foi preciso esperar pelo minuto 34’ para surgir o primeiro remate dos citizens enquadrado com a baliza (por intermédio de David Slva), numa altura em que o conjunto forasteiro já tinha baixado o ritmo de jogo. Gabriel Jesus e Kevin de Bruyne também tentaram reduzir antes do intervalo, mas sem qualquer resultado prático.

    Frieza de Rashford na cobrança do penálti a inaugurar o marcador
    Fonte: Premier League

    No segundo tempo, o filme que já se esperava, com um United mais recuado e um City mais pressionante na tentativa de recuperar da desvantagem de dois golos. Ainda assim, não se pode dizer que tenha havido um desnivelamento claro. A formação de Guardiola teve mais bola, é certo, mas David de Gea raramente foi colocado à prova – só Rodri criou perigo na primeira meia hora.

    As substituições que foram sendo feitas quebraram o ritmo da partida, mas foram essas mesmas substituições que agitaram os últimos cinco minutos do encontro. Na sequência de um canto cobrado pelo recém-entrado Mahrez, apareceu Otamendi (o outro recém-entrado) a cabecear e a reduzir a desvantagem.

    Um golo suficiente para tornar a reta final da partida ainda mais emocionante, de tal modo que Mahrez – imediatamente a seguir – ficou perto de empatar a partida, não fosse de Gea a evitá-lo com uma palmada. Os citizens continuaram a tentar, mas o resultado não mais se alterou. Triunfo justíssimo por parte dos red devils, que foram superiores no primeiro tempo e souberam gerir todos os momentos do jogo nos segundos 45 minutos.

    Com este resultado, o Manchester United – que ainda só tinha vencido um jogo fora de portas no campeonato inglês – subiu ao 5º lugar, com 24 pontos, enquanto que o Manchester City permanece no 3º posto (com 32), ficando a 14 pontos do líder Liverpool.

    ONZES INICIAIS E SUBSTITUIÇÕES

    Manchester City: Ederson, Angeliño, Fernandinho, Stones (Otamendi, 59’), Walker, Rodri (Gundogan, 86’), David Silva, Kevin de Bruyne, Sterling, Bernardo Silva (Mahrez, 65’) e Gabriel Jesus.

    Manchester United: David de Gea, Shaw (Young, 89’), Maguire, Lindelöf, Wan-Bissaka, Fred, McTominay, Lingard (Tuanzebe, 89’), Rashford, James e Martial (Andreas Pereira, 74’).

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    Miguel Simões
    Miguel Simõeshttp://www.bolanarede.pt
    Já com uma licenciatura em Comunicação Social na bagagem, o Miguel é aluno do mestrado em Jornalismo e Comunicação, na Universidade de Coimbra. Apaixonado por futebol desde tenra idade, procura conciliar o melhor dos dois mundos: a escrita e o desporto.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.