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Manchester United FC 2-1 Chelsea FC: Enquanto houver matemática, há esperança

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Naquele que supostamente deveria ser um jogo determinante na luta pelo título, Manchester United e Chelsea defrontaram-se esta tarde em Old Trafford, ocupando a terceira e quinta posição da tabela classificativa, respetivamente, já praticamente sem hipóteses de conquistar a Premier League, tendo por isso este jogo assumindo-se apenas importante para “as contas” do apuramento para as competições europeias. José Mourinho não procedeu a grandes alterações no XI inicial em relação ao jogo da passada Quinta-feira diante o Sevilha, por outro lado Antonio Conte lança Drinkwater para titular apenas pela quarta vez esta temporada, fazendo-o alinhar junto do seu já conhecido companheiro N’Golo Kanté, sendo por isso a única mexida a destacar por parte dos dois treinadores.

O inicio de jogo fazia prometer um grande espetáculo de futebol, os blues entraram a todo o gás e tiveram logo aos 3 minutos duas grandes oportunidades de inaugurar o marcador, primeiramente naquela que foi uma excelente jogada de envolvimento coletivo através de um remate de Morata à barra após um passe magistral do seu compatriota Marcos Alonso. Chegando o cronómetro aos 20 minutos, o ritmo da equipa de Antonio Conte reduz, permitindo assim ao United equilibrar a partida a meio campo, começando a ter mais posse de bola sem nunca conseguir ter grandes oportunidades de golo remetendo esta primeira parte para monotonia como comprovou um bocejo de um adepto especial, Wayne Rooney.

Para combater esta falta de emoção, o jogo precisava de golos e eis que no último quarto de hora da primeira parte eles surgem. É o Chelsea que chega à vantagem, aos 32 minutos, por intermédio de Willian que dentro da área, ao receber um passe de Eden Hazard, atira para o fundo da baliza de De Gea. Quase que em resposta e numa das poucas vezes em que os reds devils conseguem penetrar a área do Chelsea é reposta a igualdade com um golo simples de Lukaku na cara de Courtois num lance em que foi notória a passividade da linha defensiva dos londrinos.

Na segunda parte, os dois conjuntos entraram muito compactos, sólidos defensivamente, o que resultou num “encaixe tático” que não permitiu lances de desequilíbrio em profundidade e velocidade, contudo, era o Manchester United que ao contrário da maioria do primeiro tempo, tinha o controlo do jogo. Ocasiões de golo propriamente ditas só tornaram a surgir quando o relógio marcava os 75 minutos, estava na hora de decidir o jogo e de em certa parte arriscar.  Acabou por ser um recém entrado em campo a desbloquear a igualdade, um verdadeiro suplente de luxo, Jesse Lingard correspondeu ao brilhante trabalho individual de Romelu Lukaku e cabeceou colocado ao ângulo inferior direito, lançando a sua equipa para a vitória.

Até final os red devils conseguiram conter as investidas do Chelsea não deixando sequer a equipa de Londres bombear a bola para a frente, um exímio trabalho defensivo estratégico comandado por Mourinho.

Com este resultado, o Manchester United regressa ao segundo posto ficando à condição a 13 pontos do rival Manchester City, já o Chelsea fica cada vez mais longe do pódio e fica neste momento fora da zona de apuramento para a Liga dos Campeões.

Foto de capa: Premier League

Gonçalo Miguel Santos
Gonçalo Miguel Santoshttp://www.bolanarede.pt
Ainda era caracterizado com um diminutivo e sentado ao lado do seu pai, já vibrava com o futebol, entusiasmado e de olhos colados na televisão à espera dos golos. O menino cresceu e com o tamanho veio o gosto pela escrita e o seu sentido crítico.                                                                                                                                                 O Gonçalo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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