O comunicado emitido no passado domingo pelo Watford como que ecoou os boatos que se ouviam pelo mundo do futebol nos dias anteriores. A relação de Marco Silva com a direção passava por momentos de crise.
O divórcio consumou-se e as explicações dadas pelo clube, não sendo totalmente explícitas, foram até ao ponto de se dizer que o “foco” do treinador se havia desvanecido após a abordagem de um “rival” da Premier League, o que se presume ter sido o Everton após a saída de Ronald Koeman.
O início de época foi fulgurante para os ‘hornets’ que chegaram a ocupar a quarta posição. Todavia, os resultados foram piorando e, nesta altura, a equipa está no 11º lugar, o que não é necessariamente negativo, mas o começo do campeonato tinha elevado fasquia.
Depois do Hull City em 16/17, onde, entrando a meio da navegação, quase levou o barco ao bom porto da permanência, a segunda etapa na melhor liga do mundo chegou ao fim.
Já não é a primeira vez que a saída de Marco Silva de um clube se reveste de alguma polémica. Por outro lado, não podemos nem devemos negar a sua competência, tendo o técnico subido a pulso desde o Estoril na Segunda Liga portuguesa em 2011/12 à Premier League em 2017/18. Ainda não ouvimos a versão do treinador sobre os factos, mas acredito que um dia falará sobre a sua carreira e sobre este caso…um pouco..estranho…
A imprensa inglesa fala da possibilidade Southampton e, não esqueçamos, o enamoramento do Everton ainda deve estar aceso e Sam Allardyce não é solução a médio-longo prazo. Tudo parece crer que a Premier League dará a conhecer uma terceira paragem para o treinador português. Será caso para dizer, então, que a perspetiva é que consiga concluir pelo menos uma época e gozar de sucesso de forma mais efetiva. Marco, à terceira será de vez?