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O Leicester é campeão. Da utopia à epopeia: os números por trás da surpresa

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Cabeçalho Futebol Internacional

Leicester City é campeão da Premier League 2015/16 e… deixou o mundo todo de boca aberta!

É unânime afirmar que no início do campeonato seria praticamente impossível imaginar que o Leicester pudesse vencer o campeonato Inglês frente a tantos gigantes. Com o decorrer da competição houve quem equacionasse esta possibilidade e na reta final já poucas dúvidas restavam que este feito se tornaria uma realidade. Esta é uma epopeia à imagem do “David e Golias”.

Algumas pessoas vêm referindo que esta vitória do Leicester mais do que uma transcendência coletiva ou superação competitiva, significa uma evidente perda de qualidade do campeonato inglês. Um decréscimo no grau de competitividade. Inclusive, que os Foxes jogam um ‘futebol menos bonito’ ou que só apostam num futebol “box-to-box” por bolas diretas. Se ainda juntarmos o fato da equipa ser treinada pelo ‘mal-amado’ ou ‘falhado’ Claudio Ranieri – sobretudo após o fracasso na Grécia, tudo favorece os tradicionais defensores da ‘sorte dos pequenos’ ou do ‘demérito dos grandes’.

Eu penso de forma, claramente, diferente. Eu acredito que este feito, juntando também, o excelente desempenho do Tottenham, West Ham e Southampton estamos assistindo às mudanças evolutivas daquilo que é o Futebol de alto-rendimento. Esta é a particularidade do campeonato Inglês: competitividade nivelada por cima; futebol intenso; desgaste imenso; espectáculo garantido e resultado incerto. O campeonato Alemão, Francês e Espanhol também o poderiam ser se não existisse tanta diferença entre Bayern, Barcelona, Real, PSG e os outros.

Creio que está custando a muita boa gente perceber que o Futebol está diferente e o crescimento de algumas potências não significa necessariamente que outras estejam enfraquecidas: a Islândia, a Austria, a Albânia, a Bélgica, a Colômbia, o Chile, o Equador e a Argélia vem mostrando isso nos palcos da FIFA, onde os orçamentos não exercem tanta diferença assim.

Vou mais longe. Alguém recorda o Boavista de 2000/01 (única vez campeão Nacional); a Roma de 2000/01 (venceu o último e apenas a 3ª Série A da sua história); o Deportivo de 1999/00 (vencedor da La Liga pela única vez); o Montpellier de 2011/12 (a única vez campeão Francês); o Wolfsburgo de 2008/09 (campeão pela 1ª e única vez); o Rubin Kazan de 2008 e 2009 (as únicas duas vezes campeão na Rússia); o AZ Alkmar e FC Twente em 2008/09 e 2009/10 (campeões incomuns)?!

Todos eles se intrometeram pela disputa do campeonato, contrariando as expectativas e ergueram o troféu de campeões nacionais. Todos, sem os recursos financeiros dos ditos ‘grandes’. São os chamados inusitados ou “insólitos da bola”! Acontecem, porque a bola é redonda e porque o futebol é mais do que um mercado da moeda. Se o analisarmos de uma forma relativa, naturalmente! Mais à frente no artigo vão perceber por que refiro: ‘se analisarmos de forma relativa’.

Fonte: Daily Mail
Fonte: Daily Mail

Porém, entre estas equipas e o Leicester, há uma verdade que se esconde por trás da surpresa: são os números. Não só os da tabela classificativa, mas também os da “motivação”!

Vamos a eles!

Paulo Sousa
Paulo Sousahttp://www.bolanarede.pt
Um português residente no Brasil. Vive com intensidade e aprendeu a não ter medo de escolher. Ama e trabalha com o Futebol, que colide com alguns dos seus valores morais. Futebolísticamente interessa-se por assuntos polémicos e desmistificar ideias não sustentadas em fatos. Inconformado, contagia-se pelos porquês que o levam a amadurecer.                                                                                                                                                 O Paulo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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