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Solskjaer 100% vitorioso na Liga

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A derrota diante do Liverpool FC, no dia 16 de dezembro, ditou a saída de José Mourinho do comando técnico do Manchester United. Poucas horas após a confirmação do despedimento, os red devils oficializaram a contratação de Ole Gunnar Solskjaer como novo treinador.

Solskjaer é um conhecedor da cultura do Manchester United e é considerado uma das lendas do clube, tendo atuado em Old Trafford desde a época 1996/97 a 2006/07, totalizando 126 golos em 366 jogos disputados pelo United.

O técnico norueguês que orientou o Molde durante as últimas assumiu o cargo com contrato válido apenas até ao final da temporada, mas começa a dar provas de que possa vir a tornar-se em algo superior a um treinador de transição. Até ao momento, só sabe vencer! Soma sete vitórias em outros tantos jogos.

Com os seis triunfos alcançados na Premier League entrou para a história do clube ao bater um recorde com mais de 70 anos: Solskjaer tornou-se no treinador do Manchester United com o melhor arranque de sempre na competição.

No futebol não há milagres nem poções mágicas e Solskjaer obviamente não transformou o United numa equipa maravilha nem tão pouco imbatível, foi capaz sim de potenciar um estilo de jogo que Mourinho não privilegiava. A aposta num movimento ofensivo mais vertiginoso e na construção de jogo progressiva em detrimento de uma toada mais apática instituída por Mourinho, tem-se traduzido no aumento do número de golos marcados, como de resto ficou desde logo patente no primeiro jogo do norueguês no banco, com o United a impor uma goleada no terreno do Cardiff por 1-5.

Além da habitual mudança de atitude dos jogadores decorrente da saída de um treinador, no caso dos red devils é notória uma maior motivação e inclusivamente gosto em jogar num estilo mais rápido e ofensivo, o que resultou no crescimento do rendimento individual de cada um.

A senda goleadora manteve-se nas duas jornadas seguintes ao jogo de Cardiff com triunfos caseiros incontestáveis frente a Huddersfield e Bournemouth por 3-1 e 4-1, respetivamente. No primeiro jogo do ano, no reduto do Newcastle United, Solskjaer deu provas do seu bom instinto ao trocar Sanchez por Lukaku, que, um minuto depois, fez o primeiro do 0-2. Seguiu-se o confronto a eliminar com o Reading para a Taça de Inglaterra e mesmo com alguma rotatividade, repetiu-se nova vitória por 2-0.

A 13 de janeiro, surge o maior desafio para este novo Manchester United com a ida ao Estádio de Wembley para defrontar o terceiro classificado Tottenham. Numa partida em que chave da vitória passou pela capacidade de saber sofrer e sobretudo pelas mãos de De Gea, o Manchester United somou mais três pontos e reduziu distâncias, relançando a luta pelos lugares do pódio.

Talvez a maior vitória da era Solskjaer, frente ao Tottenham
Fonte: Premier League

À data deste artigo, o último jogo desta saga “Solskjaer 100% vitorioso” foi o 2-1 caseiro contra um Brighton que vendeu caro o resultado, perante um Manchester pragmático e sem grande brilhantismo, prevalecendo por isso os serviços mínimos.

O treinador norueguês não conseguiu apenas somar vitórias, como também mudou o clima de todo o clube e recuperou a forma de jogadores importantes como Anthony Martial, Marcus Rashford e sobretudo Paul Pogba.

A sua campanha tem sido memorável, Solskjaer hoje funciona como um enorme balão de oxigénio que sobrevoa Old Trafford e traz de novo alguma esperança para o resto da temporada. Contudo, há muito trabalho por mostrar e muito jogo por jogar.

Nos próximos seis jogos, destacam-se a eliminatória para a Taça de Inglaterra frente ao Arsenal, a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões diante dos franceses do PSG e ainda a receção ao Liverpool, em partida a contar para a Premier League

Os red devils estão vivos e recomendam-se. Continuam em todas as frentes (exceto Taça da Liga), resta saber o que lhes reserva o futuro!

Foto de capa: Manchester United

Artigo revisto por: Jorge Neves 

Gonçalo Miguel Santos
Gonçalo Miguel Santoshttp://www.bolanarede.pt
Ainda era caracterizado com um diminutivo e sentado ao lado do seu pai, já vibrava com o futebol, entusiasmado e de olhos colados na televisão à espera dos golos. O menino cresceu e com o tamanho veio o gosto pela escrita e o seu sentido crítico.                                                                                                                                                 O Gonçalo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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