📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Tottenham Hotspur FC 3-0 Arsenal FC: Luta reacendida pela “Champions”

- Advertisement -

A CRÓNICA: TOTTENHAM ARRASA E APROXIMA-SE DO 4º LUGAR

Na Liga dos Campeões, só entram os melhores dos melhores e não há lugares para todos. É neste cenário que o North London Derby se assume como uma pincelada fundamental num quadro maior. Entre Tottenham HFC e Arsenal FC, quem agarrará a última vaga?

Embora os Gunners tenham entrado com melhor arsenal (posse de bola e cerco à grande área), ficava a ideia de duas equipas receosas e cautelosas onde a estratégia e os duelos físicos eram protagonistas. Depois de 20 minutos de algum aborrecimento, teríamos o primeiro sismo em Terras de Sua Majestade: falta de Cédric Soares e grande penalidade convertida por Harry Kane (1-0 para os Spurs).

E quando vem terramoto, há também possibilidade de tsunami. Resultante da falta de concentração defensiva e de resposta, o Arsenal FC afogou-se por completo com um cartão vermelho a Rob Holding e o bis de Kane, aos 37´. Com tão pouco tempo, conseguiria Mikel Arteta construir uma arca capaz de sobreviver ao dilúvio?

A resposta é: nem pensar. E não sou eu que o digo, é Heung Min-Son que fez o 3-0 no primeiro minuto da segunda parte. A arca de Arteta passara a jangada…. Tirando uma ou outra luta entre Ramsdale e os caseiros, o jogo tinha acabado para as duas equipas. A cabeça dos homens do Arsenal FC já estava nos próximos jogos ao abdicarem praticamente do domínio da partida e o Tottenham atacava sem pressa e objetivo, à espera de celebrar a vitória.

Contudo, não nos confundamos. A arca de Arteta pode estar bem danificada, mas continua mais perto (4º lugar por um ponto) da Ilha da Champions que o “vitorioso” Tottenham e isso é um facto.

 

A FIGURA

Harry Kane – Para muitos, um dos melhores avançados do mundo e  dou-lhes toda a razão. Numa partida desta importância, o Tottenham HFC precisava que alguém assumisse e Harry Kane não desapontou: faturou mais um bis e tornou-se no jogador com mais golos frente ao Arsenal da história da Liga Inglesa (13G).

 

O FORA DE JOGO

Rob Holding – Na sequência de um cartão vermelho, abandonou o jogo demasiado cedo (aos 33´) comprometendo o plano estratégico e a restante partida dos Gunners, além do facto que não estava muito bem defensivamente até à expulsão. De destacar também Cédric Soares pela negativa que, apesar de ter jogado os 90 minutos, esteve muito fraco a nível defensivo.

 

ANÁLISE TÁTICA – TOTTENHAM HOTSPUR FC

Ainda que tenham sofrido algumas dificuldades iniciais em sair a jogar desde trás, assumir o jogo e circular bola com mais critério, o Tottenham HFC foi paciente, segurou a boa entrada do Arsenal e acabou por comandar a partida. Alinhados em 3-4-1-2 e 5-4-1 (a defender), jogaram maioritariamente em ataque transicional com a velocidade de jogadores como Emerson Royal e Heung-min Son.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Hugo Lloris (7)

Ben Davies (7)

Eric Dier (7)

Davinson Sánchez (6)

Ryan Sessegnon (7)

Pirre-Emile Hojbjerg (7)

Rodrigo Bentancur (7)

Emerson Royal (6)

Heung-min Son (8)

Dejan Kulusevski (5)

Harry Kane (9)

SUBS UTILIZADOS

Lucas Moura (5)

Steven Bergwijn (5)

Joe Rodon (-)

 

ANÁLISE TÁTICA – ARSENAL FC

Perfilado em 4-2-3-1, o Arsenal FC manifestou uma ótima entrada ao construir um cerco à grande área do Tottenham HFC, tendo mais posse e aplicando uma pressão à primeira linha defensiva do adversário de modo a condicionar a saída de bola. Porém, apesar de obterem uma maior posse em alguns momentos do primeiro tempo, a equipa perdeu ritmo de jogo, desconcentrou-se e viu a sua performance degenerando, ao contrário dos Spurs que foram crescendo na partida.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Aaron Ramsdale (6)

Takehiro Tomiyasu (6)

Gabriel Magalhães (7)

Rob Holding (3)

Cédric Soares (4)

Granit Xhaka (5)

Mohamed Elneny (6)

Gabriel Martinelli (7)

Martin Odegaard (6)

Bukayo Saka (6)

Edward Nketiah (5)

SUBS UTILIZADOS

Nuno Tavares (5)

Emile Smith Rowe (6)

Alexandre Lacazette (4)

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

Subscreve!

Artigos Populares

Danilo Pereira vive experiência como copiloto ao lado de antigo campeão mundial na estreia do WRC na Arábia Saudita

Danilo Pereira foi convidado para assinalar a primeira passagem do Mundial de Ralis pela Arábia Saudita e partilhou o carro com o antigo campeão do mundo Ott Tanak.

Foi chave na vitória do CD Nacional em 2010 e acredita em nova surpresa frente ao Benfica: «Acredito que podemos vencê-los e marcar golos...

Quinze anos depois da última vitória do CD Nacional sobre o Benfica, Luís Alberto está convicto de que os madeirenses têm argumentos para voltar a surpreender as águias.

Com mudanças e surpresas: eis os onzes oficiais do FC Porto e do Nice para a Europa League

O FC Porto recebe o Nice na quinta jornada da Europa League. Fica com os onzes oficiais das duas equipas para o duelo no Estádio do Dragão.

Manuel Neuer reage aos erros frente ao Arsenal: «Claro que a sensação não é boa»

Manuel Neuer esteve ligado a dois dos três golos sofridos pelo Bayern Munique na derrota por 3-1 frente ao Arsenal. O guarda-redes deu a sua explicação no final do jogo.

PUB

Mais Artigos Populares

Cristiano Ronaldo investe na WOW FC e entra oficialmente no mundo do MMA

Cristiano Ronaldo tornou-se investidor da WOW FC, organização espanhola de MMA que conta também com Ilia Topuria como acionista.

Ben Chilwell sonha em jogar o Mundial 2026: «Seria como mostrar o dedo do meio a muita gente»

Ben Chilwell procura convencer Thomas Tuchel a levá-lo ao Mundial 2026 e vê na seleção inglesa a oportunidade perfeita para calar quem o descartou no último ano.

Paulo Fonseca desvaloriza os maus resultados do Lyon: «Precisamos de melhorar mas o contexto importa»

Paulo Fonseca pediu calma na análise ao momento do Lyon e destacou que lesões, suspensões e a utilização de vários jovens explicam a sequência sem vitórias.