Juventus FC 1-0 AS Roma: Rumo ao Hepta

Cabeçalho Liga Italiana

Naquele que foi o jogo grande da 18ª jornada, Juventus FC e Roma AS defrontaram-se com várias alterações nos XI´s iniciais comparando com a partida referente à Taça de Itália, na qual a equipa da casa venceu e seguiu em frente tranquilamente, o que não aconteceu com os romanos que foram eliminados da competição ao perderem diante o Torino. Este é um clássico do futebol italiano e um dos jogos grandes na Europa que só por isso teria bastante interesse, contudo, o desta noite assumiu especial destaque fruto da elevada e estranha competitividade que se assiste esta época na Série A, aliado a este facto está a particularidade deste duelo ter colocado frente a frente o melhor ataque contra a melhor defesa da prova.

Não fugindo muito ao que é a normalidade do futebol italiano, as equipas entraram em campo sem grandes entusiamos ofensivos, com um jogo assumidamente contido em que a beleza tática italiana sobressaiu porque as equipas anularam-se mutuamente, como se diz na gíria desportiva, estavam “encaixadas uma na outra”. Nem sempre esta abordagem italiana é sinónimo de maus jogos, prova disso foi o espetáculo desta noite!

A Vecchia Signora apesar da toada geral do encontro foi a equipa que minimamente assumiu o controlo do jogo e assim que teve uma oportunidade clara de golo, aproveitou. Aos 17 minutos, após canto, Chiellini surge sozinho no centro da área e cabeceia forte para uma bela defesa de Alisson, na recarga Benatia com um remate potentíssimo obriga o guarda-redes da Roma a outra defesa, com este a desviar a bola para a barra que viria a sobrar novamente para o marroquino que “de bico” inaugurou o marcador no Allianz Stadium. Os visitantes reagiram bem ao golo, reequilibrando a partida, mas mantendo sempre a tal constante de jogo passivo, com poucos ataques e principalmente oportunidades com exceção para um lance aos 26 minutos em que Perotti surge sozinho na ala esquerda romana e cruza para o remate de El Shaarawy ao qual Szczesny correspondeu com uma excelente defesa.

No segundo tempo assistimos a um jogo muito mais aberto e atrativo, muito por força da mudança de atitude dos comandos de Massimiliano Allegri, o que ficou patente nos primeiros 20 minutos da segunda parte com o aumento dos ataques e jogadas de perigo, mantendo sempre os elevados índices de coesão defensiva, os lances de perigo  foram surgindo, primeiramente, aos 54 minutos Gonzalo Higuain, falhou isolado dentro da área romana, enviando a bola por cima da baliza, de seguida Matuidi ao desviar um cruzamento de Mandzukic obriga o brasileiro, Alisson, a nova defesa e por último, aos 68 minutos, Higuain desperdiça  mais uma oportunidade de aumentar a vantagem para a sua equipa, ao rematar para fora novamente.

A Roma “voltou ao jogo” e dominou até final,correndo atrás do prejuízo teve que meter “a carne toda no assador”, ação na qual o treinador Di Francesco teve papel determinante, na medida em que procedeu a alterações, na minha opinião, bastante inteligentes, com isso conseguiu lançar a sua equipa para a frente e teve várias oportunidades claras de golo , aos 72 Dzeko com um remate perigosíssimo de fora da área, aos 80 Florenzi a receber dentro da área e a rematar à trave e aos 88 minutos com o turco Cengiz Under já em esforço a tentar encostar para o golo mas mais uma vez Szczesny a manter a sua baliza inviolável.

O período de descontos foi, sem dúvidas, o momento mais interessante desta partida com uma oportunidade para cada lado. Primeiro com Pjanic, aproveitando o facto da equipa da Roma estar totalmente balançada na frente de ataque, conduziu a bola ao longo de 50 metros e rematou à barra, não conseguindo assim sentenciar a partida. A última oportunidade do jogo, foi também a última hipótese da Roma pontuar, resultou de uma falha dos dois centrais da Vechia Signora e permitiu que Patrik Schick ficasse cara a cara com o guarda redes da Juve com a possibilidade de garantir o empate à sua equipa, a verdade é que Szczesny estava em dia sim e brilhou mais uma vez.

A verdade é que o empate justificava-se, mas a eficácia reinou, até houve bolas na barra para os dois lado mas só a Juventus conseguiu meter a “Bola na Rede”.

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Gonçalo Miguel Santos
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Ainda era caracterizado com um diminutivo e sentado ao lado do seu pai, já vibrava com o futebol, entusiasmado e de olhos colados na televisão à espera dos golos. O menino cresceu e com o tamanho veio o gosto pela escrita e o seu sentido crítico.                                                                                                                                                 O Gonçalo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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