Liga Italiana | O “top 4” em 2021/2022

    1º lugar


    Juventus FC- Após uma época de menor fulgor que culminou com o quarto lugar na passada edição da Liga Italiana (conquistado de forma muito suada na última jornada da Liga) e com o afastamento precoce da Champions League (quartos de final frente ao FC Porto), a Juventus encara a temporada de 2021/22 como um ponto de retoma da hegemonia que detinha até então sobre o futebol italiano e que sofreu um interregno com o título do Inter de Milão. Contudo, mesmo numa época aquém do esperado, os comandados de Andrea Pirlo venceram a Supertaça de Itália e a Taça transalpina – só por si demonstra o poderio dos bianconeri em anos recentes.

    A verdade é que la Vecchia Signora nunca encantou dentro das quatro linhas e o rendimento demonstrado em vários momentos da época foi consideravelmente exasperante (como em várias temporadas anteriores e que foram sinónimo de títulos).

    O maestro Pirlo nunca impôs a sua ideologia (escolha que me pareceu, desde uma primeira instância, bastante arriscada para o comando técnico com tamanha responsabilidade e com tão pouca experiência) e os resultados estiveram à vista: uma irregularidade exibicional e em termos de resultados que foram via verde para o título Nerazzurri.

    Para devolver a Juventus ao trilho dos triunfos, o clube contratou alguém que conhece bem os cantos à casa, Massimiliano Allegri. O técnico italiano, que orientou o clube entre 2014 e 2019, e pelo qual conquistou cinco scudettos, quatro taças de Itália e duas supertaças e ainda guiou a Juventus às finais da Liga dos Campeões de 2015 e 2016, promete trazer a glória até Turim novamente. E a verdade é que o plantel que Allegri terá à sua disposição é de excelência e poderá ser reforçado com o centro campista Manuel Locatelli, contratualmente ligado ao Sassuolo, e que esteve em grande plano no EURO 2020.

    Não há dúvidas de que as individualidades que compõem o plantel da Juve fazem dela o plantel mais rico e completo da Liga Italiana, mas será que Allegri, um dos expoentes do característico pragmatismo italiano, conseguirá fazer de um conjunto de individualidades uma verdadeira equipa? Eu penso que sim e daí a minha escolha de a Juve figurar no primeiro lugar da “grelha de partida” para a conquista do Scudetto.

    Mas como disse anteriormente, a Liga Italiana encontra-se num ascendente qualitativo e o espetáculo está mais do que garantido. Prova disso é a Roma que terá como técnico José Mourinho, o Special One, de volta a um país onde foi muito feliz, e que quer juntar-se à luta por títulos. Um Nápoles de Spaletti que quererá rapidamente voltar à Liga dos Campeões ou um AC Milan que está de regresso à principal competição europeia de clubes e por lá se quererá manter.

    A incerteza é muita, mas há algo que é certo: a emoção e a magia que certamente deixará milhões de apaixonados rendidos por esta bela arte: o futebol.

    Artigo redigido por Fábio Lopes

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    Fábio Pereira Lopes
    Fábio Pereira Lopeshttp://mariooliveira
    O Fábio é apaixonado pelo Futebol desde que se lembra, começou a dar os primeiros toques em tenra idade. Com uma década de experiência federada dentro das quatro linhas, apurou o fascínio pelo Jogo, tornando-se treinador com somente 18 anos. Licenciado em Ciências da Comunicação na Universidade do Porto, adota um olhar crítico sobre cada lance e valoriza a vertente artística do Desporto Rei.                                                                                                                                                 O Fábio escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.