FC Schalke 04 2-0 Borussia VfL Mönchengladbach: Paragem de inverno benéfica ao Schalke

    A CRÓNICA: Inverno satisfatório para o Schalke

    Logo na primeira parte, o Schalke procurou o golo. Raman conseguiu tocar na bola algumas vezes, mas foi o Monchengladbach a ter a primeira chance. Após uma tentativa de Plea, cheia de detalhe individual, no contra-ataque os da casa testaram a atenção de Sommer por duas vezes na mesma jogada. Ambas as equipas assumiram o jogo, repartiram a posse de bola e as duas visavam a baliza adversária com relativa proximidade.

    Enquanto o Schalke apostava mais na bola bombeada da defesa, o Borussia apostou em passes mais curtos. Os segundos, tiveram mais chances para abrir o marcador, mas os primeiros foram quem chegaram com mais perigo.

    Na segunda parte, a par da primeira, foi o Schalke a entrar com fulgor, e conseguiu mesmo chegar ao golo: Serdan, médio turco que na primeira parte ligou bastante bem a defesa ao ataque, assinou um excelente remate cruzado que terminou no fundo das redes.

    Os visitantes tentaram reagir, mas sem sucesso. Thuram viu amarelo, por falta fora de tempo sobre Jonjo Kenny. A pressão do Schalke não permitia a criatividade e dinamismo habitual da frente de ataque do Monchengladbach.

    Foi nessa corrente de jogo que o Schalke dilatou o marcador: no contra-ataque, após roubo de bola, Serdar liderou a transição ofensiva com bastante espaço, encontrou Raman e este apenas passou para a direita, onde o reforço de inverno Gregoritsch facilmente encostou.

    Como é lógico, o Monchengladbach tentou penetrar a coisa defensiva dos azuis do Schalke, sem sucesso. Nenhuma substituição surtiu o efeito desejado, refrescar a linha mais atacante não bastou e o Schalke aproxima-se assim do pelotão líder da Bundesliga.

    A FIGURA

    Fonte: Bundesliga

    Michael Gregoritsch – Não podia ter corrido melhor a estreia oficial de Gregoritsch. O austríaco encaixou que nem uma luva na filosofia de David Wagner, assumindo uma posição que desvanece no futebol moderno. Como segundo avançado, ou último médio, o número 11 esteve muito interventio no último terço, procurando e dando muitas bolas aos companheiros de ataque.

    Não só pelo centro, mas descaindo nos extremos, o ex-Augsburgo, através dos seus movimentos, abriu espaços, o que permitiu a manobra ofensiva pela zona central. Revelou-se bastante útil, disponível e, principalmente, em forma.

     

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Bundesliga

    Breel Êmbolo – Responsável por apoiar os três avançados, Embolo passou ao lado dessa tarefa. Muito desaparecido na primeira parte, foi sem surpresa que foi a primeira mudança realizada pelo técnico Marco Rose. Ao passo que a equipa fluía pelas laterais, Embolo não conseguiu acrescentar soluções no processo ofensivo, fazendo a equipa ressentir-se também defensivamente, pois ocupava uma função de box to box.

     

    ANÁLISE TÁTICA – SCHALKE 04

    A equipa da casa entrou alinhada num 4-2-3-1. Tendo Raman como referência ofensiva, a estratégia encabeçada por Wagner para esta partida passou pela bola bombeada, atributo que o jovem defesa direito Kenny possui com critério. Mascarell permitiu as incursões pela esquerda de Serdar, que visava o encadeamento com Gregoritsch, recém-contratado ao Augsburgo, que assinou a sua estreia oficial neste encontro. O número 11 foi o jogador mais próximo de Raman, interpretando a posição dez.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES:

    Schulbert (8)

    Kenny (7)

    Kabak (7)

    Nastasic (7)

    Oczipka (6)

    Mascarell (7)

    Serdar (8)

    Schopf (6)

    Gregoritsch (8)

    Caligiuri (7)

    Raman (7)

    SUBS UTILIZADOS 

    Kutucu (6)

    Boujellab (5)

    Burgstaller (-) 

     

    ANÁLISE TÁTICA – BORUSSIA MONCHENGLADBACH

    A equipa sensação da Bundesliga contou com um sistema de 4-2-1-3. Contando com uma defesa muito fiável, liderada por Ginter, e com Sommer sempre a postos, atribuía uma certa liberdade à linha de três homens no ataque. O mais procurado pelo conjunto visitante passou por colocar a bola nos pés dos elementos da linha ofensiva. Bastante dinâmicos entre si e aproveitando a velocidade de Thuram, é pela esquerda também que os comandados de Marco Rose tentaram montar jogadas. Plea, é mais pivot do que ponta de lança, e permitiu (ou tentou) a entrada de Thuram e Herrmann na zona de finalização; ou os últimos concederam espaço ao número 14 para visar a baliza através da sua meia distância.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES:

    Sommer (8)

    Lainer (6)

    Ginter (7)

    Jantschke (5)

    Wendt (6)

    Zakaria (6)

    Hofmann (7)

    Embolo (5)

    Herrmann (6)

    Thuram (6)

    Plea (7)

    SUBS UTILIZADOS 

    Neuhaus (5)

    Stindl (4)

    Strobl (2)

     

    Foto de Capa: Bundesliga

    Artigo revisto por Diogo Teixeira

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    Diogo Fresco
    Diogo Frescohttp://www.bolanarede.pt
    Fã de um futebol que, julga, não voltará a ver, interessa-se por praticamente tudo o que envolve este desporto, dando larga preferência ao que ocorre dentro das quatro linhas. Vibra bastante com a Seleção Portuguesa de Futebol.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.