Rodrygo Silva de Goes, jovem de 16 anos, tem tido uma ascenção no futebol brasileiro meteórica. Tão novo, já é titular do Santos, revelação do Campeonato Paulista e até já marca. Foi falado na última semana, por ter feito “gato sapato” de Fucile, ex-Porto, que com tanto túnel que o miúdo lhe fez decidiu mandá-lo ir meter a bola entre as pernas do departamento médico do Santos, depois de uma entrada violentíssima que o pôs fora do jogo.
Este miúdo, que tanto joga a extremo esquerdo como a ponta-de-lança (onde o Benfica não tem soluções de sobra), demonstra uma capacidade de finalização assombrosa, e marca com tudo. Pé esquerdo, direito, cabeça… Na verdade chega até a ser absurda a sua capacidade de matar em frente à baliza, para alguém que nasceu em 2002.
É, sem dúvida, uma das promessas do futebol brasileiro e mundial, e uma passagem pelo Benfica com entrada na Europa assentaria que nem uma luva. O Benfica beneficiaria de um jovem, com vontade de brilhar, com instinto finalizador e que pode entrar já no onze, enquanto que Rodrygo estaria a um passo dos tubarões europeus.
Claro que um jogador tão brilhante, como o é Rodrygo, faz com que o Santos não queira abrir mão dele. Ou pelo menos não por qualquer tostão. O clube assume que este só sairá se alguém pagar a cláusula, que são só 50 milhões de euros. Coisa pouca, portanto. Este seria maior entrave da sua vinda, sendo mais provável que seja imediatamente um dos tubarões a levá-lo, com muito pena minha, como benfiquista.
Portanto, Departamento de Observação do Benfica, se alguém estiver a ler isto, tentem. Não vá o diabo tecê-las e ficamos com um diamante em bruto no nosso plantel.
Foto de Capa: Santos FC
Artigo revisto por: Jorge Neves