Sinal Vermelho ligado no Morumbi

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    O São Paulo passa por uma temporada complicada, e isso ninguém esperava, pelo menos não tanto como está sendo. Afinal, no início do ano, as expectativas eram bem melhores. A contratação do ídolo são-paulino Rogério Ceni como treinador e a do atacante argentino Lucas Pratto, junto ao Atlético Mineiro, alimentaram o sonho dos tricolores para novas conquistas.

    Porém, o trabalho do Rogério Ceni não surtiu o efeito esperado e o time foi eliminado do Campeonato Paulista para o Corinthians, da Copa do Brasil para o Cruzeiro e da Copa Sul-Americana para o modesto Defensa y Justicia da Argentina. Além da tríplice eliminação, o clube paulista iniciou o Brasileirão de maneira irregular. Essa irregularidade e a falta de um padrão de jogo definido foram a gota d’água que faltava para a diretoria demitir o treinador.

    Para o lugar do Ceni foi contratado Dorival Júnior, que havia sido demitido do Santos há pouco tempo. A mudança de treinador parecia que mudaria os ânimos e a qualidade de jogo do São Paulo. As contratações dos experientes Petros, Maicosuel e Hernanes – antigo ídolo do tricolor – reforçou a tese de que o time iria progredir.

    Entretanto, o time ainda não se encaixou e a derrota no clássico contra o Palmeiras na última rodada do Campeonato Brasileiro parece ter escancarado de vez a fragilidade da equipe. Principalmente do seu sistema defensivo, que sofreu quatro gols contra o rival e amarga a quarta pior defesa do Brasileirão. Em 22 jogos até o momento na competição o tricolor sofreu 33 gols.

    O treinador Dorival Júnior terá o desafio de evitar o primeiro rebaixamento da história do São Paulo. Fonte: SPFC.NET
    O treinador Dorival Júnior terá o desafio de evitar o primeiro rebaixamento da história do São Paulo
    Fonte: SPFC.NET

     

    O fraco desempenho no Campeonato Brasileiro está tendo como consequência a zona de rebaixamento. O São Paulo é apenas o 18º do Brasileirão. Se levarmos em consideração que o clube está a dois pontos do primeiro time fora da z-4, a Chapecoense, o cenário não parece ser tão crítico. Mas requer cuidado. Aquela história de que time grande não cai tem que ficar por conta apenas da torcida. Se a diretoria e os jogadores entrarem nessa “onda” poderão pagar muito caro no final do ano. Atlético Mineiro, Corinthians, Internacional, Grêmio, Botafogo, Palmeiras, Vasco e Fluminense que o digam.

    O plantel são-paulino é razoável. No papel não deveria se encontrar nessa situação. Mas sabemos que nem sempre o futebol segue uma lógica. Não adianta ter alguns jogadores de renome se o conjunto não está entrosado e não apresenta um padrão tático de jogo. A diretoria tricolor errou muito no planejamento do futebol nesse ano. As constantes mudanças no elenco atrapalharam em demasiado o rendimento da equipe e o próprio trabalho do ex-treinador Rogério Ceni. O futebol não perdoa um mau planejamento. A torcida espera que o time possa fugir da zona de desconforto o quanto antes e vemos em campo uma ansiedade grande dos jogadores para que isso aconteça. É necessário agora o clube pensar em cada rodada como se fosse uma final de campeonato e chegar logo aos 45 pontos – provável pontuação mínima para que um clube não seja rebaixado – para poder evitar o primeiro rebaixamento na história do clube. São mais 16 jogos para que 2017 não seja o pior ano da linda história tricolor.

     

    Artigo revisto por: Beatriz Silva

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    César Mayrinck
    César Mayrinckhttp://www.bolanarede.pt
    Enquanto criança queria ser jogador de futebol e para o bem dos torcedores do Atlético Mineiro não foi aprovado no teste. Encontrou nas palavras a melhor maneira de se expressar sobre a sua paixão, o futebol. Amante do futebol brasileiro e do futebol alternativo, acorda facilmente às três horas da madrugada para ver um jogo do campeonato neozelandês.