BVB Dortmund 1-2 Manchester City FC: “Citizens” carimbam passagem às meias-finais

    A CRÓNICA: GRANDE SEGUNDA PARTE DO MANCHESTER CITY FC GARANTE REVIRAVOLTA

    No Signal Iduna Park, BVB Dortmund e Manchester City FC encontraram-se para disputar a segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Os “Citizens” voltaram a vencer os germânicos por duas bolas a uma, consumando o mesmo resultado da primeira partida, e carimbando a presença nas meias-finais da Liga dos Campeões. O resultado combinado das duas partidas ficou estabelecido em quatro bolas a duas, a favor da formação inglesa.

    No início da partida, o Manchester City FC procurou manter a posse de bola controlada, gerindo o resultado, enquanto o BVB Dortmund pressionava a saída de bola da formação inglesa. Ao minuto 15, um contra-ataque rápido do BVB Dortmund colocou a equipa da casa em vantagem. Numa bola que parecia perdida na entrada da área dos “Citizens”, Bellingham rematou a bola para o fundo das redes adversárias. Ederson ainda tocou no esférico, mas o desvio foi insuficiente para impedir a formação germânica de inaugurar o marcador na partida.

    Depois do golo sofrido, e à procura de ficar novamente em vantagem no marcador, os azuis de Manchester começaram a subir cada vez mais as suas linhas, sendo superiores ao adversário até ao apito de intervalo. Foi o emblema de “Terras de Sua Majestade” que criou as melhores ocasiões de golo, embora em pouca quantidade, sendo o lance de maior perigo um remate de De Bruyne, que foi negado pela trave da baliza de Hitz, à passagem do minuto 25. O BVB Dortmund foi baixando as linhas, mas conseguiu levar o resultado de uma bola a zero para os balneários.

    Na segunda parte, os “Citizens” entraram melhor e, ao minuto 54, Mahrez empatou a partida de grande penalidade. A bola embateu no braço de Emre Can, e após recurso ao vídeo árbitro, foi apontado o castigo máximo, que colocou a equipa inglesa na frente da eliminatória. Ao minuto 75, Foden ampliou a vantagem no marcador, após um grande remate fora de área, na sequência de um pontapé de canto estudado.

    Após o grande golo do jovem inglês, o resultado final ficou estabelecido em 1-2 até ao final do encontro, com o resultado das duas partidas da eliminatória a serem favoráveis ao Manchester City FC.

     

    A FIGURA

    Phil Foden – O jovem jogador inglês realizou uma partida fantástica, sendo uma das figuras que mais contribuiu para a passagem dos “Citizens” às meias-finais da competição. Foden realizou uma exibição muito esforçada, apesar de ter passado algo despercebido na primeira parte no processo com bola. O seu ponto alto na partida foi o grande golo que apontou ao minuto 75, colocando um ponto final na eliminatória.

     

    O FORA DE JOGO

    Segunda parte do BVB Dortmund – Depois de conseguir colocar-se em vantagem no marcador e na eliminatória, após um grande golo de Bellingham ao minuto 15, a formação germânica foi sucessivamente baixando as linhas, aguentando o resultado até ao intervalo.

    No segundo tempo, uma grande entrada do Manchester City FC inverteu os papéis, e após a grande penalidade concretizada por Mahrez, foi a equipa inglesa a ficar em vantagem no agregado. O BVB Dortmund, no regresso dos balneários, foi incapaz de conter o seu adversário, realizando uma segunda parte do encontro defensivamente frágil e com pouco vigor ofensivo, que ditou a sua eliminação da Liga dos Campeões.

     

    ANÁLISE TÁTICA- BVB DORTMUND

    A formação da casa, comandada por Edin Terzić, apresentou-se num 4-3-3 clássico. Desde o começo da partida que a formação germânica procurou pressionar a saída de bola dos seus adversários, até ao golo.

    Após se colocar em vantagem no marcador, recuou as suas linhas, esperando pela subida da equipa adversária até ao seu meio-campo. Procurou criar lances de perigo principalmente através de contra-ataque, explorando a velocidade e poderio físico de Haaland. O avançado norueguês era apoiado na frente de ataque por Reus e Knauff, que realizam sobretudo movimentos interiores.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Marwin Hitz (5)

    Mateu Morey (5)

    Manuel Akanji (5)

    Mats Hummels (6)

    Raphaël Guerreiro (6)

    Emre Can (6)

    Jude Bellingham (7)

    Mahmoud Dahoud (5)

    Ansgar Knauff (5)

    Marco Reus (6)

    Erling Håland (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Giovanni Reyna (5)

    Thorgan Hazard (5)

    Steffen Tigges (-)

    Julian Brandt (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA- MANCHESTER CITY FC

    Pep Guardiola optou por uma abordagem tática muito específica, alinhando em 4-3-3, mas prescindindo de um ponta de lança de raiz. Ao invés, colocou o médio Kevin De Bruyne como homem mais avançado no corredor central dos “Citizens”, na posição de “falso nove”. No apoio ao belga, estavam Mahrez, na direita, e Foden, na esquerda. Os azuis de Manchester contaram também com Gundogan e Bernardo Silva no miolo do terreno, jogadores com fácil chegada à área adversária, para pautar o ritmo de jogo e apoiar o ataque.

    No processo de construção de jogo, a preferência foi pelo passe curto e a saída em ataque organizado. No processo defensivo, exercia uma pressão alta sobre o adversário, condicionando a sua construção de jogo. Na segunda parte entrou com uma mudança tática, apresentando-se em 4-4-2, com Bernardo Silva a juntar-se a De Bruyne para exercer pressão na saída de bola do adversário.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Ederson Moraes (6)

    Kyle Walker (5)

    John Stones (7)

    Rúben Dias (6)

    Oleksandr Zinchenko (6)

    Rodri (6)

    İlkay Gündoğan (7)

    Bernardo Silva (6)

    Riyad Mahrez (7)

    Kevin De Bruyne (7)

    Phil Foden (8)

    SUBS UTILIZADOS

    Raheem Sterling (-)

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    Diogo Mimoso Ferreira
    Diogo Mimoso Ferreirahttp://www.bolanarede.pt
    Adepto desde muito jovem de bom futebol disputado dentro das 4 linhas, desde o Tiki-taka ao catenaccio. Saiu do litoral e estuda na Beira interior, tentando cumprir o seu sonho desde criança: Comentar e analisar futebol.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.