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FC Bayern Munchen 2-3 Paris Saint-Germain FC: Os melhores fazem sempre a diferença

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A CRÓNICA: PARIS SAINT-GERMAIN FC GANHA VANTAGEM EM JOGO ESPETACULAR

Se dúvidas houvessem sobre a qualidade deste jogo entre FC Bayern Munchen e Paris Saint-Germain FC, bastava dizer que tínhamos os campeões de França e Alemanha, apesar de com algumas ausências de peso, estavam em jogo Kimmich, Neuer, Mbappe, Neymar, entre outros e… isto é Liga dos Campeões! Estavam reunidos todos os ingredientes para um jogo rápido e com muitos golos.

Começámos logo com uma coisa habitual, o golo de Mbappe aos 5 minutos de jogo já depois do FC Bayern Munchen mandar à trave, e uma pouquíssimo habitual: um frango de Neuer. Dois dos melhores do mundo nas suas posições. A partida estava lançada para uma dimensão ainda maior, agora que os alemães tinham de responder ao golo sofrido muito cedo no jogo.

O Bayern aumentou a pressão que já se adivinhava alta e o Paris Saint-Germain FC adotou uma postura mais defensiva, que com Neymar, Mbappe e Di Maria poderia originar contra-ataques perigosíssimos. Ainda assim, aos 20 minutos, já Navas tinha feito duas grandes defesas. A partida estava boa e adivinhavam-se mais golos.

Tal aconteceu ao minuto 28, na ressaca de um canto, Neymar fez um passo extraordinário por cima da linha defensiva dos homens da casa e o compatriota Marquinhos receciona, tal e qual um avançado de classe mundial, e atirou com segurança para o 0-2. A vingança de Lisboa começava a ganhar contornos surpreendentes, eu que considero os alemães favoritos à passagem.

A resposta chegou aos 36 minutos, com um grande golo de ponta-de-lança do camaronês Choupo-Moting, na sequência de um cabeceamento excelente. Por esta altura já Goretzka e Marquinhos tinham sido substuídos: o primeiro por opção, o segundo por lesão. Davies e Herrera entraram para os seus lugares, respetivamente. Logo a seguir, Sule saiu lesionado e deu o seu lugar a Boateng. Até ao intervalo nada mais se alterou, com 1-2 registado no marcador.

A segunda metade do desafio continuou com muitas oportunidades para ambos os lados, mas com os guarda-redes em grande destaque, pelo menos até ao minuto 60. Foi aqui que Thomas Muller, mais uma vez de cabeça, igualou a partida (2-2). No entanto, quem tem Mbappe, arrisca-se a marcar a qualquer altura e foi isso que aconteceu. O francês, sozinho na área, inventou um golo sozinho e acabou por bisar, com uma excelente finalização. parisienses de novo na frente (2-3).

Só faltava a polémica e até ao fim também a tivemos. Na minha opinião, aos 89 minutos, ficou um penalty por assinalar a favor dos homens da casa, por mão de Herrera. O PSG avança para a segunda mão, em Paris, com uma vantagem importantíssima, mas que é tangencial.

Nos destaques individuais, Dagba surpreendeu-me, com um excelente jogo, mas Di Maria esteve algo apagado. No FC Bayern Munchen, Goretzka fez poucos mas desastrados minutos e Boateng entrou a demonstrar que já não está para estas andanças. Navas e Mbappe brilharam nos parisienses, enquanto Muller e Alaba foram os melhores dos alemães.

 

A FIGURA

As duas equipas – Honestamente, não consigo dizer que uma foi pior que outra. Pelo que se viu, estamos a falar de duas equipas com excelentes jogadores, dos melhores do mundo, e dois treinadores que têm ideias de jogo claras e evidentes, não chegaram onde chegaram ao sabor do vento. É certo, podem dizer-me, que o FC Bayern Munchen teve mais oportunidades e mais iniciativa, enquanto o Paris Saint-Germain FC tentou sempre proteger a vantagem que foi tendo, mas ainda assim foram eficazes e demonstraram muita combatividade. Espera-nos uma segunda mão fantástica.

 

O FORA DE JOGO

Ineficácia do FC Bayern Munchen – A escolher algum fora de jogo, seria mesmo a eficácia dos alemães (ou melhor, a falta dela). É certo, a falta de mais golos deveu-se sobretudo à exibição brutal de Navas, que se assume ainda como um dos melhores guarda-redes do mundo, mas creio que, com Lewandowski em campo, nem o costa-riquenho conseguiria impedir mais golos. Dos homens da frente, Coman e Sané foram os principais em “dia não”, apesar de terem sido perigosos nas suas incursões.

 

ANÁLISE TÁTICA – FC BAYERN MUNCHEN

Hansi Flick, o técnico que ascendeu à ribalta do futebol mundial ao ganhar tudo o que havia para ganhar na sua primeira meia-temporada no FC Bayern Munchen, escolheu um 4-2-3-1 para enfrentar o campeão francês. A grande ausência foi incontornável – Lewandowski – com Choupo-Moting a preencher essa vaga no onze inicial bávaro. Quanto ao resto, quase na máxima força, jogadores virtuosos tecnicamente e taticamente.

Durante o jogo houve uma nuance muitíssimo interessante que demonstra bem o que este clube vai perder com a saída de Alaba no final da época. A equipa melhorou substancialmente com a sua colocação no meio-campo, Hernandez e Boateng no centro da defesa e Davies como lateral esquerdo.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Neuer (6)

Hernandez (6)

Sule (5)

Alaba (8)

Pavard (6)

Goretzka (4)

Kimmich (7)

Coman (6)

Muller (7)

Sané (5)

Choupo-Moting (7)

SUBS UTILIZADOS

Davies (6)

Boateng (6)

ANÁLISE TÁTICA – PARIS SAINT-GERMAIN FC

Já Mauricio Pochettino, o técnico argentino que está desde o útlimo Natal no Paris Saint-Germain FC, optou pela mesma tática, 4-2-3-1. Ainda mais desfalcado que o seu adversário de hoje, viu-se privado dos dois laterais titulares, bem como de Verrati e Icardi, apenas para citar alguns. Deu a titularidade ao jovem Dagba (que não é um jogador experiente apesar de já ouvirmos falar dele há um par de anos), Diallo (que é central, mas atuou na lateral) e uma dupla de meio-campo com jogadores mais defensivos e não muito criativos: Gueye e Danilo. No ataque, o poderio que já se conhece em ponto de rebuçado.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Navas (8)

Dagba (7)

Kimpembe (6)

Marquinhos (7)

Diallo (5)

Danilo (6)

Gueye (6)

Di Maria (6)

Draxler (6)

Neymar (7)

Mbappe (8)

SUBS UTILIZADOS

Herrera (6)

Bakker (6)

Kean (-)

Rafinha (-)

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
Com licenciatura e mestrado em Jornalismo, Comunicação e Cultura, o Carlos é natural de um distrito que, já há muitos anos, não tem clubes de futebol ao mais alto nível: Portalegre. Porém, essa particularidade não o impede de ser um “viciado” na modalidade, que no âmbito nacional, quer no âmbito internacional. Adepto incondicional do Sport Lisboa e Benfica desde que se lembra de gostar do “desporto-rei”.                                                                                                                                                 O Carlos escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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