A CRÓNICA: MARCAR E CONTROLAR
O FC Bayern de Munique venceu esta noite o Lyon e carimbou o passaporte para a final da Liga dos Campeões. Na meia-final, jogada no Estádio de Alvalade, Gnabry (2) e Lewandowski fizeram os golos da equipa alemã e confirmaram a superioridade da equipa de Hans-Dieter Flick.
A primeira parte foi dominada pelo Bayern, que ainda assim não se livrou de uma entrada forte do Lyon e de um susto quando Ekambi disparou ao poste à passagem do minuto 17. A partir daí o jogo pendeu mais para o lado dos alemães, que confirmaram a sua superioridade com dois golos de Gnabry, aos 18’ e aos 33’.
Na segunda parte, os alemães souberam controlar o jogo e gerir a vantagem, e contaram ainda com a desinspiração do ataque do Lyon. A equipa francesa dispôs de algumas ocasiões de perigo mas faltou acerto na finalização. Já com o jogo a encaminhar-se para o final, Lewandowski fechou as contas com um cabeceamento colocado após livre de Kimmich.
Ultrapassados os franceses do Lyon, o Bayern vai agora medir forças com o Paris SG na final a disputar no próximo Domingo.
A FIGURA
🔴 This Bayern team in one word?#UCL pic.twitter.com/GdWTlIajLS
— UEFA Champions League (@ChampionsLeague) August 19, 2020
Poderio do Bayern – Mais uma exibição dominadora dos alemães, onde a sua superioridade nunca esteve em causa. É fantástica a abundância e o equilíbrio de qualidade entre todos os setores, assim como a capacidade física inesgotável do plantel. Todos atacam, todos defendem, e os adversários foram caindo um por um. É muito difícil derrotar este Bayern.
O FORA DE JOGO
Félicitations au @FCBayern pour sa qualification. #OLFCB
Merci de tout cœur pour le soutien incroyable que nous avons reçu de la part de tous les supporters ! ❤💙 pic.twitter.com/rDTkMy40Qc
— Olympique Lyonnais (@OL) August 19, 2020
Ineficácia do Lyon – A equipa francesa desperdiçou ocasiões flagrantes num jogo em que todos os detalhes contam. A história do jogo poderia ter sido outra se tivesse havido maior acerto na finalização.
ANÁLISE TÁTICA – OLYMPIQUE LYONNAIS
O Lyon apresentou-se em 3-5-2, passando a 5-3-2 no momento defensivo. Rudi Garcia tentou dificultar a versatilidade das movimentações do ataque do adversário ao povoar o último terço defensivo, com os franceses a apresentar uma muralha compacta à frente da baliza de Anthony Lopes. Na primeira parte, a equipa atacou com poucas unidades, tentando surpreender o Bayern através de transições ofensivas rápidas e procurando o espaço nas costas da defesa alemã, que jogou quase sempre bastante subida.
Na segunda parte, e com a saída de Depay, o Lyon passou a jogar com apenas um homem na frente.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Anthony Lopes (5)
Denayer (6)
Marcelo (5)
Marçal (6)
Dubois (5)
Caqueret (6)
Bruno Guimarães (5)
Aouar (7)
Cornet (5)
Ekambi (6)
Depay (5)
SUBS UTILIZADOS
Thiago Mendes (5)
Dembélé (4)
Reine-Adelaide (3)
Tete (3)
Cherki (2)
ANÁLISE TÁTICA – FC BAYERN MUNIQUE
Hans-Dieter Flick escalou a sua equipa no habitual 4-2-3-1, com a equipa sempre muito virada para o ataque e colocando muitos homens no momento ofensivo. Kimmich e Alphonso Davies chegaram muitas vezes à frente, permitindo aos extremos aparecer em zonas interiores e criando espaço entre a povoada linha defensiva do Lyon. Esta dinâmica ofensiva permitiu ao Bayern colocar várias unidades em zonas de finalização, quer em cruzamentos pelos corredores, quer por movimentos interiores.
Na primeira fase de construção, o Bayern apresentou uma linha de três, permitindo a um dos laterais dar uma linha de passe mais adiantada. No momento defensivo, a equipa jogou com a linha da defesa quase sempre alta, e os extremos a defender por dentro, consoante o movimento da bola no momento atacante do Lyon.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Neuer (7)
Kimmich (8)
Boateng (6)
Alaba (8)
Alphonso Davies (7)
Thiago Alcântara (8)
Goretzka (8)
Gnabry (9)
Muller (7)
Perisic (6)
Lewandoski (8)
SUBS UTILIZADOS
Niklas Sule (7)
Coman (4)
Coutinho (4)
Pavard (-)
Tolisso (-)
Artigo revisto por Diogo Teixeira