Numa meia-final inédita entre o Real Madrid e o Manchester City, após um empate sem golos na primeira-parte em Manchester, pairavam algumas dúvidas em Madrid. Iria repetir-se a final de 2014 no Estádio da Luz? O Manchester City alcançaria a sua primeira final europeia? Cristiano Ronaldo estaria recuperado ao ponto de ser titular?
O português Ronaldo foi titular mantendo assim, Zidane, o habitual 4-2-3-1 com Isco no lugar habitual de James e Jesé no centro do ataque. O Manchester City manteve também o seu habitual 4-2-3-1, com os dois trincos Fernandinho e Fernando porém com De Bruyne descaído para a esquerda e Yaya Touré como elo de ligação entre o meio campo e Sergio Kun-Agüero.
Assim como se pode observar na primeira mão, com duas equipas bastante compactadas e com ataques de pouco risco, sem transições descompensadas, o clube inglês entrou sem medo com a sua defesa muito subida e com um jogo de gestão com quase todos os jogadores no meio campo adversário. Um duro golpe acaba por ser a lesão de Kompany aos 8’ minutos de jogo, obrigando Pellegrini a mexer, fazendo entrar o ex-portista Mangala.
No Real Madrid, assistia-se a uma enorme mobilidade no ataque com a defesa também subida e com Jesé, um jogador versátil que descai para ambas as alas, permite que Ronaldo e Bale apareçam constantemente no centro do ataque, confundido as marcações da linha defensiva dos citizens.