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Um mês e meio passou, e muita coisa mudou. Rimou – é verdade -, mas a situação vivida pelo Real Madrid, desde a saída de Ronaldo, está longe de ser poesia. E Lopetegui está longe de ser um poeta.

No passado dia 15 de agosto, o clube merengue viu uma série de 18 anos sem perder uma final internacional a ser quebrada. Em Tallin, na Estónia, o eterno rival Atlético de Madrid derrotou por 4-2 os tricampeões europeus, na Supertaça Europeia. Se Zidane, no tempo em que esteve no comando técnico do Real, nunca viu a sua equipa sofrer mais de três golos num jogo, já Lopetegui conseguiu o “feito” de, no seu primeiro jogo oficial, atingir essa marca negativa.

Apesar da pré-época satisfatória, com vitórias sobre os italianos da Juventus, da Roma e do AC Milan, é inevitável dizer-se que o Real Madrid está a sofrer (em demasia) de um trauma pós-Ronaldo. O astro português pode – e deve – ser considerado como o melhor jogador da história dos madrilenos, o que não põe em causa a dimensão do clube. Mas os adeptos espanhóis, e todos aqueles que acompanham a “redondinha”, jamais poderão ficar indiferentes aos 450 golos e 131 assistências com que CR7 nos brindou nos nove anos em que esteve em Espanha. “El Bicho” foi figura central no país de nuestros hermanos, e certamente que as vozes que tanta vez o criticaram já estarão com saudades do madeirense.

Cristiano saiu de Madrid com uma média superior a um golo por jogo (450 tentos em 438 partidas)
Fonte: Real Madrid C.F.

Um dos factos que deixa a nu esta crise pós-Ronaldo vivida pelos blancos é a assistência que se registou no Santiago Bernabéu, no passado dia 19 de agosto. Num estádio com capacidade para 81000 espetadores, os lugares ocupados foram apenas… 48000; não se assistia a números tão baixos no Bernabéu desde 24 de maio de 2009, precisamente no último jogo do Real antes da chegada de Cristiano a Madrid, vindo de Manchester. É certo que os merengues venceram o Getafe por 2-0, começando a La Liga com três pontos importantes, mas a ausência de um galático, capaz de despertar o interesse dos fãs, poderá ter repercussões graves no desempenho desportivo, e também financeiro, do clube de Florentino Pérez.

Nos últimos dias, alguns jogadores do Real Madrid têm vindo a público dizer que “a vida continua” e que “o Real continuará a ganhar sem Ronaldo”. Ninguém nega a qualidade e preponderância de jogadores como Modrić, Bale, Isco, Benzema, Kroos, Asensio, etc: todos eles participaram no recente sucesso europeu. Mas o abono de família era Cristiano: era ele que decidia jogos com um simples remate, com um cabeceamento lá bem nas alturas, com um pontapé de bicicleta que acabaria por ter influência na decisão de rumar até Turim. Tudo isto era protagonizado pelo avançado de 33 anos, e engane-se aquele que diz que o português está velho e acabado: o número ‘7’ está bom e recomenda-se.

Ronaldo admitiu que o melhor golo da sua carreira foi o que marcou à Juventus, a 3 de abril
Fonte: UEFA

Agora, em território italiano, Ronaldo pretende conquistar a Liga dos Campeões pelo terceiro clube diferente, sendo que a parceria com Dybala será seguramente uma das principais atrações da competição predileta de Cris. No caminho até à final de 2019, a realizar-se no familiar Wanda Metropolitano, o português poderá reencontrar a atinga equipa. Resta agora esperar para ver como será este percurso, após um divórcio que promete fazer correr muita tinta: Lopetegui e os seus pupilos têm muito trabalho pela frente; Cristiano tem o maior desafio da carreira. Veremos quem sai a ganhar.

Fonte: Real Madrid CF

Artigo revisto por: Jorge Neves

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