Real Madrid C.F. 2-0 F.C. Barcelona: Crónica de uma glória anunciada

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    O tema, à partida para este jogo, que estava na boca de todos era a ausência de Cristiano Ronaldo. E nem vale a pena explorar o assunto, pois isto é um rescaldo apenas e só do jogo.

    Se o português faz falta, essa é uma pergunta que dispensa resposta, mas a influência de CR7 pode ser mitigada como Asensio o fez….logo aos 4 minutos. Lançamento de Carvajal, Marco Asensio aparece solto no meio e enche o pé esquerdo. A bola subiu e desceu para entrar, feroz, na baliza de um indefeso Marc-Andre Ter Stegen.

    Ambas as formações fizeram três alterações no onze inicial e do lado ‘balugrana’ o sistema apresentava três centrais. Um 3x5x2 com Messi e Suárez na frente, agora que Neymar já partiu.

    Os catalães foram tendo a supremacia da posse de bola, mas os ‘blancos’ têm o ADN venenoso do contra-ataque. Lucas Vázquez, aos 33 minutos, enviou, à entrada da área, a bola ao poste.

    Seis minutos depois, Karim Benzema aproveita a dormência de Samuel Umtiti e, a dois tempos, faz o segundo golo dos merengues.

     

    Asensio abriu o jogo do Bernabéu como tinha terminado o de Camp Nou…com um golaço Fonte: Goal.com
    Asensio abriu o jogo do Bernabéu como tinha terminado o de Camp Nou…com um golaço
    Fonte: Goal.com

    Para a segunda parte, a partida voltou com uma espécie de pacto de anúncio de destinos. Do lado dos homens de Valverde, sentia-se o espectro psicológico de uma equipa que precisava de amrcar 5 golos para erguer a taça e, no Real Madrid, respirava-se a enorme confiança de quem, mesmo sem a maior estrela, demonstrava uma enorme posição de força.

    As ocasiões de golo não foram muitas e até mais flagrantes do lado visitante, com Messi a atirar à barra (53’) e Suárez ao poste (71’). Do lado do Real Madrid, nota para uma defesa apertadíssima a um petardo de pé esquerdo de Benzema.

    Nota ainda para a entrada de Nélson Semedo para o lugar de Piqué aos 50 minutos. Não esteve mal o lateral português.

    É o sétimo título da era Zidane, sem Ronaldo. Contra o maior rival. E nem se deu pela falta dele! No total da eliminatória, o melhor jogador do mundo jogou 22 minutos….O Real Madrid ganha por 5-1.

     O Barça sem Neymar passa por uma crise de identidade…Ainda não deu para perceber bem qual é o cunho Valverde.

    Foto de Capa: Youtube

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    Rúben Tavares
    Rúben Tavareshttp://www.bolanarede.pt
    O futebol foi a primeira paixão da infância, no seu estado mais selvagem e pueril. Paixão desnuda. Hoje não deixou de ser paixão, mas é mais madura, aliada a outras paixões de outras idades: a literatura, as ciências sociais, as ciências humanas.                                                                                                                                                 O Rúben escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.