Arsenal FC 1-1 Liverpool FC (5-4 GP): Gunners vencem primeiro troféu da temporada

    A CRÓNICA: VITÓRIA DO ARSENAL NOS PENÁLTIS, APÓS SUPERIORIDADE DO LIVERPOOL

    O estádio de Wembley recebeu, como já é hábito, a Supertaça inglesa, que abre a época desportiva em Terras de Sua Majestade. Este troféu opôs o vencedor da Taça de Inglaterra, o Arsenal FC, ao atual campeão, o Liverpool FC. Os gunners acabaram por se sagrar vencedores, após a decisão através de penáltis.

    O Liverpool apresentou-se, desde o início da partida, como uma equipa ofensiva, com as linhas bastante subidas e pressionantes, tentando “encostar” o Arsenal ao seu meio campo defensivo. A formação londrina correspondeu de forma positiva à pressão constante dos “Reds”, sentindo-se confortável com posse de bola.

    Os “Gunners” apostaram maioritariamente no contra-ataque, e cada aproximação à área contrária era sinal de perigo. Desta forma, ao minuto 12’, após um venenoso ataque rápido, bem ao estilo dos “Gunners”, Aubameyang disferiu um remate direcionado ao posto mais distante. Alison bateu e inaugurou o marcador. O Liverpool procurou ostensivamente o golo, mas, no primeiro tempo, não foi capaz de criar um verdadeiro lance de perigo, exceto um lance anulado aos 7’ minutos, após van Dijk colocar a bola no fundo das redes adversárias.

    No segundo tempo, o Liverpool foi em busca do empate, provocando uma avalanche ofensiva e instalando-se no meio campo do Arsenal. Ao minuto 73’, num momento de completa superioridade dos “Reds” na partida, Minamino aproveitou uma série de ressaltos e repôs a igualdade na partida.

    Ao fim do tempo regulamentar, o resultado estava fixado em 1-1, levando a decisão para grandes penalidades. O Arsenal foi mais eficaz a partir da marca dos onze metros, concretizando todos os penáltis, ao contrário do Liverpool, que desperdiçou um dos pontapés por intermédio de Brewster.

    A FIGURA


    Pierre-Emerick Aubameyang– O avançado gabonês é uma das maiores figuras do Arsenal e, nesta partida, voltou a provar o seu valor. Realizou uma atuação esforçada e de qualidade, sendo a figura do encontro. Apontou o primeiro golo da partida, colocando o Arsenal na frente do marcador, e concretizou a grande penalidade decisiva que garantiu o título ao Arsenal.

    O FORA DE JOGO


    Frente de ataque do Liverpool- O número de ataques por parte dos “Reds” merecia um melhor desfecho. A segunda parte do encontro ficou marcada por uma forte presença de jogadores do Liverpool na grande área adversária. No entanto, estes apenas conseguiram colocar a bola no fundo das redes uma única vez. Comparativamente à habitual eficácia da frente de ataque formada por Mané, Salah e Firmino, esperava-se um maior acerto em frente à baliza do Arsenal.

    ANÁLISE TÁTICA- ARSENAL FC

    A equipa londrina dirigida por Mikel Arteta alinhou num esquema tática de 3-4-3, investindo principalmente no contra-ataque. O papel dos laterais Maitland-Niles e Bellerín foi determinante na recuperação da posição defensiva, e, ofensivamente, procuravam regularmente espaços interiores, fortalecendo o miolo do terreno, apoiando os centro campistas. No processo de construção de jogo a partir da sua própria área, os médios centro cumpriram um papel fulcral, baixando no terreno de jogo, dando mais opções de passe aos defesas centrais, que abriam para as alas, e permitindo aos laterais conquistar profundidade.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Emiliano Martínez (7)

    Héctor Bellerín (7)

    Rob Holding (6)

    David Luiz (6)

    Kieran Tierney (7)

    Ainsley Maitland-Niles (6)

    Mohamed Elneny (5)

    Granit Xhaka (6)

    Bukayo Saka (6)

    Eddie Nketiah (5)

    Pierre-Emerick Aubameyang (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Cédric Soares (6)

    Reiss Nelson (6)

    Joe Willock (6)

    Sead Kolasinac (5)

    ANÁLISE TÁTICA-LIVERPOOL FC

    A equipa de Jurgen Klopp alinhou no habitual 4-3-3, com a equipa em bloco bastante subida no terreno de jogo, quer a atacar ou a defender, com pressão alta logo a partir das saídas de bola do Arsenal. Devido ao pendor ofensivo dos laterais dos “Reds”, Milner funcionava com médio de cobertura e Fabinho atuava à frente da defesa como “trinco”, o que fazian de Wijnaldum o médio com mais liberdade e criatividade.

    Com a entrada de Keita, Fabinho recuou para defesa central, enquanto o médio guineense atuava como médio mais recuado. O Liverpool passou a atuar num sistema tático próximo de um 4-2-4, tendo Minamino e Mané (posteriormente Curtis Jones) a descaírem para as alas, e tendo Salah e Firmino (e Mané após a saída do avançado brasileiro) no corredor central.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson Becker (6)

    Neco Williams (4)

    Joe Gomez (7)

    Virgil van Dijk (7)

    Andrew Robertson (6)

    Fabinho (5)

    James Milner (6)

    Georginio Wijnaldum (5)

    Mohamed Salah (6)

    Roberto Firmino (5)

    Sadio Mané (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Naby Keita (5)

    Takumi Minamino (7)

    Curtis Jones (6)

    Rhian Brewster (-)

    Artigo revisto por Mariana Plácido

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    Diogo Mimoso Ferreira
    Diogo Mimoso Ferreirahttp://www.bolanarede.pt
    Adepto desde muito jovem de bom futebol disputado dentro das 4 linhas, desde o Tiki-taka ao catenaccio. Saiu do litoral e estuda na Beira interior, tentando cumprir o seu sonho desde criança: Comentar e analisar futebol.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.