O Estádio de Wembley foi uma vez mais o palco da final da EFL Cup, em terras de sua majestade. Esta edição colocou frente a frente, Arsenal FC e Manchester City naquela que foi uma final de “grandes”. Os Gunners procuravam conquistar pela terceira vez este troféu, enquanto que os Citizens se tornavam o maior detentor do troféu, juntamente com o Manchester United, ambos com cinco taças vencidas, se vencesse os rivais.
Ambos os técnicos fizeram três alterações nos onzes iniciais, em relação à segunda mão das meias finais da taça da liga. Na equipa londrina, destacou-se a entrada do recém-chegado Aubameyang, que cumpriu o seu terceiro jogo ao serviço do Arsenal. Já na equipa de Manchester, Pep Guardiola retirou o português, Bernardo Silva do onze inicial.
A primeira parte desta final foi algo fraca, com ambas as equipas a praticar um futebol cauteloso e a jogar no encontro do erro adversário. Um primeiro tempo bastante diferente daquilo de que se esperava antes do apito inicial. Mas foi sempre o Manchester City quem mais procurou o golo, embora a primeira grande oportunidade de perigo tivesse sido criada pelo Arsenal, ao minuto sete, com o gabonês Aubameyang a rematar à boca da baliza para uma grande defesa do guardião adversário, Claudio Bravo. A resposta do City foi logo de imediato, no minuto seguinte, com Aguero a fugir bem à marcação, mas a rematar ao lado.
Dez minutos depois, surgiu o golo do Manchester City, marcado por Aguero que, depois de um passe bem longo de Bravo, fez um chapéu exímio a Ospina. Depois do golo os comandados de Pep Guardiola procuraram gerir mais o jogo e ter mais o controlo da bola. Do outro lado, o Arsenal tentou correr atrás do prejuízo, mas sempre sem perigo e foi o atual líder da Premier League que podia ter aumentado a vantagem no final do primeiro tempo com Kevin De Bruyne a atirar às malhas laterais da baliza do Arsenal.
Esta foi uma primeira parte sem grandes oportunidades de real perigo e que se destacou pela mesma estratégia de ambas as formações: a procura do erro adversário e as transições ofensivas.
A segunda parte, porém, foi bem diferente da primeira. Contudo, foi o City que controlou sempre o jogo. E desde o inicio do segundo tempo que os azuis procuraram ampliar a vantagem: a primeira ocasião surgiu ao minuto 47 com Kompany muito perto do golo, rematando já dentro de área. O segundo golo do City acabou mesmo por aparecer dez minutos depois com o mesmo Kompany a rematar à baliza, depois de um canto e a aumentar o marcador. À passagem da meia hora de jogo, os citizens sentenciaram o jogo com o terceiro golo, marcado por David Silva.
A vinte minutos do final da partida o Arsenal tentou chegar ao chamado “golo de honra” e esteve muito perto de o fazer ao minuto 75 com Grant Xhaka a rematar muito forte de fora de área, mas a bola sobrevoou a baliza de Bravo. Até ao final do jogo, bastou ao Manchester City controlar o jogo e assim garantir a sua quinta conquista deste prestigiado troféu.
Uma vitória justa e sem margem para duvidas para o Manchester e para Pep Guardiola que “arrecada” assim mais um troféu na carreira.
Foto de capa: Manchester City FC