Boxing Day 2017: Recordes de golos… e a magia do costume

    Barriga cheia de golos ao almoço e um recorde como sobremesa

    Tudo começou pela manhã, como é hábito. Ao meio-dia e meio, o Tottenham recebeu o Southampton em Wembley e os olhos estavam todos colocados num jogador – Harry Kane. O ponta-de-lança inglês podia superar o recorde de golos obtido num ano civil, na Premier League, e ainda tornar-se no melhor marcador de 2017. Conseguiu-o, com um hat-trick (o segundo consecutivo!).

    Ao inaugurar o marcador, servido exemplarmente por Christian Eriksen, superou Alan Shearer e fez o 37º golo do ano na Premier League. Ao bisar no encontro, ampliando a vantagem dos Spurs, concluindo interessante jogada colectiva, ultrapassou Leonel Messi e fez o golo número 55 neste ano civil. O Southampton, sem Virgil Van Djik nem Charlie Austin, limitava-se a ver jogar e a melhor oportunidade de perigo até ao intervalo tinha sido um cabeceamento de Danny Rose, lateral… do Tottenham, que quase traiu Hugo Lloris.

    Harry Kane completou um hat-trick histórico com um chapéu Fonte: Tottenham Hotspur
    Harry Kane completou um hat-trick histórico com um chapéu
    Fonte: Tottenham Hotspur

    O espírito dos Saints mudou na segunda parte, a equipa subiu linhas e até teve oportunidades para reduzir a desvantagem (Buffal destacou-se), mas foi o Tottenham, fazendo uso da vertiginosa transição ofensiva e aproveitando o espaço concedido pelo adversário, quem marcou. Delle Ali fez o terceiro, assistido por Son Heung-Min… e devolveu o favor ao norte-coreano, que fez o 4-0.

    Os Saints não baixaram os braços, e conseguiram mesmo marcar por Boufal, aos 64 minutos. Porém, Harry Kane, três minutos depois, decidiu voltar a aparecer e, com um belíssimo chapéu, chegou aos 39 golos na Premier League e aos 56 golos em 2017. O jogo não terminaria sem que os Saints tivessem mais um assomo de orgulho. Tadic fez o 5-2 final, sentenciando, de barriga cheia, o resultado do primeiro jogo do Boxing Day.

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    Pedro Machado
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    Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.