O ego, os maus resultados, e a mudança
Na chegada a Madrid, apesar da tarefa complicada que tinha em mãos a verdade é que Mourinho tinha tudo para trazer de volta o velho Real pois teve milhões à sua disposição. Vieram craques de renome como Káká, Cristiano Ronaldo e Di Maria mas apesar disso as coisas não correram como era expectável, uma taça do rei, uma liga espanhola e uma supertaça foram insuficientes para um Real Madrid sedento de títulos.
A crítica não perdoou Mourinho e com a conjugação de maus resultados, saiu e voltou a uma casa onde já foi feliz.
Em Londres, Mourinho era acarinhado pelos adeptos e longe da pressão e critica dos media espanhóis sentia-se que português iria regressar ao sucesso.
Mas a verdade é que o regresso voltou a não correr bem. O Chelsea tinha mudado, a ambição do clube e a necessidade de afirmação europeia exigiam mais de Mourinho, e o outrora “Special One” não soube gerir essas mesmas expetativas. O clube tinha investido muito para lutar pela Liga dos Campeões e Mourinho não conseguiu repetir o feito conseguido em Milão. Mourinho sai de Londres e para surpresa de todos segue para o rival Manchester United.
Em Manchester mais uma vez encontra um clube afastado da ribalta e o objetivo era claro, reerguer um Manchester afastado dos títulos internos e da glória europeia.
Mesmo com orçamentos astronómicos e com tudo o que um treinador pode sonhar para construir uma equipa, mais uma vez as coisas voltam a não correr como esperado. É verdade que conquistou uma liga Europa e uma taça da liga mas para a dimensão do Manchester United e todo o dinheiro gasto em contratações exigia-se no mínimo a conquista da Premier League.