Leicester City FC 0-4 Liverpool FC: Não há quem os pare…

    A CRÓNICA: UM INESPERADO SENTIDO ÚNICO

    Eis o jogo de cartaz do célebre Boxing Day, a opor os dois primeiros classificados da Premier League. E quem diria… Foi precisamente na sequência de uma goleada que o Liverpool aumentou a vantagem para o segundo lugar em treze pontos. Depois de muito tentar na primeira meia hora, os Reds viriam mesmo a mexer com o placar por intermédio de Firmino. Cada aproximação à baliza de Schmeichel colocava os Foxes em apuros. Tivesse a formação de Klopp sido mais eficaz e o cenário à ida para os balneários não teria sido nada animador… Como também não o foi no segundo tempo! No regresso dos balneários, o Leicester foi mostrando alguns (embora poucos) sinais de melhoria, mas viu as suas aspirações serem travadas com um penálti assinalado a vinte minutos do final. O recém-entrado Milner ampliou, Firmino bisou e Alexander-Arnold – já com duas assistências – fez questão de dar outra cor ao triunfo, do cada vez mais líder, Liverpool. Dezoito jogos, dezassete vitórias e um empate. Imparáveis!

    A FIGURA

    Fonte: Liverpool FC

    Alexander-Arnold – Seguro a defender, consistente a atacar, eficiente a assistir e eficaz a rematar. Poucos sabem ler o jogo como ele e também poucos sabem cruzar com a precisão com que ele o faz. Cruzou teleguiado para os dois golos de Firmino e fez questão de deixar uma marca no jogo ainda maior ao fazer o quarto golo dos Reds. Enfim, brilhou na lateral direita!

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Leicester City Football Club

    Primeira parte do Leicester – É certo que foi no segundo tempo que sofreu mais golos, mas foi no primeiro que a formação de Rodgers pareceu passar completamente ao lado do jogo, sem um único remate à baliza. A formação da casa revelou ter imensas dificuldades em travar as transições ofensivas do Liverpool, além de não ter conseguido ter a frieza necessária nos processos de construção. Algo que se estenderia ao segundo tempo, apesar dos sinais de melhoria apresentados.

    ANÁLISE TÁTICA – LEICESTER CITY FC

    O Leicester atuou no seu já habitual 4-1-4-1, com Brendan Rodgers a alterar apenas uma peça face à última jornada, diante do City: Praet entrou para a vaga deixada por Pérez, tendo deslocado Maddison para o lado esquerdo, numa tentativa de dar mais capacidade de construção ao meio campo. Não se pode dizer que tenha resultado. No primeiro tempo, os Foxes não criaram oportunidades. Já no segundo foi a eficácia a fazer diferença e já não havia substituição possível que pudesse alterar o rumo dos acontecimentos.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Schmeichel (5)

    Chilwell (5)

    Soyuncu (4)

    Evans (4)

    Ricardo Pereira (6)

    Ndidi (5)

    Maddison (5)

    Tielemans (6)

    Praet (5)

    Barnes (5)

    Vardy (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Albrighton (5)

    Perez (5)

    Choudhury (5)

    ANÁLISE TÁTICA – LIVERPOOL FC

    Depois da conquista do Mundial de Clubes diante do Flamengo, também Klopp decidiu alterar apenas uma peça no seu 4-3-3 (Wijnaldum atuou no lugar de Oxlade-Chamberlain), com o clássico trio Mané-Firmino-Salah na frente de ataque a dar grandes dores de cabeça à defensiva contrária. Quando o coletivo funciona, as dinâmicas de jogo são sempre mais apetecíveis. E o Liverpool não fugiu à regra. Teve, na segunda parte, a eficácia que não teve na primeira.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson (7)

    Robertson (7)

    Virgil van Dijk (6)

    Gómez (7)

    Alexander-Arnold (9)

    Wijnaldum (7)

    Henderson (7)

    Keita (6)

    Mané (7)

    Salah (7)

    Firmino (8)

    SUBS UTILIZADOS

    Origi (6)

    Milner (7)

    Lallana (5) 

    Foto de Capa: Premier League

    Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

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    Miguel Simões
    Miguel Simõeshttp://www.bolanarede.pt
    Já com uma licenciatura em Comunicação Social na bagagem, o Miguel é aluno do mestrado em Jornalismo e Comunicação, na Universidade de Coimbra. Apaixonado por futebol desde tenra idade, procura conciliar o melhor dos dois mundos: a escrita e o desporto.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.