Com um score de 10 vitórias, 3 empates e 5 derrotas em 18 partidas disputadas, os Red Devils encontram-se na 6.ª posição da Premier League, em 3.º no Grupo A da Liga Europa e nos quartos-de-final da Taça da Liga, tendo já conquistado a Community Shield, batendo por duas bolas a uma o campeão-surpresa, o Leicester.
A época ainda vai curta, mas a verdade é que deste United, colosso mundial, um dos clubes mais activos no mercado de transferências e que se reforçou com um dos mais mediáticos treinadores de sempre, se esperava muito mais do que aquilo que tem vindo a ser apresentado. Como adepto do futebol, e, especialmente, como orgulhoso português, espero muito mais deste United, cujo sucesso e conquistas convergem necessariamente com as de um dos nossos maiores embaixadores, José Mourinho.
Todavia, nada disso será possível sem que o United ganhe consistência defensiva, ofensiva, mas sobretudo exibicional. Sem que exibições como aquela frente ao Leicester em Old Trafford ou contra o Swansea no País de Gales passem de pontuais a constantes, e relativizem performances como as que vimos frente ao Burnley, ao Stoke ou ao Chelsea.
A Premier League, ao longo dos anos, habituou-nos a sucessivas surpresas, e pese embora a inconstância que o United tem vindo a demonstrar, está mais do que a tempo de estabilizar e arrancar para a conquista do tão ansiado 21.º título de campeão, restabelecendo assim o clube à sua (não assim tão) antiga glória.