Tottenham Hotspur FC 0-1 Liverpool FC: Invencibilidade sobrevive a “teste de fogo”

    A CRÓNICA: PRIMEIRA PARTE TRANQUILA, SEGUNDA EM ALERTA

    Com a ambição de quebrar a série invicta do Liverpool na Premier League, o Tottenham recebeu a turma de Jurgen Klopp pela primeira vez no seu novo estádio. Apesar de apresentar uma linha recuada com cinco jogadores, a equipa de José Mourinho passou por muitas dificuldades no primeiro tempo, sobretudo a nível defensivo. Do outro lado, os “Reds” aproveitaram a “oferta” dos “Spurs” e colocaram o índice de posse de bola junto dos 80%, tendo registado ainda três remates à baliza, contra apenas um do Tottenham. A recompensa para os rapazes da “cidade dos Beatles” surgiu a dez minutos do intervalo, através de um remate de Roberto Firmino que não deu hipótese a Paulo Gazzaniga. Na segunda parte a história foi algo diferente, dado que os londrinos tentaram trazer para si algum do domínio do jogo e conseguiram mesmo equilibrar o jogo até final. Os “Spurs” chegaram a estar muito perto do empate, quando Lo Celso falhou uma ocasião onde apenas era preciso “encostar”, mas a melhor exibição global do Liverpool, sobretudo na primeira metade, valeu-lhes a vitória. Os “Reds” ficam agora com uma vantagem de 16 pontos, que certamente será mais do que suficiente para, 30 anos depois, voltarem a vencer o campeonato inglês.

    A FIGURA

    Fonte: Premier League

    Roberto Firmino – Um golo coroou mais uma exibição de qualidade do número 9 dos “Reds”. Interventivo e a mostrar-se constantemente ao jogo, criando linhas de passe para os colegas, o brasileiro mostrou mais uma vez que um ponta de lança de classe mundial tem de saber fazer muito mais do que apenas marcar golos. Ainda assim, este último fator é muito importante, e também aí Firmino cumpriu.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Tottenham Hotspur FC

    Dele Alli – Um “dia não” do médio ofensivo inglês refletiu-se em toda a equipa. Sem a sua criatividade, técnica e até mesmo a capacidade de finalização, os “Spurs” sentiram-se perdidos e desapoiados no processo ofensivo, mais ainda pela ausência do seu “goleador-mor”, Harry Kane.

    ANÁLISE TÁTICA – TOTTENHAM HOTSPUR FC

    Mourinho já havia avisado que, dada a ausência de Harry Kane, o planeamento tático iria mudar, e assim foi. Um 5-3-2 a defender transformava-se em 3-5-2 a atacar, mas foram raros os momentos de expressão ofensiva por parte dos “Spurs”. Os laterais Aurier e Rose estiveram quase sempre junto dos três centrais, o que, juntamente com a partida pouco interventiva dos habitualmente influentes Son e Alli, anulou as hipóteses do Tottenham de chegar ao golo.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Paulo Gazzaniga (7)

    Serge Aurier (6)

    Davinson Sánchez (6)

    Toby Alderweireld (6)

    Japhet Tanganga (7)

    Danny Rose (5)

    Harry Winks (6)

    Christian Eriksen (6)

    Dele Alli (5)

    Lucas Moura (6)

    Son Heung-Min (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Giovani Lo Celso (6)

    Erik Lamela (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – LIVERPOOL FC

    Constantemente em “modo de ataque”, os “Reds” pareciam apenas ter dois jogadores mais recuados (os centrais Gomez e Van Dijk), para além de Alisson. Ainda assim, no “papel” aparecia disposto o habitual 4-3-3, mas a verdade é que ambos os laterais se projetaram de forma constante pelo corredor, o que permitia a Mané e Salah ocupar zonas mais interiores e criarem mais perigo à linha recuada do Tottenham. No entanto, um par de boas intervenções de Gazzaniga evitou um resultado mais dilatado.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson Becker (7)

    Trent Alexander-Arnold (7)

    Virgil Van Dijk (6)

    Joe Gomez (6)

    Andrew Robertson (6)

    Jordan Henderson (6)

    Georginio Wijnaldum (6)

    Alex Oxlade-Chamberlain (6)

    Mohamed Salah (7)

    Sadio Mané (7)

    Roberto Firmino (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Adam Lallana (6)

    Divock Origi (6)

    Xherdan Shaqiri (-)

    Foto de Capa: Liverpool FC

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    Alexandre Candeias
    Alexandre Candeiashttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado por futebol desde sempre, tem o hábito de escrever sobre o desporto rei desde os tempos da escola primária, onde o tema das composições de Português nunca fugia da bola.