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Como diz a música de Roberto Carlos: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!”. Pois é sobre o campo das emoções que nos vamos debruçar agora.

Estávamos a entrar no novo ano, século e milénio, quando uma ameaça do bug do milénio pairava no ar. Mas os computadores puderam continuar descansados, no que ao propagar do suposto vírus dizia respeito. As máquinas apenas tiveram de se preocupar com o passar (rápido) dos anos, que as fazia ficar cada vez mais obsoletas. Entretanto, a FIFA decidia que queria organizar o primeiro Campeonato do Mundo de Clubes, ao invés da já tradicional Copa Intercontinental. A competição ficou agendada para Janeiro de 2000. Seria uma mega jogatana: oito equipas, de todos os continentes, enfrentar-se-iam, pela primeira vez, num campeonato a realizar no Brasil – no Rio e São Paulo. Os felizes contemplados foram: Manchester United (campeão europeu de 1999); Raja Casablanca (campeão africano de 1999); Necaxa, do México (campeão da América do Norte, de 1999) e ainda o South Melbourne (campeão da Oceânia no mesmo ano). Mas até agora só temos aqui quatro equipas… faltam  mais quatro. O que será que se decidiu?

Então, foi tudo uma trapalhada. O Vasco da Gama, vencedor da Libertadores em 1998, foi convidado. O Real Madrid também. Tal aconteceu, igualmente, com os sauditas do Al Nasr, que haviam vencido a Supertaça Asiática em 1998. E a CBF tomou a decisão de convidar o Corinthians, que fora campeão brasileiro em 1998 e 1999. Na realidade, os grandes rivais dos alvinegros, o Palmeiras, é que deveriam ter jogado a contenda. Com a promessa de que o Verdão participaria no Mundial seguinte, em 2001, o time de Scolari concordou em deixar o lugar aos Gaviões.

E agora vem a parte das grandes lembranças. O Corinthians e o Real , que acabaram por vencer os restantes rivais, empataram entre si a duas bolas. Mas a diferença de golos beneficiou os paulistas, que seguiram rumo á final, felizes da vida. No outro grupo, o Vasco da Gama passeou, de onde se recorda um 3-1 ao United em pleno Maracanã, e no final Sir Alex Ferguson a dizer: “Não estamos habituados a jogar ao sábado…”. No comments. A final ficaria marcada para o mesmo estádio.

O Vasco da Gama tinha uma equipa monstruosa: Edmundo, Juninho Paulista e Romário. Mas o Timão não ficava atrás: Viola e Marcelinho Carioca e ainda com Dida na baliza (do outro lado estava Hélton), comandavam as hostes. Depois de um jogo tenso, os mais de 70 mil presentes no recinto assistiram às grandes penalidades, onde os paulistas foram mais felizes; venceram por 4-3.

Hoje em dia, o Corinthians proclama-se bi-campeão do mundo (a juntar ao título de 2012). Os vascaínos dizem que os paulistas nem deveriam ter sido convidados… A FIFA nunca chegou a declarar-se sobre se esta foi uma competições embrionária, um simples protótipo ou algo que correu mal; pois nunca mais este modelo foi copiado. Enfim, o que é facto é que a competição foi jogada e proporcionou altos momentos de espetáculo.

Fonte: Netvasco.com.br

Daniel Melo
Daniel Melohttp://www.bolanarede.pt
O Daniel Melo é por vezes leitor, por vezes crítico. Armado em intelectual cinéfilo com laivos artísticos. Jornalista quando quer. O desporto é mais uma das muitas escapatórias para o submundo. A sua lápide terá escrita a seguinte frase: "Aqui jaz um rapaz que tinha jeito para tudo, mas que nunca fez nada".                                                                                                                                                 O Daniel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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